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Itapira, 19 de Abril de 2024
Notícia
17/06/2012 | DROPES: 151º capítulo

Bombou. O deputado Barros Munhoz demorou ter uma Conversa de Gente Grande na TVPCI, mas valeu a pena. O programa deu pico de audiência e apesar da ampliação de banda planejada, o congestionamento impediu que todos os interessados pudessem acompanhar pela internet. Ainda bem que a Rádio Clube transmitia simultaneamente.

Só uma. A única pergunta que o deputado Barros Munhoz enrolou e não respondeu foi sobre os fatos pitorescos que poderiam ter ocorrido na Assembleia com conhecimento dele. É óbvio que esses nfatos ocorrem e ele como presidente tomou conhecimento, mas para não ferir o decoro... 

No resto... Munhoz falou da doença que quase o levou a óbito, dos filhos, das derrotas de 2004 e 2008, dos processos que correm na justiça contra ele, do sufoco que passou por seis meses por conta da indicação para o Tribunal de Contas onde as chances dele se queimar com o governador ou com a maioria dos deputados eram fortíssimas, entre outras. Mostrou versatilidade, com respostas rápidas e curtas dando dinamismo ao programa. Para quem não assistiu, o programa está em arquivo.
 
E a calça caiu... Até sobre as calças arriadas, por culpa da barriga e do cinto descuidado, para surpresa do entrevistador, Munhoz não só confirmou o acontecido, como citou outro caso onde a situação poderia ter sido mais constrangedora ainda. Munhoz mostrou habilidade e bom humor para tratar de assuntos delicados. Inteligentemente descobriu que o antídoto para esses acontecimentos é assumi-los. 
 
A quem possa interessar. Outro momento descontraído do deputado Barros Munhoz durante o programa foi quando ao falar das dificuldades enfrentadas e superação de conflitos, os 36 anos de vida pública acabaram transformando-o em um grande conciliador. Quase todos os problemas de relacionamento políticos não resolvidos acabam parando no gabinete dele. “Daqui a pouco vou começar resolver até briga de casal!”, arrancando risos. 
 
Mais um mandato. Barros Munhoz acabou admitindo sondagens para disputar uma cadeira para o senado, pelo PSDB, mas deixou claro que essa candidatura não vai acontecer. Disse não ter saúde para enfrentar, todas as semanas, a ponte aérea São Paulo-Brasília. Deverá concorrer, mais uma vez, a deputado estadual. Depois, quer curtir os netos.
 
Deu Mané. Os adversários podem contestar os estratagemas, mas não podem negar a ardileza política de Manoel Marques. Quando tudo parecia perdido nos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, num só golpe, garantiu a coligação com o PT.
 
Doze votos. O encontro municipal realizado neste sábado, 16, dos cinquenta e sete nomes da lista de filiados considerados pelo Diretório Municipal, dezenove compareceram de acordo com o trabalho dos petistas-manesistas. Doze votaram favoráveis à coligação com o PV. Sete queiram o PDT. A maioria garantirá tentará garantir o partido coeso com Manoel.
 
Dúvida interessante 1. Alguns petistas que manifestavam apoio à aproximação com o PDT e que poderiam garantir a maioria, estranhamente, não apareceram para votar. Tem gente querendo saber o que foi que aconteceu como eles. 
 
Dúvida interessante 2. Um petista que costuma acompanhar as atividades do partido e a política de longe, por conta da sua vida profissional, lançou o seguinte questionamento: “o PT de Itapira chegou a ter mais de 300 filiados, hoje, não passa de sessenta, justamente num período em que o partido tem a maior preferência nacional popular, a presidência do país e a vice-prefeitura de Itapira. Onde será que erramos?”   
 
O preço foi alto. A tacada de mestre que mudou o rumo dos petistas aconteceu em uma reunião secreta, na tarde de sexta-feira, onde foram colocadas à disposição do PT, dez cargos de secretarias e diretorias, incluindo a de vice-prefeito. 
 
Matou a pau. Mas o ponto alto dessa negociação foi a proposta de que Manoel permaneceria como prefeito, caso eleito, por dois anos, para depois renunciar e se lançar candidato a deputado, preferencialmente, em campo contrário a Barros Munhoz para que um não atrapalhe o outro. Assim, o vice do PT ocuparia o gabinete até o final do mandato.
 
Não estava nos planos. Esse não foi o desejo planejado por Manoel Marques. Ele queria o PT, lutou o quanto pode, mas queria um pouco menor. Gostaria de outro nome para vice. Do PT só lhe interessava Letícia. Não será fácil fechar essa questão e não está descartada alterações nesse quesito. 
 
Foi de encher os olhos. Segundo o informante desta coluna, alguns petistas ficaram com os olhos brilhando com a proposta, a partir desse momento, quem pensava diferentemente, viu que a parada estava perdida. 
 
Verdade ou mentira? O Dropes tentou entrar em contato com outros petistas para confirmar a história. Apenas um retornou a ligação dizendo desconhecer qualquer negociação nesse sentido, mas admitiu que caso algo nesse sentido ocorresse, ele jamais ficaria sabendo: “eu armaria o maior barraco”. Mas como a história continua, caso seja verdadeira, em pouco tempo teremos a confirmação. O Dropes tentou contato com Manoel Marques, que não retornou.
 
Os vices do PT. Os prováveis candidatos do PT para ocupar a segunda posição da chapa são: Edson Luiz Neto, José Carlos Vieira, Alice Palandi, Marcos Centofante e Marcos Cravini. Há quem diga que desses cinco nomes, apenas Centofante e Alice poderão embarcar. Carlão e Edson, dificilmente. Cravini é dúvida.  
 
O abraço dos afogados. Para alguns analistas ouvidos pelo Dropes, a reedição da dobradinha PV-PT, nessas alturas, é vista como uma tentativa de retardar o afogamento. “É mais gente para bater o pé”, disse um deles. Mas o PT é quem deverá engolir mais água e, quem sabe, até morrer na cidade.
 
Suspiro. A dobradinha só seria interessante para o PT caso o partido pudesse ocupar a cabeceira da chapa. Acredita-se que Manoel centrará forças em Mino Nicolai e nos candidatos dos partidos leais desde a formação do grupo. No caso de derrota, Manoel poderá ficar com o espólio. Já o PT...
 
Alberto em São Paulo. Enquanto o PT realizava o encontro municipal em Itapira, Alberto Mendes participava da oficialização do nome de Paulinho da Força como candidato a prefeito à cidade de São Paulo, pelo PDT, ao lado do médico corintiano Joaquim Grava. “Foi uma grande festa, mais de 1,5 mil pessoas. Serviu para nos animar, ainda, mais”, declarou o pré-candidato pedetista. 
 
Os últimos serão os primeiros. Um aliado pedetista conjecturou que Manoel Marques pediu para a executiva do PT reunir-se primeiramente com Alberto e depois, conhecendo as ofertas, oferecer mais. E assim aconteceu, Alberto na quinta, Manoel na sexta. 
 
Discutimos politicas. Para Alberto a decisão do PT em nada afetará o caminho traçado. “Conduzi o processo dentro dos procedimentos éticos, não pressionei ninguém e não transformei nossas conversas num balcão de negócios. Sei que alguns petistas não estavam satisfeitos e, provavelmente, continuarão insatisfeitos com o rumo que o partido tomou. Cabe-me respeitar a decisão que eles tomaram. Espero que sejam felizes.”
 
Ofereci dignidade. Alberto informou que na reunião que manteve com os membros do PT, além das discussões programáticas, garantiu esforços para que o PT voltasse a ocupar o lugar que merece no cenário político itapirense. “Desculpem-me, mas o PT não pode continuar sendo esta colcha de retalhos que se transformou hoje”, prometeu. 
 
Seria lucro! Já Cristina Gomes, presidente do PDT, ao estilo que lhe é peculiar, disse: “nós estamos nessa, desde o princípio, exatamente do jeito que estamos hoje. Não cooptamos ninguém. Não entoamos o canto da sereia. Caso o PT viesse, seria apenas lucro. Logo, essa decisão não nos trará prejuízos.”
 
Nossa chapa está fechada. Alberto Mendes aproveitou a conversa para esclarecer que ele, em nenhum momento, convidou um comerciante da Rua José Bonifácio para sair candidato a vereador conforme noticiado no último Dropes. 
 
Só a Letícia. Ao ser consultado por esta redação o motivo de não ter oferecido a vaga de vice ao PT, para com isso, tentar a coligação, Alberto esclareceu: “o cargo de vice precisa agregar votos e a única que o PT tem para isso é a Letícia, mas ela não manifestou interesse em disputar essa eleição. Eu não poderia abrir mão do potencial de Toninho Orcini. A dupla pegou e estamos crescendo. Tentei fazer com que eles entendessem isso...”
 
Agenda. O fim de semana foi intenso de atividades e lá estavam os pré-candidatos. 
 
Alberto Mendes: No sábado, durante o dia, esteve na convenção do PDT e à noite participou da inauguração da Igreja Batista no Bairro Istor Luppi e da Festa Junina da APAE. No domingo visitou o Mercadão, a roda matinal do Cachiba e o Penhão. 
 
Manoel Marques: No sábado de manhã esteve com a comitiva de secretários da prefeitura na festa dos trinta anos da Imbil e à noite, com a esposa, na Festa Junina da APAE.
 
Paganini: Participou, com Dado Boretti, das festas da ETEC (sexta), da APAE (sábado) e São Judas (domingo). Dado, ainda, participou da festa do Colégio Atuante (sexta). No sábado de manhã estiveram na festa dos 30 anos da Imbil acompanhado do vice Dado e do Deputado Barros Munhoz. No domingo, almoçaram na Loja Maçônica, a tradicional feijoada.
 
Isolado. Os adversários de Manoel Marques não perderam a oportunidade para informar esta coluna de que o pré-candidato pevista ficou com seu grupo isolado durante a festa da Imbil, assim como durante a Festa Junina da APAE, só com a esposa, não ficaram lá por muito tempo. 
 
Quadro definido. Para quem esperava, o quadro de candidatos à prefeitura não deverá sofrer abalos até o dia 30 de junho: Alberto e Toninho Orcini, Paganini e Dado e, completando o terceiro grupo, Manoel e um nome do PT, cuja definição, não trará nenhuma novidade. O PSOL está quieto, mas poderá arriscar um olho, principalmente por conta do movimento contra o reajuste dos subsídios dos vereadores que deverá iniciar tramitação nesta terça-feira, 19.
 
Mais atenção, não custava nada. O fechamento da Teka continua repercutindo na cidade desfavoravelmente ao prefeito Toninho Bellini. Em tese, o prefeito só pode ser cobrado por não ter agendado logo nas primeiras solicitações de reunião e da ausência na última quinta, pois poderia ter tentado buscar soluções ou alterar a decisão da empresa sobre o fechamento da unidade de Itapira. Ela poderia, quem sabe, escolher outra cidade para o sacrifício, aquela que lhe prestasse menor atenção, por exemplo.
 
Ajudar empresas é comum! Aliás, é comum assistirmos pessoas questionando a ajuda do município a empresas privadas, como se a geração e manutenção de empregos não tivesse importância para o equilíbrio econômico da cidade e para a população em geral. O que diria essas pessoas sobre a decisão do Reino Unido de injetar US$ 155 bilhões para evitar a quebradeira geral. 
 
Podia não resolver. Que se esclareça, entretanto, que o poder de convencimento do prefeito, caso ele tivesse tentado, poderia não surtir efeito, já que a empresa tinha estabelecido há tempos (não é uma decisão que se toma da noite para o dia) uma política de enxugamento e fechamento de unidades para racionalizar custos, amenizar prejuízos e manter-se competitiva no mercado.
 
Canja de Galinha. Na tentativa de repartir responsabilidades, tem gente soltando que o fechamento da Teka não passa de jogo político dos situacionistas, como se a empresa fosse de fundo de quintal. Para quem não sabe, a Teka é uma empresa de capital aberto, presta contas aos investidores e é fiscalizada pela Comissão de Valores Mobiliários. Quer dizer, aventuras políticas não combinam com os interesses dos acionistas de nenhuma S.A.. Seriedade com conhecimento, também, é como canja de galinha, não faz mal a ninguém.
 
Prezados Internautas
 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
 
Nino Marcati, da Redação do PCI. 
 
Fonte: Da Redação do PCI

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