Por essa, ninguém esperava.

Uma senhora ficou espantada, mas riu. Ao encontrar-se com Munhoz, na inauguração do novo prédio da Cia Militar, disse-lhe: “o senhor não imagina a saudade que eu tenho daquela “rojãozada”. Parecia que a gente tava sempre em festa”. Para depois ouvir uma tranqüila e educada resposta: “era bonito sim, mas agora rojão só quando a Esportiva entra em campo ou ganhar o campeonato”. 

A jornada mal começou...

Tem gente preocupada com a saúde do presidente da ALESP. Em São Paulo, não para nem para respirar. Já recebeu a sugestão de colocar na porta do gabinete uma placa indicando funcionamento “24 HORAS”. Achou exagero. Vem para Itapira, se instala no escritório para receber os pedidos da comunidade e a romaria de pré-candidatos nas sextas, sábados e domingos. A máquina, dizem os preocupados, não é mais a mesma!  

Elixir da Juventude!

Para o deputado, São Paulo pode até ser cansativo e estressante, em alguns momentos. Quando a coisa aperta, só passa pela cabeça dele a hora de sair de lá e correr para Itapira para receber as pessoas, um mundo de filiações e o apoio de nomes expressivos na cidade. Mesmo sem parar quieto, o escritório funciona para ele, segundo a turma de apoio, como um elixir da juventude. Em pouco tempo, está pronto para voltar à Assembléia, revigorado, sem conseguir disfarçar, nem tirar o sorriso de alegria do rosto com tudo o que está acontecendo com ele, de novo.

Do outro lado...

O esforço em recolher as informações sobre o inchaço da folha de pagamento poderá esbarrar noutro detalhe complicado. Algumas revisões salariais estão em andamento tentando impedir alguns colaboradores dispostos a pular para outro barco. Além disso, mais comprometimentos financeiros estão a caminho em função da campanha de filiação. Tem pessoas valendo o dobro, até o triplo. Desse jeito, haja CPI.

Falando nisso:

O Secretário Municipal da Fazenda esclareceu ao jornal “Tribuna de Itapira” os motivos da ampliação da carga salarial que motivou o pedido da CPI do Desvio. Justificou a diferença com a absorção de 227 ex-servidores aposentados, cujo procedimento deveria ter sido em 2008, as horas extras acertadas com a categoria e o pagamento das exonerações. 

Pois muito bem, é fato que Helio Citrângulo não apresentou até agora nenhum indício que pudesse desmerecer créditos. Mas ele fala que conversou com o Sindicato sobre esse assunto. A presidenta nega. Para não ficar palavra contra palavra, basta levantarmos o noticiário na imprensa, sobre o caso, na época. Com toda certeza, o secretário deve ter tornado pública essa informação.

A CPI do Desvio.

O novo Secretário de Administração substituiu a interinidade, quase permanente, de Benedito Robles. A CPI parece ter antecipado o retorno de Robles para amanhã. As más línguas estão dizendo sobre uma tentativa desesperada em apresentar um relatório explicativo que possa barrar a CPI. Cristina Gomes está prevenida para qualquer rodeio. Tem anunciado que quer ver os holeriths, os lançamentos titulados de alguns servidores ou todos se preciso for. Ela já tem uma lista preferencial, além doutros mecanismos guardados na manga.  

Dois coelhos com uma cajadada só!

Espera-se ter a possibilidade de serem resolvidos - a toque de caixa - os dois casos. O aumento da folha e o desvio de dinheiro público atribuída, por enquanto, apenas ao ex-secretário de administração interino. Mas naquilo que depender do Sindicato e de alguns vereadores, nada impedirá o aprofundamento das investigações. Garantem. Não vai acabar em pizza. Números não admitem interpretações, apenas compreensão.

Todo mundo quer saber?

Uma dúvida paira na cabeça de muita gente. Como teria sido descoberto o desvio de dinheiro da folha. Um informante relatou que um servidor que entrou em férias, com direito à antecipação dos valores legais, após o recebimento do cheque correto correspondente, encontrou-se com o Secretário da Fazenda e agradeceu. Dias depois, outro cheque, para o mesmo motivo e valor, foi colocado para receber a assinatura do Secretário. Foi quando a ficha caiu. Só não era para sair de controle. O mesmo informador acha que tem mais gente nessa história, além de outras possíveis “maracutaias”. E sentenciou: “conheço o Benedito, ele vai abrir o jogo na CPI ou na justiça, se convocado”.

CPI, mais do que necessária.

O caso está se avolumando, de tal maneira, que não existe mais outro caminho. Só uma CPI bem estruturada, com um auditor gabaritado em assessoria, poderá trazer luz aos acontecimentos para clarear a verdade. Se tudo está nos conformes como Helio Citrângulo declarou ao jornal de domingo, não há razão para o poder público construir controvérsias e dar asas à imaginação popular. O fórum para isso é a CPI.

Castração em série, muito bem paga!

Os veterinários da cidade estão desgostosos com o prefeito Toninho Bellini. Dizem que pela quantia paga à empresa ligada ao Deputado Feliciano Filho, do PV, R$ 110 mil, daria para castrar muito mais cachorros e gatos, com melhor atendimento e qualidade no acompanhamento. “Bastava ter chamado a gente, ao gabinete, como fez com o deputado”, disparou um deles.   

E no HM, quase tudo na mesma.

Dia 6 promete ser atribulado no HM. Vários médicos sofreram descontos, por faltas ou atrasos, nos seus vencimentos. Será o dia do conhecimento. Algo que raramente tem acontecido por lá. Vladem prometeu a punição e cumpriu. A ação do secretário foi correta, quem não trabalha, não deve receber. Informações não confirmadas dizem que o Secretário partiu para uma pescaria, antes do dia “D”. Com isso a bomba vai estourar nas mãos de quem não tem nada a ver com a história. Será que o recurso está disseminado?

Coisas do HM.

Numa cirurgia, que ocorreu nessa semana, os últimos procedimentos foram realizados sem anestesia. A sangue frio. Com dor e tudo. Qual seria o motivo? Quantas pessoas passaram por isso? Seria falta de medicamento ou programa de racionamento? E não é só. Noutro caso, um paciente retirou um tumor maligno e aguardava o resultado dos exames para iniciar os tratamentos rádio ou quimioterápico. Na data marcada para apanhar as indicações, descobriu que o material nem tinha sido encaminhado para a Unicamp ou outra instituição congênere.  Só pode ser mentira. Não é possível que até isso esteja acontecendo por lá.    

Não é para menos...

Funcionários do HM dizem que a diretora administrativa é pega todo santo dia, em qualquer horário, brincando com jogos de computador. Se isso já não fosse o suficiente para deixar qualquer contribuinte ou usuário com as orelhas em pé, ela repassa para outros servidores os procedimentos que seriam, exclusivamente, dela, como por exemplo, acertar as escalas médicas ou verificar a falta de profissionais etc.. Chega a dizer assim: ligue você, ele não gosta de receber a minha ligação. E continua no joguinho. E olha que ela não é nova no pedaço e as reclamações são antigas, desde o início do primeiro mandato de Toninho Bellini. Ela deve ter costas quentes

O caso Tribuna I.

Na terça-feira, dia 30, Mino Nicolai voltou a falar do caso do jornal que estaria envolvido numa transação comercial. Depois disso, uma história não oficial, porém verossímil, aportou na redação do PCI. Existe um grande investidor por trás da negociação com o jornal Tribuna de Itapira. Mas não se trata de Barros Munhoz e, muito menos, alguém que o represente. A informação não esclarece se Beto Trevelin vai transferir total ou parcialmente o controle. Mas a idéia é a construção de uma empresa de comunicação regional, onde alguns jornais poderão ser adquiridos ou centralizados para impressão.

O Caso Tribuna II

O jornal “Tribuna” seria apenas um braço do negócio. Esse investidor, por razões obvias, quer estabelecer uma política de boa vizinhança com os poderes constituídos e com o deputado Barros Munhoz, dada a liderança política regional que ele representa. Por isso, caso se confirme a transação, haverá uma mudança na linha editorial do jornal. Isso não significará subserviência, muito menos apoio incondicional a quem quer seja ou oposição sistemática e pegajosa. Apenas o velho jornalismo, normal.  Entre jornais que poderão ser integrados ao grupo e as impressões espera-se atender 20 periódicos semanais, além de prover os candidatos, ano que vem. Entendeu?  

Pode ser que sim, pode ser que não!

Negócios dessa natureza e tamanho são naturalmente tratados dentro do mais puro sigilo. Às instituições privadas, essa postura não é mal cheirosa. De concreto, segundo Mino, existe um barracão que deverá receber essa empresa. Mas nada garante que tudo não passe do campo das especulações. Mas existe um fato perceptível. O jornal “Tribuna de Itapira” vem desacelerando os posicionamentos políticos e investindo na qualidade do noticiário geral. 

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].

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