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Itapira, 03 de Maio de 2024
Notícia
04/12/2013 | Despreparo da minoria.

Intolerância ou despreparo da minoria.

A sessão da câmara municipal desta terça-feira mostrou que o vereador Rafael se preparou para tentar ser oposição ao governo Paganini, mas não se preparou para ser minoria. Nesta sessão, talvez, o vereador começou a entender que existe uma diferença brutal entre integrar a bancada da maioria e da minoria. Antes, mesmo nos erros e exageros, era tolerado e até aplaudido. Agora, mesmo que suas proposituras estejam corretas, certamente serão rejeitadas, sem dó, nem piedade.

Não é de se entranhar que estejam com ele, alguns apoiadores. Afinal, ele acabou entoando a voz da oposição. Até bem pouco tempo, era a voz da situação na câmara. Mas foi defenestrado por não saber ocupar o cargo com as obrigações respectivas. Há quem diga que ele brigou por interesses particulares para continuar líder, se achava com o rei na barriga.

Erra o vereador ao tentar apresentar propostas que sabidamente não serão aprovadas, no intuito de colocar os vereadores situacionistas contra o povo. Vereadores que representam a maioria da população, cerca de oitenta por cento, segundo a regra da proporcionalidade.

É infantil, eu diria, tentar dizer que os vereadores governistas estão errados em apoiar o prefeito. No jogo político, sabe-se que se a administração vai bem, todos vão bem e serão agraciados com votos na eleição seguinte. Sabe-se, também, que se a administração vai mal, a chance de retorno diminui. Logo, os governistas não tem escolha: devem apoiar o prefeito, incondicionalmente, quando o projeto chega à câmara. Existe novidade, nisso? Aliás, quando a população elege a maioria dos vereadores do prefeito eleito, ela espera que eles não atrapalhem.

É evidente, no entanto, que o trabalho da oposição pode e deve ser realizado, jamais esmorecido. Mas não deve esquecer que é minoria, quando é minoria. Deve pautar seus atos com criatividade, sem picuinhas e falatórios desnecessários. Os eleitores sabem que as dificuldades devem ser enfrentadas com inteligência e, sobretudo, buscando o interesse coletivo, jamais o pessoal. O povo não é bobo.

 

Agito. A sessão da Câmara desta terça-feira esteve bem agitada, diferentemente do que tem ocorrido nos últimos dias. Logo antes do início dos trabalhos, um grupo de mais de 50 professoras das creches municipais estavam reunidas no lado de fora da casa para organizar um movimento de reivindicação contra um dos projetos de lei que compunha a pauta. 

Combinado. A referida matéria trata da alteração da distribuição da carga horária das docentes, mas a revolta maior da classe dizia respeito ao que tinha sido "combinado" com os vereadores, de que o referido projeto não viesse para discussão enquanto não houvesse um consenso entre as servidoras e a secretária de Educação Flávia Rossi. 

Cadê? Aliás, a postura de Rossi foi muito criticada durante a manifestação das professoras. Muitas delas reclamavam da constante falta de disponibilidade da responsável pela pasta em atender às solicitações dos funcionários.

Chamou. Enquanto as manifestantes estavam do lado de fora da casa discutindo o assunto, o vereador e líder do governo Dr. Maurício solicitou que o referido projeto relacionado às professoras, juntamente com outro sobre Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), viessem à Ordem do Dia somente na próxima sessão.

Greve! A atitude gerou descontentamento total da classe e culminou numa ação que deve prejudicar a ação como um todo. Durante a assembleia realizada ad lado de fora da Câmara, juntamente com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Cristina Gomes, as professoras deliberaram que entrarão em greve nesta quinta e sexta-feira. Se a promessa for mantida e receber a adesão da maioria, as mães que deixam os filhos nas creches terão sérios problemas nos próximos dias.

Sessão extraordinária. Percebendo a necessidade de discussão de alguns projetos, o presidente da Casa, Carlos Alberto Sartori, convocou todos os nobres edis para uma sessão extraordinária a realizar-se na próxima sexta-feira, às 8 h 30 min.

Taxas. Um dos assuntos a ser discutido na próxima sessão será a aprovação de um projeto de Custeios de Iluminação Pública. Dependendo do que for aprovado, a população terá que desembolsar uma taxa para manutenção da iluminação das ruas, que antes ficava a cargo da CPFL.

Aumento de IPTU. Outro assunto a ser debatido na sexta-feira é em relação às alterações na taxa de IPTU para 2014. Alguns imóveis podem receber redução, enquanto outros poderão ter aumento.

Aquela que não deve ser nomeada. Dois projetos que autorizam a Prefeitura a celebrar convênio com a Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, com a interveniência da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp – foram aprovados na sessão. Porém o curioso foi notar que durante a leitura, os vereadores não leram a sigla ‘SABESP’, sendo que apenas na última votação que o presidente da casa mencionou a tão temida e famosa empresa pelo nome mais conhecido dos itapirenses. Talvez seja porque as lembranças não sejam muito agradáveis.

Renúncia em dobro. Os vereadores César da Farmácia (PT) e Rafael Lopes (PROS) sentiram-se ofendidos e desrespeitados durante a sessão quando o líder do governo Maurício Cassimiro de Lima (PSDB) solicitou a dispensa da análise das comissões para mais de uma proposta. Devido a isso, os dois vereadores da base oposicionista renunciaram suas ocupações nas comissões de Justiça e Redação.

Ação inócua. A renúncia nem sempre produz os efeitos necessários. Para quem entende do riscado, os dois deveriam ter esperneado o quanto fosse possível, mas jamais deveriam abrir mão das comissões. É bom lembrar, que no mandato de Manoel Marques como presidente da casa, uma manobra foi montada para não ter nenhum oposicionista nas comissões.  Agora eles entregam esse presente para o governo. Pode dar alguns mexericos, mas ninguém vai se lembrar disso dentro de algum tempo. Continuar nas comissões poderia render noticias continuadas.

Mais uma creche. A aprovação de um projeto que prevê a disponibilização de uma área pública para a construção de uma creche no bairro Parque Felicidade II agradou. Serão mais vagas a vir por ai.

Educação Tecnológica. Outro projeto aprovado que chamou a atenção foi em relação a doação de imóvel para a instalação de uma Fatec – Faculdade de Tecnologia – em Itapira. É o que faltava para suprir a falta de mão de obra em alguns seguimentos. Mais uma promessa de Paganini a caminho.

Rejeição em massa. Ao todo foram cinco matérias de autoria da base oposicionista que foram rejeitadas pelo plenário. Algumas pessoas que acompanhavam a sessão ficaram tão revoltadas que acabaram até mesmo por perder a compostura e ofender alguns vereadores da situação.

Se deu bem! Quem se livrou de toda a celeuma que foi a sessão desta terça-feira foi o vereador Marquinhos. Ele solicitou licença para acompanhar a entrega de título de cidadão mogimiriano ao Bispo Dom Pedro Carlos Cipolini e deixou seu lugar para ser ocupado por seu suplente, o Deivão Ribeiro, que deve ter ficado assustado com o movimento.

Marca. As secretárias Flavia Rossi e Eliane Sobreiro depois de elaborar o Programa de Atendimento em Tempo Integral que atenderá 260 crianças de 4 e 5 anos complementando o período integral querem encontrar um nome menos burocrático para identificar popularmente o referido programa. Pretendem, inclusive, buscar sugestões junto às crianças, famílias e monitoras. “Queremos uma marca palatável, de fácil memorização, como tantos programas da esfera federal e estadual.”, destacou Eliane.

Agora vai. A ação do empresário Ogari Pacheco na Santa Casa está indo de “vento em popa”. O trabalho vem sendo conduzido no mais profundo sigilo. O empresário sabe que a tarefa vai requerer além de muita competência, muita habilidade. As mudanças não tardarão a acontecer. Notícia alvissareira, a recuperação da casa centenária é fundamental para a saúde itapirense.

Textos diferentes. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a afirmar, nesta terça-feira, na reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado que o documento em inglês que foi anexado às investigações da Polícia Federal sobre o caso Siemens não foi traduzido para o português. "Na verdade são documentos diferentes, dirigidos a pessoas diferentes, com anexos diferentes, com textos diferentes", disse o ministro. O PSDB acusa o PT de ter forjado a tradução para o português, acrescentando informações inexistentes na carta em inglês, ligando o PSDB ao cartel que teria existido para fraudar as licitações do metrô.

Só dá Dilma na Globo.  Os tucanos resolveram monitorar o grau de exposição dos presidenciáveis na TV Globo. Nos três telejornais “Bom Dia Brasil”, o “Jornal Nacional” e o “Jornal da Globo”, enquanto Dilma Rousseff, nos últimos dois meses, apareceu 64 minutos, Aécio Neves não passou de 90 segundos. Eduardo Campos, pré-candidato do PSB, ocupou 8 minutos e 40 segundos.

A renúncia. José Genoino (PT-SP) que renunciou ao mandato de deputado federal para escapar de uma possível cassação. Genoino sempre figurou entre os mais ativos do Congresso. Foi deputado constituinte e liderou o PT no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992. Genoino foi eleito pela primeira vez quatro anos depois da anistia, em 1983. Permaneceu na Casa por 20 anos ininterruptos, ao eleger-se em cinco pleitos consecutivos, sempre por São Paulo.

Férias longas. Genoino, nos anos 60, participou da Guerrilha do Araguaia, movimento de luta armada contra o governo militar. Por sua resistência e atuação contra a ditadura ficou preso entre 1972 e 1977. Antes do PT, foi filiado ao PCdoB. Condenado pelo mensalão, Genoino estará fora das campanhas nos próximos oito anos, por conta da Lei da Ficha Limpa.

Bagatela. A renúncia de Genoino não atrapalhará a tramitação do pedido de aposentadoria. Jacinto Lamas, um dos condenados no Mensalão, já conseguiu a dele, se aposentou como Analista Legislativo com a bagatela de R$ 24,1 mil, por enquanto vai gozar atrás das grades.

Pensão. Foi revelado na noite desta terça-feira que o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa paulista, paga uma pensão vitalícia – uma aposentadoria – para os executores de juízes e policiais, mesmo atrás das grades.

São Paulo no pau. Enquanto Dilma nada de braçada no restante do país, nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro o mar não está pra peixe. Segundo o Datafolha do final da semana passada se a disputa fosse neste domingo, Dilma Rousseff empataria com Joaquim Barbosa, em São Paulo, caso os dois estivem disputando o segundo turno. Dilma ficaria com 41% e Joaquim com 40%. No Rio, Dilma bateria Barbosa em 48% contra 34%. Nacionalmente, no entanto, Dilma cravaria 54% a 30%.

Piorou. A entidade Transparência Internacional que avalia, em bom português, o nível de corrupção entre 177 países rebaixou o Brasil em três posições. Fomos para 72.ª colocação no ranking que mede as economias mais limpas do mundo. Essa percepção é realizada a partir de oito pesquisas com empresários, investidores e especialistas.

Eleição. O TJ São Paulo elege nesta quarta-feira, 4, os novos ocupantes da mesa diretora para o biênio 2014/2015. Os 356 desembargadores do Estado votarão por meio de urnas eletrônicas. João Carlos Saletti, José Renato Nalini, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti e Vanderci Álvares são os candidatos à presidência. O atual presidente, Ivan Sartori, desistiu da disputa depois que o CNJ derrubou a possibilidade de reeleição.

Fonte: Da Redação do PCI

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