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Robles na CPI. O ex-diretor de pessoal compareceupara depor na reunião da CPI que investiga o aumento de 11% na folha de pagamento do Executivo em 2009, mas nada acrescentou de novo. Um agente da casa cutucou o vizinho e confabulou: “Ele só acrescentava, quando era diretor.”
Consulta pública diz não. Foi divulgado, nesta quinta-feira, o resultado da consulta sobre a doação do terreno da antiga estação da Fepasa ao Ministério Público. Chamado a se manifestar, 62% dos internautas disseram não à iniciativa. Parece que a velha passarela vai dormir suja e abandonada, porém tranqüila.
O pomo da discórdia. Há quem acredite que a relação entre o prefeito Toninho Bellini azedou de vez, depois que o Presidente Manoel Marques permitiu o adiamento da votação e colocou o assunto da doação no “Consulta Pública”. Toninho e Mino eram favoráveis à doação. Eles queriam, além de oferecer um edifício que melhorasse a vida jurídica dos itapirenses, prestar uma homenagem especial.
Mas pode não ser o que parece. Antigos aliados desconfiam desse aparente desentendimento entre Manoel e Toninho. Para esses, tudo não passa de jogo de cena. Os dois estão unidos até os dentes. “O tempo cuidará de provar essa afirmação”, disse um deles.
Teoria conspiratória I. Um velho e bem informado político itapirense acredita que a estratégia de Manoel Marques é conduzir todos aliados de 2004 de volta ao ninho, nem que ele vá para a degola. É notório que todos os desafetos de Marques desligados do Governo dizem por uma boca só, quando o assunto é união: se Manoel não for o candidato a prefeito, podemos discutir o assunto.
Teoria conspiratória II. Toninho, Manoel Marques, Mino & Cia não querem nem ouvir falar em Alberto Mendes como candidato a prefeito. Tirando Manoel e Alberto da lista, sobra Dado Boretti que foi para o PCdoB. Partido que, por enquanto, diz apoiar Alberto Mendes.
Teoria conspiratória III. É quase consenso entre os governistas e ex-aliados que carregar Toninho Bellini na garupa da campanha não será nada fácil. Por isso, nos próximos meses, o abismo entre Manoel e Toninho deverá se alargar. E uma ruptura entre Dado e alguns colaboradores diretos será sacramentada. Colocando Bellini, na geladeira e fora da campanha, no ano que vem.
Teoria conspiratória IV – A missão. Nesse raciocínio, Manoel Marques, em nome de juntar os cacos, abriria mão da candidatura e passaria a discutir um nome de consenso. Um doce para quem adivinhar?
Teoria conspiratória V – Contra o retorno. O sacrifício de Manoel Marques seria para evitar o retorno do grupo de Barros Munhoz ao poder municipal. A estratégia principal da campanha, na falta de outras bandeiras, como SAAE, Hotel Fazenda, Estrela etc., será mostrar ao povo itapirense que Munhoz voltará para ser o ditador de sempre, controlando a imprensa, impedindo toda e qualquer crítica à administração.
Haja imaginação! O bom das teorias conspiratórias é que elas têm começo, meio e fim, como se as coisas do mundo se resumissem num pequeno folhetim. Nem sempre elas acontecem do jeito que se fala ou como a torcida quer.
Risos às escondidas. Voltou alegria ao semblante de Manoel Marques. Primeiro foi com o PSB que deixou Mino na mão. Um a menos para atrapalhar. Segundo, foi a bomba que atingiu a ONG Bola pra Frente ligada ao PCdoB de Luizinho Domingues. Terceiro, foi a dupla filiação de Alberto Mendes. Tem gente que viu Manoel, dirigindo o carro, sozinho, se matando de dar risadas. Ele poderia estar ouvindo uma fita do Ari Toledo. Oh gente maldosa.
O juramento. Manoel jura que não é dado a esse expediente. Tem gente que faz muito disso na cidade, segundo ele. O negócio de Manoel, conforme declarado, é cara a cara, preto no branco. Sobre Mendes ele garantiu. Nada fez que pudesse prejudicar Alberto ou o PDT. Muito pelo contrário, disse que ajudou no que foi preciso, cedeu, inclusive, um correligionário especialista em direito eleitoral, para colocar o PDT em ordem.
Me engana que eu gosto. Um pedetista, ao tomar conhecimento das explicações de Manoel Marques, deu uma risada marota e palpitou: “o erro poderá estar com o PDT, não com o PV. Caso esse erro exista, será que ele não foi provocado pela ajuda amiga do parceiro de Manoel? Com a palavra Cristina Gomes.
Presente 67. Outro que não escondeu a satisfação e recebeu a notícia como um presentão de aniversário foi o deputado Barros Munhoz. Não é segredo que ele não quer ganhar de uma oposição desunida. Não quer que a divisão de votos ofusque uma eventual vitória incontestável.
Mil reclamações. Segundo informações vindas de São Paulo na noite de ontem, estava impossível falar com o deputado sobre os ofícios do cargo. Era gente que entrava e saía o tempo todo. O telefone não parava de tocar. Eram felicitações pelo transcurso de mais uma primavera, de todo Brasil, de todos os partidos, governadores, ministros, de quase todas as cidades paulistas, gente do povo. Os reclamantes queriam que Munhoz escalasse alguém para anotar os parabéns e desse andamento das tarefas.
Despedida ou volta. Uma dúvida está tomando corpo na cabeça de muita gente.A distribuição da revista mostrando a história de Barros Munhoz está sendo interpretada de duas maneiras. Uns acham que é uma habitual prestação de contas dos 35 anos dedicados à vida pública (leia-se Itapira), de quem está em vias de pendurar as chuteiras. Outros viram como um pré-lançamento da pré-candidatura a prefeito em 2012.
Maquiavélico tupiniquim. Depois de uma conversa que colocava Manoel Marques como o responsável pela dupla filiação de Alberto, somado a outros atributos, numa sauna da cidade um cidadão questionou: “e depois vocês dizem que Munhoz é o capeta? Se isso for verdade, muita coisa podre vai cheirar depois que esse povo pegar o chapéu.”
Nem tudo o que é soprado, é verdadeiro. Durante a programação da Rádio Clube, no dia da cidade, várias mensagens de políticos foram veiculadas. Entre elas a de Barros Munhoz. Alguém soprou nos ouvidos do prefeito Toninho Bellini que a rádio estava colocando a mensagem de Munhoz em horário indevido, misturando-se ao desfile. Imediatamente, a tropa de choque quis saber a verdade. Esclarecida a confusão, alguém teria soltado: “ainda bem que não procede, senão o prefeito ia ficar “muito sentido”.
Luizinho na TV PCI. Convidado, Luiz Domingues concedeu entrevista à TV PCI, esta semana, o arquivo de vídeo está à disposição. Luizinho demonstrou que gostou da brincadeira e que a mordida da mosca azul jogou política no sangue dele. Pasté foi muito bem nas respostas e deu indicações de que será um candidato de peso nas próximas eleições, em todos os sentidos.
Vladen também esteve na TV PCI. A entrevista de Vladen foi esclarecedora, apesar do tempo curto. Vieira respondeu todas as perguntas como segurança sem melindrar ninguém. Mas para alguns, falou mais do que devia. Alguns governistas acharam que Vladen não devia ter dito que Munhoz tinha deixado um excelente sistema de saúde e outros comentários decorrentes.
Chumbo do outro lado. Munhoz não gostou da forma como Vladen Vieira se referiu à questão da UBS, caso Limeira, nem do pedido de que teria feito ao deputado, para ajudar o Hospital Municipal. Para os assessores de Munhoz, Vladen não solicitou nada de concreto, foi uma conversa agradável, mas não passou disso. “Se Munhoz tem ajudado quase todos os hospitais que solicitam, porque não ajudaria o HM, que foi uma luta dele, contra tudo, contra todos?”, protestou o fiel escudeiro.
Domingo, tem mais.
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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI
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Itapira, 14 de Maio de 2025
28/10/2011 | DROPES: 60º capítulo
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