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Itapira, 06 de Julho de 2025
Notícia
14/09/2011 | DROPES: 43º capítulo.

 

 

Eita semaninha quente!

Ao contrário da semana passada, esta começou fervendo. Primeiro foi a recuada, não confirmada, da Prefeitura no edital de licitação da coleta de lixo. Um disse que o contrato seria prorrogado por três meses, outro falou em um ano. Tá certo que objeto desse contrato propicia mal cheiro natural, mas a fedentina poderá ser dobrada.  A segunda foi a sessão da Câmara desta terça, dia 13, com a instalação da CPI e a verborragia desenfreada. Pensando bem, melhor assim, do que a pasmaceira da última sessão.

Respondendo ao Mino

Prezado vereador, o senhor deve ter visto, mas esqueceu. No seu reclamou que ninguém, nem jornal, nem rádio, nem jornal, nem site, nem TV citou o seu nome como assinante do requerimento da CPI. A imprensa pode não ter exaltado o seu ato, mas registrou tal informação. Que a justiça seja feita. O Dropes foi, inclusive, mais longe. Veja o que publicamos no 38º, repetimos no quadro abaixo. Em suma: o Dropes está aqui para balançar o “bambueiro” da democracia, usa a critica para cutucar e o elogio para acariciar, sempre que merecido, além das obrigações.   

Prova maior não há!

Manoel Marques, apesar de afirmar que instalaria uma ou até duas CPI’s para apurar as denuncias de aumento significativo na Folha de Pagamento e o desvio de dinheiro público, tentou colocar alguns empecilhos, leia-se sugestões, para a instauração do inquérito parlamentar. Mino Nicolai, confiante nos procedimentos do irmão, anunciou, antecipadamente, o apoio inconteste a qualquer iniciativa de investigar irregularidades que coloque em dúvida a lisura do responsável pelo poder público itapirense.       

Mané não gostou da entrevista do deputado

Manoel Marques foi à tribuna para questionar as perguntas formuladas por Nino Marcati, do PCI, ao deputado Barros Munhoz sobre a questão do prédio do MP e demolição da passarela. Na pressa, cometeu alguns erros na oratória:

1)     Como ele não gostou das perguntas formuladas, empunhou que outras fossem endereçadas. Queria que fosse reavivado o passado em detrimento ao perigo iminente. Nessas horas, presidente, tem que atirar numa só direção. Queremos salvar um patrimônio.

2)     As respostas a uma entrevista são destinadas à interpretação de quem a lê. A responsabilidade é de quem responde. Não de quem pergunta.

3)     O seu nome não foi usado em vão e nenhuma palavra foi colocada na sua boca. Você foi a única e corajosa fala sobre o assunto. As perguntas foram baseadas nas suas palavras.

Por que a entrevista provocou tanta ira?

Manoel repetiu o discurso cansado de guerra, dá mais importância ao passado, do que ao presente.  Mino usou impropérios e destemperos não condizentes a um parlamentar. Chamou o presidente da ALESP de mentiroso, desonesto, corrupto e outras coisas mais.

Dois emails sintetizaram a situação: a revoada de companheiros para o outro lado, chamados pelo canto da sereia, e a possibilidade de Munhoz capitalizar os resultados do prédio do MP sem derrubar a passarela, podem ter sido as gotas que faltavam: um desabafo raivoso natural.     

E a CPI foi instalada:

Com a escolha dos três membros Ferrarini, Orcini e Moreno, a partir de agora começa o processo de investigação da variação duvidosa e do desvio financeiro da folha de pagamento. A todo o momento, o presidente Manoel Marques defendeu a lisura do processo de investigação e lamentou as desconfianças da imprensa. Sabe o que é presidente, gato escaldado tem medo de água fria. A cidade torce para que as suas palavras e intenções sejam verdadeiras. Ninguém quer o contrário.

Por que muita gente duvida.

Digamos que a CPI resolva complicar as investigações, ampliando de mais a sua abrangência, sem que a estrutura contábil da Prefeitura dê conta dos requerimentos. Ou então, que a questão do desvio de R$ 300 mil ou R$ 1 milhão não seja verificada só porque partiu de um comentário não identificado. Ou, ainda, caso as informações cheguem aos membros, sem que eles tenham uma assessoria adequada e independente para auxiliá-los. Pois bem, basta que um desses fatores ocorra, para que essa CPI chegue a lugar nenhum. E isso, ninguém quer ou deseja. Corrigindo, ninguém, é muito.

Munhoz ficou fora do CQC!

Primeiro fizeram aquele oba, oba natural do CQC. A repórter Mônica Iozzi lançou mão dos habituais temas espinhosos contra os políticos, tentando colocá-los em situações embaraçosas. Enquanto Munhoz atendida, quem estava em volta, cruzavam os dedos e do outro lado não passava nem uma agulha. Ao final, a assessoria de imprensa do deputado relaxou e comemorou. Todas as perguntas foram respondidas sem dar nenhuma saia justa ou motivo de chacota. À noite, a trupe jornalística reuniu-se à espera do programa que foi antecipado por causa do “miss universo”. E...

... nada da entrevista!   

A primeira tarefa coube a um jornalista do grupo de assessoria ligar na BAND para saber sobre o motivo da entrevista não ter ido ao ar. Resposta curta e direta: como não teve deslize do deputado a matéria não foi considerada interessante, dentro do espírito do CQC, para aquele dia. E nada mais. Tanto trabalho e paúra por nada...   

A chapa da oposição I

Existem dois possíveis candidatos da oposição, ou melhor, três: Cacá, Paganini e Munhoz.

Cacá nem quer ouvir falar do assunto. Não aceita nem insinuação. Mas tem um grupo que está forçando a barra e acha que ela é a melhor opção. Esse grupo quer Totonho na Assembléia e Cacá na prefeitura.

A chapa da oposição II

Outro grupo prefere Paganini. Acha que o presidente da ACEI tem tudo para encarar o páreo como vencedor. Tem trânsito fácil em todos os setores, é cordato e dinâmico. Reconhecem que ele precisa de um “banho de loja”, um prumo na política e uma melhora na vibração do discurso. Paganini esconde o leite, mas dá sinais de que se ser for chamado, aceita.  

A chapa da oposição III

Os dois grupos, no entanto, acham que Barros Munhoz, assumirá a candidatura. Acreditam que ele queira recuperar o amor da maioria e só vai conseguir isso, voltando prefeito e desenvolvendo uma administração exemplar sem os exageros de antigamente.

O grande adversário de Munhoz

Até os adversários reconhecem. Independentemente de ser candidato ou apoiar Cacá ou Paganini, Munhoz tem um grande adversário. O próprio. Conspira contra ele, o passado remoto. Conspira a favor, o passado presente. A grande nuvem que de vez em quando paira sobre a cidade é: qual é o passado que predomina na personalidade do deputado?  

Paganini tá “por cima da carne seca”

Em qualquer situação, Paganini é considerado favorito. Ou é prefeito ou é vice. Dificilmente ele estará fora da chapa oposicionista do ano que vem. O grupo que quer vê-lo prefeito indica Dionisio para vice, nesse caso entraria mais um nome na parada. Nenhuma novidade ou nome, além desses, é esperada no campo da oposição.

Munhoz recuou, sem explicar.

O deputado vinha se reunindo com o chamado grupo pensante, todas as semanas, mais precisamente às sextas-feiras. Nessas reuniões é que são confabuladas as estratégias pré-campanha e onde os nomes dos candidatos são colocados. Sem avisar, as reuniões deixaram de acontecer. Sinal que algumas decisões foram tomadas. Até outubro, a cabeça de chapa, sai.  

Uma notícia triste!

Chegou à redação do PCI a informação de que o vice-prefeito Antonio Carlos Martins estaria internado em Campinas e seu estado de saúde inspirava cuidados especiais.

Esperamos que Martins se recupere o mais rápido possível.

Força Toninho Martins!

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Fonte: Da Redação do PCI

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