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Itapira, 05 de Maio de 2024
Notícia
21/02/2015 | Com ele aprendi a respeitar o adversário

Carlos Roberto Coradi, 59, é lembrado por muitos pela sua passagem como goleiro em diversos clubes amadores da cidade e pelo Itapira Atlético Clube. De família recheada de espor­tistas, a começar pelo pai José Coradi, que dirigiu a Esportiva campeã da 3ª divisão paulista de 69, ganhou o apelido de Leão pela semelhança com o ex-goleiro do Palmeiras e da Seleção Brasileira, ape­lido que carrega até hoje, mais de 40 anos depois.

Em sua passagem como aluno do IEEESO (Instituto de Educação Estadual El­vira Santos Oliveira) teve no professor de Educação Física, José de Oliveira Barretto Sobrinho, uma espécie de espelho para aprender muitos conceitos que guarda até hoje. “Eu convivi com o professor Barretto por cinco anos, que foram o bastante para aprender a competir, res­peitar meu adversário, entender as regras, hones­tidade, caráter, liderança e também compreender o significado da palavra não”, frisa. “No ESO foram momentos mágicos, só quem conviveu lá sabe como foi bom, sempre que vou votar nas eleições tenho que dar umas voltas pelo colégio relembrando estes momentos e matar a saudade”.

Coradi integrou a se­leção de futebol da es­cola em 1970, quando o time comandado pelo técnico Clóvis Avancini, o Ná, chegou à fase final do campeonato colegial do estado. Mas, por ter deixado a cidade para in­tegrar os times de base do Guarani, de Campinas, não fez parte de equipes em outras modalidades. “Não fiz porque logo em seguida fui para o Guarani, mas quem teve a honra de jogar naquela equipe não esquecerá jamais, pois além de um grande time, éramos todos amigos, e não podemos esquecer do nosso grande treinador, o Clóvis Avancini, o Ná”, recorda.

O time da escola, que marcou época, tinha Co­radi; Rudyard Trani, Dito Mário, Tato Monezzi e Sávio Pegorari; Luis Paulo, Ike e Tonini; Zé Pereira (ou Tonelada), Plininho e Emilinho Ruzzi.

ENSINAMENTOS

Coradi já se tornou um professor de Educação Física aposentado, mas, como muitos de sua ge­ração, seguiu a carreira por influência do grande mestre. “Não só eu como também varios colegas que pelo ESO passaram”, explica. “Trabalhei com preparador físico no Gua­rani, Inter de Limeira e na seleção paulista de ju­niores por 10 anos e na Educação Física no Colégio Rio Branco, de Campinas, por 37 anos”.

Hoje,atua na formação de equipes infantis que excursionam para a Eu­ropa nas férias. “Minha atividade hoje é a forma­ção de equipes de futebol que vão para a Europa nas férias de julho disputar o Gothia Cup na Suécia, que é uma espécie de Copa do Mundo de jovens, parti­cipam 80 países”, explica. “E também em eventos esportivos e culturais nos Estados Unidos nas férias de janeiro e feriados”.

 

 

A lendária seleção do ESO: em pé - Barretto, Dito Mário, Tatu, Sávio, Tato Monezzi, Coradi, Luis Paulo, Betinho e Ná Avancini; 
agachados - Rudyard, Tonelada, Ike, Plininho, Tonini, Juca, Zé Pereira e Emilinho. (Foto - Acervo Humberto Butti)

Fonte: Da Redação do PCI

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