Eita semaninha quente! Ao contrário da semana passada, esta começou fervendo. Primeiro foi a recuada, não confirmada, da Prefeitura no edital de licitação da coleta de lixo. Um disse que o contrato seria prorrogado por três meses, outro falou em um ano. Tá certo que objeto desse contrato propicia mal cheiro natural, mas a fedentina poderá ser dobrada. A segunda foi a sessão da Câmara desta terça, dia 13, com a instalação da CPI e a verborragia desenfreada. Pensando bem, melhor assim, do que a pasmaceira da última sessão. |
Respondendo ao Mino Prezado vereador, o senhor deve ter visto, mas esqueceu. No seu reclamou que ninguém, nem jornal, nem rádio, nem jornal, nem site, nem TV citou o seu nome como assinante do requerimento da CPI. A imprensa pode não ter exaltado o seu ato, mas registrou tal informação. Que a justiça seja feita. O Dropes foi, inclusive, mais longe. Veja o que publicamos no 38º, repetimos no quadro abaixo. Em suma: o Dropes está aqui para balançar o “bambueiro” da democracia, usa a critica para cutucar e o elogio para acariciar, sempre que merecido, além das obrigações. |
Prova maior não há! Manoel Marques, apesar de afirmar que instalaria uma ou até duas CPI’s para apurar as denuncias de aumento significativo na Folha de Pagamento e o desvio de dinheiro público, tentou colocar alguns empecilhos, leia-se sugestões, para a instauração do inquérito parlamentar. Mino Nicolai, confiante nos procedimentos do irmão, anunciou, antecipadamente, o apoio inconteste a qualquer iniciativa de investigar irregularidades que coloque em dúvida a lisura do responsável pelo poder público itapirense. |
Mané não gostou da entrevista do deputado Manoel Marques foi à tribuna para questionar as perguntas formuladas por Nino Marcati, do PCI, ao deputado Barros Munhoz sobre a questão do prédio do MP e demolição da passarela. Na pressa, cometeu alguns erros na oratória: 1) Como ele não gostou das perguntas formuladas, empunhou que outras fossem endereçadas. Queria que fosse reavivado o passado em detrimento ao perigo iminente. Nessas horas, presidente, tem que atirar numa só direção. Queremos salvar um patrimônio. 2) As respostas a uma entrevista são destinadas à interpretação de quem a lê. A responsabilidade é de quem responde. Não de quem pergunta. 3) O seu nome não foi usado em vão e nenhuma palavra foi colocada na sua boca. Você foi a única e corajosa fala sobre o assunto. As perguntas foram baseadas nas suas palavras. |
Por que a entrevista provocou tanta ira? Manoel repetiu o discurso cansado de guerra, dá mais importância ao passado, do que ao presente. Mino usou impropérios e destemperos não condizentes a um parlamentar. Chamou o presidente da ALESP de mentiroso, desonesto, corrupto e outras coisas mais. Dois emails sintetizaram a situação: a revoada de companheiros para o outro lado, chamados pelo canto da sereia, e a possibilidade de Munhoz capitalizar os resultados do prédio do MP sem derrubar a passarela, podem ter sido as gotas que faltavam: um desabafo raivoso natural. |
E a CPI foi instalada: Com a escolha dos três membros Ferrarini, Orcini e Moreno, a partir de agora começa o processo de investigação da variação duvidosa e do desvio financeiro da folha de pagamento. A todo o momento, o presidente Manoel Marques defendeu a lisura do processo de investigação e lamentou as desconfianças da imprensa. Sabe o que é presidente, gato escaldado tem medo de água fria. A cidade torce para que as suas palavras e intenções sejam verdadeiras. Ninguém quer o contrário. |
Por que muita gente duvida. Digamos que a CPI resolva complicar as investigações, ampliando de mais a sua abrangência, sem que a estrutura contábil da Prefeitura dê conta dos requerimentos. Ou então, que a questão do desvio de R$ 300 mil ou R$ 1 milhão não seja verificada só porque partiu de um comentário não identificado. Ou, ainda, caso as informações cheguem aos membros, sem que eles tenham uma assessoria adequada e independente para auxiliá-los. Pois bem, basta que um desses fatores ocorra, para que essa CPI chegue a lugar nenhum. E isso, ninguém quer ou deseja. Corrigindo, ninguém, é muito. |
Munhoz ficou fora do CQC! Primeiro fizeram aquele oba, oba natural do CQC. A repórter Mônica Iozzi lançou mão dos habituais temas espinhosos contra os políticos, tentando colocá-los em situações embaraçosas. Enquanto Munhoz atendida, quem estava em volta, cruzavam os dedos e do outro lado não passava nem uma agulha. Ao final, a assessoria de imprensa do deputado relaxou e comemorou. Todas as perguntas foram respondidas sem dar nenhuma saia justa ou motivo de chacota. À noite, a trupe jornalística reuniu-se à espera do programa que foi antecipado por causa do “miss universo”. E... |
... nada da entrevista! A primeira tarefa coube a um jornalista do grupo de assessoria ligar na BAND para saber sobre o motivo da entrevista não ter ido ao ar. Resposta curta e direta: como não teve deslize do deputado a matéria não foi considerada interessante, dentro do espírito do CQC, para aquele dia. E nada mais. Tanto trabalho e paúra por nada... |
A chapa da oposição I Existem dois possíveis candidatos da oposição, ou melhor, três: Cacá, Paganini e Munhoz. Cacá nem quer ouvir falar do assunto. Não aceita nem insinuação. Mas tem um grupo que está forçando a barra e acha que ela é a melhor opção. Esse grupo quer Totonho na Assembléia e Cacá na prefeitura. |
A chapa da oposição II Outro grupo prefere Paganini. Acha que o presidente da ACEI tem tudo para encarar o páreo como vencedor. Tem trânsito fácil em todos os setores, é cordato e dinâmico. Reconhecem que ele precisa de um “banho de loja”, um prumo na política e uma melhora na vibração do discurso. Paganini esconde o leite, mas dá sinais de que se ser for chamado, aceita. |
A chapa da oposição III Os dois grupos, no entanto, acham que Barros Munhoz, assumirá a candidatura. Acreditam que ele queira recuperar o amor da maioria e só vai conseguir isso, voltando prefeito e desenvolvendo uma administração exemplar sem os exageros de antigamente. |
O grande adversário de Munhoz Até os adversários reconhecem. Independentemente de ser candidato ou apoiar Cacá ou Paganini, Munhoz tem um grande adversário. O próprio. Conspira contra ele, o passado remoto. Conspira a favor, o passado presente. A grande nuvem que de vez em quando paira sobre a cidade é: qual é o passado que predomina na personalidade do deputado? |
Paganini tá “por cima da carne seca” Em qualquer situação, Paganini é considerado favorito. Ou é prefeito ou é vice. Dificilmente ele estará fora da chapa oposicionista do ano que vem. O grupo que quer vê-lo prefeito indica Dionisio para vice, nesse caso entraria mais um nome na parada. Nenhuma novidade ou nome, além desses, é esperada no campo da oposição. |
Munhoz recuou, sem explicar. O deputado vinha se reunindo com o chamado grupo pensante, todas as semanas, mais precisamente às sextas-feiras. Nessas reuniões é que são confabuladas as estratégias pré-campanha e onde os nomes dos candidatos são colocados. Sem avisar, as reuniões deixaram de acontecer. Sinal que algumas decisões foram tomadas. Até outubro, a cabeça de chapa, sai. |
Uma notícia triste! Chegou à redação do PCI a informação de que o vice-prefeito Antonio Carlos Martins estaria internado em Campinas e seu estado de saúde inspirava cuidados especiais. Esperamos que Martins se recupere o mais rápido possível. Força Toninho Martins! |
Prezados Internautas Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade. As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira. PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected]. A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas. PCI |
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