O italiano Cesare Battisti, em liberdade, passou o dia em São Paulo. Esteve com Luiz Eduardo Greenhalgh, seu advogado.
O Supremo Tribunal Federal referendou a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em negar a extradição do ex-ativista italiano. Por 6 votos, contra 3, o STF determinou a soltura. Battisti deixou o presídio da Papuda, em Brasília, onde esteve preso desde 2007.
O italiano integrou o PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), grupo terrorista de extrema esquerda que atuava na Itália na década de 70. Foi condenado à prisão perpétua por participar de quatro assassinatos.
Battisti sempre negou a autoria dos crimes. Alega sofrer perseguição política. Argumento que convenceu o ministro da Justiça, na época, Tarso Genro, concedendo-lhe, no final de 2008, a condição de refugiado político. Ato que foi considerado ilegal pelo STF e autorizou, em 2009, a extradição, mas em face da natureza política, deixou a última palavra para o presidente da República.
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