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Itapira, 25 de Maio de 2025
Notícia
09/12/2011 | DROPES: 78º capítulo

Coisas do capitalismo. Enquanto mega empresas mundiais buscam pessoas para criticarem os seus produtos e serviços visando melhorar a qualidade e bem servir os consumidores, os políticos defenestram os críticos, a imprensa ou qualquer um que se arvore em apontar seus desmazelos.  
 
Clientes ocultos. No país já são mais de 130 mil brasileiros cadastrados, em operação, os chamados clientes ocultos. Atuam em lojas, hotéis, restaurantes e bancos. Empresas idôneas que prestam esse tipo de serviço são associadas à Mystery Shopping Providers Association. É coisa séria.
 
Quer encarar? Esses clientes ocultos ganham para criticar. Além de receberem um adicional que pode variar de R$ 80 a R$ 300,00, por tarefa, dependendo do caso ganham diárias em hotéis, vales compra etc.. Tudo isso para agradar, cada vez mais, os consumidores. Consulte o site www.mysteryshop.org.
 
Contribuinte declarado. Avaliar e criticar os políticos e suas iniciativas. É aquilo que a imprensa faz todos os dias do Oiapoque ao Chuí. Quando procedente, as críticas visam melhorar a qualidade dos serviços públicos e a postura dos governantes. Buscam os interesses de uma categoria muito importante: os contribuintes. E sabe o que a maioria dos críticos ganha: retaliações.  
 
Parece poema de Drumond. Alberto que amava Sonia que amava Toninho que amava Manoel que amava Beto que amava Mino que amava Antonio que amava Mário que amava a cadeira de vereador.
 
Rusgas? Manoel Marques tem se esforçado para se mostrar integrante do governo. Mas as relações entre ele e Toninho Bellini parecem que azedaram de vez. Consta que Manoel não tem sido consultado sobre os passos eleitorais
 
Há quem pergunte. Se Manoel é o grande estrategista do Novo Tempo, quem estaria por traz dos encaminhamentos que buscam o pré-candidato oficial para as eleições do ano que vem? Mino, Mário, Dodô ou Hélio?
 
Tá sobrando! Candidatos não faltam entre os governistas. Manoel, Dado, Sonia, Orcini e Vladen, por enquanto. Seria ótimo ter tantos nomes se todos resolvessem unir forças em torno daquele que apresentasse maior força eleitoral.
 
Mas não é o que parece. Manoel não quer nem saber de história. Diz para o público que respeitaria a decisão majoritária dos partidos aliados, mas como se sabe, ele tem a maioria dos partidos em suas mãos. Logo, não é essa frase que Toninho Bellini quer ouvir. Quer que Manoel diga: não serei candidato. Mas aí é pedir demais...
 
Topa a vice. A mesma disposição se dá com Sonia Santos. Ela quer ser candidata a prefeito até contra a tendência do Diretório Municipal. Mas a vereadora, pelo menos, cogita, dependendo do processo, disputar a vice-prefeitura. E pode ganhar.
 
Pendurou as chuteiras? Toninho Bellini, dizem outros, que já entregou os pontos com relação ao nome indicado para concorrer à sua sucessão. Não quer perder nenhum fio de cabelo com isso. Sua preocupação maior é empreender inúmeras obras de apelo eleitoral, já no início do ano e tentar colocar o time da Esportiva em condições de reunir bons públicos no Chico Vieira.
 
Alberto Mendes continua na moita. Pouco ou quase nada se fala dele. A questão da dupla filiação jogou água fria na pré-candidatura. Mas o que mais tem irritado o pedetista é ver os companheiros e aliados tratando do velório, sem que ele tenha recebido, ainda, a extrema unção.
 
Tristeza de uns. Tem algo que muitos governistas e alguns integrantes do PCdoB não querem ver, nem pensar: é Alberto Mendes comemorando a decisão da Justiça Eleitoral. Para esses, só o cancelamento das duas filiações levaria um pouco de harmonia aos grupos e quem sabe, união.
 
Alegria de outros. Mas uma coisa é certa. Caso isso aconteça, Mendes estará fora dessa união, em qualquer situação. Para ele, o inferno astral que ele está vivendo tem origem certa e sabida. “Nada aconteceu por obra do destino.”      
 
Polarização. Em compensação, caso ele reverta o quadro desfavorável, certamente ganhará fôlego e poderá se sobressair entre os demais palacianos diretos e indiretos, podendo conquistar a polarização com Paganini.          
 
Deu na enquete. Se a tendência dos itapirenses for a mesma registrada na enquete pelos internautas do PCI, Mendes se safa. 57% acreditam que ele reverterá a decisão da dupla cidadania contra 43% que pensam contrariamente.
 
Coca-cola de pirata. Adilson Fernandes, o repórter policial, está parecendo mais do que a Coca-Cola. Quando Munhoz aparece por essas bandas ele sobe no poleiro e acompanha o deputado para todas as festas. Anda ficando mais à frente do que atrás da câmera fotográfica. Pode?
 
Arco-íris. Mas o Adilson revelou essa semana o seu lado, digamos assim, delicado. Estava trabalhando quando clicou um lindo arco-íris que contrastava com nuvens carregadas, quase negras. Dedicou a obra aos amiguinhos são-paulinos. Isso é coisa... de Corinthiano.    
 
Saiu o relatório da Consulta Pública sobre o orçamento. Quatorze pessoas. Logo, logo alguns profetas do apocalipse ou imprensa vão dizer que a participação é muito pequena e que não vale o investimento realizado pela municipalidade.
 
Falta treino. O assunto, de fato, não desperta o interesse do cidadão. O orçamento dos municípios é engessado e apresenta dificuldades para um estudo mais apurado. Sem falar na pouca mobilidade que ele oferece. Mas de qualquer maneira, vale a pena insistir no processo.
 
Sem emenda, nem soneto. Segundo interpretação de alguns, Manoel Marques ficou fora da partilha das emendas parlamentares por faltar à reunião reservada para essa finalidade. Manoel não faltou. Ele optou por não comparecer. Ele sabia o que poderia ganhar ou perder.
 
Aí tem coisa! Dentre os motivos apontados pela ausência, um diz que Manoel Marques não queria ver, no ano que vem o prefeito Bellini não viabilizando o seu pedido. Fato que seria desabonador. Falta de prestígio ou escancara da rusga entre os dois.
 
O tostão contra o milhão. Outro motivo, muito aceito pelas rodinhas políticas é a de que ele não queria comparar o valor da sua emenda com os valores das emendas parlamentares de Barros Munhoz. Não queria dar essa chance para ser tripudiada no palanque.
 
Emendinha, quem quer isso? Mas tem um terceiro motivo. Corre pelos corredores palacianos que o governo municipal se prepara para uma chuva de obras, já no primeiro bimestre de 2012. Todas visando inaugurações consecutivas, com muito estardalhaço. Lá estaria Manoel para desfrutar das benesses. “Emendinha é coisa de vereador, não de candidato.”    
  
 
Prezados Internautas
 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
 
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
 
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
 
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
 
Nino Marcati, da Redação do PCI
Fonte: Da Redação do PCI

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