O PSDC passou o domingo reunido com Alberto Mendes, com a executiva e com Manoel Marques. Ao final das reuniões foi tomada a decisão de migrar para o lado de Manoel Marques. Nesta manhã, Manoel Marques reuniu os presidentes dos partidos aliados. Nessa reunião, apenas um presidente esboçou  descontentamento com a união, mais particularmente, em relação a Dorado, mas acabou seguindo a vontade da maioria. Sacramentando, então, a entrada do PSDC no grupo. Autorizado, Manoel Marques entraria em contato com a direção dos democratas cristãos, para os procedimentos legais.

Dorado ao dar os primeiros passos para sacramentar o novo casamento, recebeu a orientação de que nada mais poderia fazer em face do término do prazo legal para a realização das convenções. Caso o PSDC insistisse nessa aventura jurídica, correria o risco de ficar fora da campanha eleitoral. Diante desse fato, o PSDC recuou, voltou a conversar com PT e PDT aceitando o acordo firmado antes da convenção.

José Luiz Ferreira em contato com Alberto Mendes manifestou a intenção de permanecer na coligação fechada na convenção de sábado. Mendes não retaliou, mas exigiu o cumprimento do acordo que dava ao PSDC quatro vagas para candidatos a vereador. Foi mantida, então, a coligação PDT/PT/PSDC.

Alberto Mendes disse que tudo fez para manter o grupo unido, "felizmente parece que tudo vai acabar bem!" 

Para entender o caso:

O PSDC estava com Alberto desde o lançamento da pré-candidatura. A chapa de vereadores estava formada, mas nunca foi descartado o espaço para outros partidos, principalmente ao PT. Mas o Partido dos Trabalhadores, em Encontro Municipal, decidiu seguir com Manoel Marques, liberando, dessa maneira, Alberto Mendes para finalizar os entendimentos, inclusive, com a indicação definitiva do vice Toninho Orcini.

Na semana passada, o Diretório Estadual do PT, diante dos levantamentos realizados no processo eleitoral itapirense decidiu intervir no Diretório Local, destituir a executiva e nomear uma nova comissão provisória, tendo à frente a vereadora Sonia Santos. A comissão de recursos do PT determinou, também, que a sigla seguisse ao lado de Alberto Mendes, desfazendo todos os acordos mantidos com Manoel Marques. No fechamento do acordo com o PDT, ficou acertado que o PT teria cinco vagas, o PDT outras cinco e o PSDC, quatro, totalizando as quatorze vagas, sendo que as outras seis são reservadas exclusivamente às mulheres, que apenas o PDT tinha para completar.

Inesperadamente, após a convenção de sábado, alguns integrantes do PSDC armaram um alvoroço contra a redução para quatro vagas, não aceitando que o PT, recém chegado, tivesse mais que os antigos companheiros. Foi o estopim para que várias reuniões fossem realizadas no domingo em busca de uma solução.