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Itapira, 18 de Maio de 2024
Notícia
31/08/2011 | DROPES: 38º capítulo.

O roubo na Folha e o arroubo de Toninho.

Toninho calou-se como costume. Permitiu que os comentários maledicentes se avolumassem. Não cancelou as férias programadas diante do descalabro administrativo. Porém, fontes palacianas garantem: Toninho Bellini, ao contrário do que se fala pelas ventas, não medirá esforços para apurar tintim por tintim. Doa a quem doer. “Não será do poder executivo a responsabilidade por eventuais dificuldades que as apurações poderão conduzir”, disse um importante governista.  “Mostraremos a todos, que somos transparentes”.

Prova maior não há!

Manoel Marques, apesar de afirmar que instalaria uma ou até duas CPI’s para apurar as denuncias de aumento significativo na Folha de Pagamento e o desvio de dinheiro público, tentou colocar alguns empecilhos, leia-se sugestões, para a instauração do inquérito parlamentar. Mino Nicolai, confiante nos procedimentos do irmão, anunciou, antecipadamente, o apoio inconteste a qualquer iniciativa para investigar irregularidades que coloque em dúvida a lisura do responsável pelo poder público itapirense.        

Requerida a CPI

Sonia Santos, num lance de vivacidade parlamentar, acompanhada por Mino Nicolai e Carlinhos Sartori requereu a instalação da CPI, conforme proposta pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Itapira. Aprovada por unanimidade entrará no rito regimental. Logo depois da aprovação, um internauta mandou um email para a Redação do Dropes perguntando: “vocês não sentiram certo desconforto de Manoel Marques após a aprovação do requerimento da CPI?” De fato, antes do intervalo, era audível a respiração ofegante do presidente, parecia desconforto. Depois do intervalo, o Manoel voltou à tranquilidade habitual.

Será ou não será instalada?

Uns acham que sim. Para os vereadores será um peso político muito grande votar contra a instauração da CPI. Mesmo que um relatório seja apresentado, nos próximos quinze dias, para tentar abafar a iniciativa. Os vereadores que melarem, serão evidenciados. CPI e sindicância podem caminhar paralelamente, sem que um não prejudique o outro, mas se completem. Isso para quem quer ver tudo em pratos limpos.

Outros acham que não. Como o poder executivo tem a maioria dos votos, poderá trabalhar para o sufoco. A quem diga que o esforço maior poderá partir da presidência da casa, que não terá interesse político na investigação. Os próximos capítulos serão interessantes.

Caminho perigoso!

Os governistas andam desenvolvendo um discurso, no mínimo, curioso. Atribuem aos comentários da imprensa a antecipação, sem prova, dos descalabros, como se o caso dos desvios anunciados não tivesse nascido dentro da própria prefeitura. Fato, aliás, que pouca gente da área nega. Cientes de que os fatos esclarecidos, lá na frente, serão suficientes para aplacarem a consciência coletiva, marcada pela dúvida e condenação precoce. Confunde-se dar explicações, com condenação antecipada.

O senhor “X”.

Que é estranho é! Primeiro ninguém diz o nome do funcionário que teria supostamente desviado dinheiro público. Mas propala-se que se trata de um servidor com mais de trinta anos de Prefeitura, que teria sido afastado em férias e que teria procurado o advogado do sindicato para se defender. O último item não revela nada, mas pergunta-se: quantos funcionários se enquadram nos dois primeiros quesitos? Será que tem cabimento ser mantida essa insana preocupação. Pelo que todo mundo fala, fora dos microfones e jornais, trata-se de Francisco Robles. Será que esse cidadão já não teve a sua presunção de inocência violada nessa história? Será que da forma como o caso foi conduzido até agora, não lhe caberá o direito de desenvolver uma ação de reparação moral? Ou pior, será que ele não é um poço de informações que poderá complicar a vida de muita gente?      

Brás não recebeu nenhuma visita desse caso.

Aperfeiçoando a informação divulgada no Dropes anterior, o funcionário suspeito de ter entrado no escritório do advogado Dr. Brás Gerdal de Freitas é correta, mas não foi para contratar os  serviços advocatícios do eminente jurista. A visita era para outro advogado do escritório, ligado ao sindicato.    

Procurou, sim, outro advogado.

Segundo os comentários na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira, dia 30, o funcionário suspeito dos desvios, por ser sócio do Sindicato dos Servidores Municipais, tentou definir os serviços  advocatícios da entidade em sua defesa. Há indícios de que a aceitação da incumbência poderá esbarrar em conflito de interesse futuro. O advogado em questão, também, atua na defensoria dos interesses do Sindicato. (Erroneamente, a nota saiu como se o advogado defendesse, também, a Prefeitura. Não, ele é advogado particular de Toninho Bellini. E patrocina ações do sindicato contra a Prefeitura, quando é o caso. Dropes lamenta o erro).

A assessoria de imprensa de Bellini não errou.   

Diante do questionamento, pelo Dropes, de erro da assessoria de imprensa sobre as congratulações aos 10 anos da Scapex, em consequência do anúncio semelhante veiculado pela Rádio Clube, durante a transmissão do jogo da Esportiva, sábado passado, que falava em 8 anos. Disseram: “nós não erramos e nem poderíamos errar. Somos pagos para noticiar os atos do prefeito.” Apesar do Dropes imaginar e citar que poderia haver comemorações de aniversários diferentes, como salvaguarda, se penitencia por ter aventado a possibilidade de erro apenas por parte da assessoria do prefeito, sem dar a mesma dúvida à Rádio Clube. Houve dois pesos e uma medida.       

Mino Nicolai está muito bravo com a imprensa.

Também pudera, é o cristo dos últimos três meses. Ontem, na sessão, desabafou: “não sei o que estão vendo em mim, eu não saio do noticiário e comentários, tudo sou eu, eu disse isso, eu disse aquilo”... O Mino precisa entender duas coisas: a primeira que ao se colocar como porta-voz do poder executivo, leva junto as mazelas. Segundo, ninguém chuta cachorro morto, diz uma sabedoria popular.

Mino tem razão.

O vereador usou a tribuna da câmara para se debater contra os ataques meramente pessoais sofridos do jornal Tribuna de Itapira. Justamente Beto Trevelim, diretor, que tanto sofreu com esse tipo de instrumento, mais uma vez cai na esparrela corriqueira da cidade. Apesar de Mino ter feito a denuncia, sem citar nomes, mas dando indicações claras do destino, toda a sua argumentação foi de origem política. A resposta deveria vir no mesmo tom. Está na hora de Itapira - e isso começa pela imprensa e políticos - saber o limite daquilo que publica. Questões pessoais só quando elas são intimamente ligadas a um determinado fato político são aceitáveis. A ausência de domínio dessa questão, só empobrece a evolução cidadã.   

Totonho Munhoz será candidato.

Pelo menos é isso que um recém aninhado vem comentando na cidade. Vejam como são as coisas, um cidadão sequer afiliado, diz que recebeu a informação do próprio candidato em suas reuniões sabáticas. E pela entrevista concedida à TV PCI, recentemente, o vice parece estar decidido, também: Paganini. De qualquer maneira, comentários é tudo o que os oposicionistas querem.

A enquete do PCI.

Terminou hoje a enquete do PCI que perguntava em quem o internauta não votaria de jeito nenhum. Venceu, como pequeníssima margem, o candidato indicado por Toninho Bellini. A enquete, apesar de não ser científica, revela que o candidato governista não está tão “sem pai” como se fala. Mostra, também, que dificilmente teremos uma disputa acirrada entre os três prováveis candidatos.

Gente do Alberto questionou.

Para um defensor da candidatura de Alberto Mendes, a enquete mostra que o candidato dele é o que apresenta o menor índice de rejeição. Uma verdade que não pode ser combatida. Mas a baixa rejeição não é, necessariamente, um fator determinante em três candidatos ou mais. Pode ser entre os polarizadores que estiverem disputando as preferências dos indecisos. Logo, o caminho de Alberto é tentar derrubar o oposicionista ou o governista.

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

PCI

Fonte: Da Redação do PCI

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