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Itapira, 28 de Maio de 2025
Notícia
15/01/2012 | DROPES: 89º capítulo

 

Paganini já tem vice. Um integrante do QG oposicionista informou, extraoficialmente, o nome da pessoa que estará ao lado de José Natalino Paganini na chapa majoritária: Maria Ângela Nogueira Brait Silva. Para esse informante, com uma candidata a vice desse porte, a eleição vai acabar sendo por aclamação.

Porque antecipou? Antecipou por quê? Quando Munhoz anunciou o nome de Paganini como pré-candidato, foi claro: “não façam campanha para vice. Até abril o nome vai aparecer, naturalmente.” O que teria levado os oposicionistas à definição, já em janeiro?
 
Hipótese nº 1. No cadastro de candidatos a vice, quase quarenta nomes estavam inscritos, com tendência de crescimento. Sabe como é, para conquistar o posto, é preciso angariar apoiadores. O batalhão estava em campo e a campanha corria solta. Precisava dar um basta para não aumentar os melindres e a desunião. Antecipar o nome, a única solução.
 
Hipótese nº 2. Aquela idéia que saiu no churrasco de confraternização sobre o desligamento de Munhoz, mesmo que momentaneamente, para torná-lo inelegível e, assim, garantir que a candidatura Paganini iria até o fim, sem interferências, não repercutiu como era esperado. Divulgar o nome do candidato a vice fortalece a chapa e reduz as especulações em contrário. Agora não é mais o nome de uma só pessoa em jogo... 
 
Era o que Paganini queria. No lançamento da pré-candidatura, o Mestre Paganini já tinha alguns nomes em mente para ocupar a vice e os teria colocado ao deputado Munhoz. O nome de Maria Ângela era o preferido. Ter uma mulher na chapa era pragmatismo antigo. Outro ponto considerado era o ter um grande empreendedor ao seu lado. Por isso, outros nomes de destaque na cidade foram sondados.
 
O destino foi selado em São Paulo. Ao que tudo indica o nome de Maria Ângela foi selado em São Paulo quando ela esteve na capital, no dia 13 de dezembro, para assinar o convênio que beneficiou a APAE em R$ 75 mil para aquisição de um veículo e mobiliários para a entidade. 
 
Bravíssimo! As qualidades de Maria Ângela são notórias em todos os sentidos. Assumiu, ainda jovem, as rédeas de uma grande indústria.  Na política despontou como responsável pelo maior aporte de novas indústrias na história econômica de nossa cidade. Na área social, sempre participou ativamente. Como pessoa, querida e adorada por todos. 
 
Golpe de Mestre I. O nome da vice não foi lançado oficialmente. Acredita-se que ocorra no próximo sábado durante a entrevista do deputado Barros Munhoz, na Rádio Clube de Itapira. Confirmado, a dupla Paganini e Maria Ângela abre a disputa com pontos significativos à frente. Cabeça completa, time arrumado e estrutura superior aos demais postulantes.
 
Golpe de Mestre II. Paganini trará para a campanha uma mulher de garra e capaz. Mostrará antenado à tendência brasileira de valorização feminina, na esteira dos grandes nomes que galgaram postos relevantes tanto na área privada, como pública. É bom lembrar que essa valorização não é uma dádiva dos homens, mas resultado das conquistas que elas empreenderam, por anos de luta. 
 
Golpe de Mestre III. O grupo oposicionista, com a dupla Paganini e Maria Ângela, poderá empunhar a bandeira da industrialização, o grande fracasso do governo novotempista em contraposição à provável bandeira situacionista: a manutenção do SAAE.
 
As bandeiras dos divinos. O sonho dos governistas é colocar Dado como prefeito ou vice por representar a luta de Toninho Bellini na reconquista e preservação do SAAE. A estratégia oposicionista é ter Maria Ângela não só pelo trabalho empreendido no departamento que ela chefiou, como por integrar a família de uma indústria que Itapira perdeu.   
 
Os números não mentem. Aliás, os governistas entram em campanha com números nada animadores. Em 2012 atingiremos o índice mais baixo, dos últimos sete anos, no percentual de repasse do ICMS. Um praciano ao ver essa notícia comentou: “apesar do crescimento econômico do Brasil, nos últimos sete anos, nós estamos nessa situação. Já imaginou o que seria da gente se o Lula não nos desse uma mãozinha?
 
O bolso do colete encolheu. A influência de Munhoz na escolha dos candidatos parece que não segue a mesma cartilha. Muito se falou sobre os eventuais candidatos a vice, fruto dos acordos eventualmente firmados pelo deputado. Até onde se sabe, o nome de Maria Ângela foi uma luta do Paganini e de alguns correligionários.
 
Inelegível. Toninho Bellini está correndo o risco de ver as contas de 2007 rejeitadas pelos vereadores. As relações com Sonia Santos não poderiam ser piores. Mino Nicolai está tentando convencer a companheira, mas o mar não está pra peixe. Sonia está vendo a possibilidade de se redimir perante seus eleitores, que segundo ela mesma disse certa vez, foram tão enganados como ela. Dos vereadores oposicionistas, nem pensar. Jamais roerão a corda em ano eleitoral.
 
O peso da mulher. Um governista ao saber, hoje, sobre o nome da vice de Paganini chegou a comentar que a presença de uma mulher, como de Maria Ângela Nogueira, na chapa da oposição será um ponto difícil de ser superado. “Poderíamos ter a Sonia Santos para essa função, mas pelo andar da carruagem, isso tá fora de cogitação”, concluiu tristemente. 
 
Festival de rejeição. Outro que escutava a conversa emendou: “de jeito nenhum, Sonia só tiraria voto da gente. Vamos deixar ela bem quietinha no lugar dela. Até o Mané traz mais votos do que ela.”
 
Coringa. Circula nas melhores rodas políticas da cidade que Manoel Marques já está convencido de que o nome dele não é o melhor para disputar a prefeitura. Tentará se assegurar como vice. Esse parece ser o grande empecilho para fechar um acordo com o PCdoB e deixar Dado Boretti para ocupar uma das duas posições. 
 
Abertura dos Jogos de Verão. O Dropes passado informou que durante a abertura dos Jogos de Verão faltou o tradicional discurso do prefeito. Martins estava presente ao evento, como prefeito de fato. Seu nome não foi chamado. Como esse fato já aconteceu noutras situações, o Dropes fez alusão ao fato dentro da ótica política. Como se sabe, Flávio Boretti diretor da SEL é do PCdoB que tem como virtual candidato o presidente do SAAE, Dado Boretti. É sabido que o nome de Martins é o preferido entre a maioria governista, candidatura que só depende do sim dele.
 
Desculpe a nossa falha. Logo após a publicação do Dropes, quinta-feira, Humberto Butti, o mestre de cerimônia do evento encaminhou email para a redação do Dropes, assumindo a falha de ter deixado a palavra do prefeito fora da abertura solene. Isentou o diretor Flávio Boretti e qualquer outra pessoa para o ocorrido. 
 
Desculpado. Butti explicou que a palavra do prefeito estava na pauta, mas como o hasteamento dos pavilhões e a execução dos hinos foram retirados, a fala de Martins foi pulada inadvertidamente. Butti reconhece que caberia a ele, como mestre de cerimônia, chamar a declaração oficial de abertura noutro momento, mas como o ambiente estava bastante tumultuado pelo barulho das torcidas ele acabou se esquecendo. Imediatamente, terminada a solenidade, Butti esclareceu o fato ao prefeito e disse que foi prontamente desculpado.  
 
Quando a coincidência é demais, até o diabo desconfia.  É louvável a postura de Humberto Butti em assumir para si a responsabilidade da falha protocolar. Mostrou profissionalismo. Normalmente, ao apresentador cabe apresentar e, se necessário, dar sugestões embasadas na sua experiência. Logo, a falha, mesmo não relacionada diretamente à questão eleitoral, une-se à subtração do hasteamento das bandeiras, que tradicionalmente contava com presença de Paganini entre os convidados para a tarefa. 
 
Contra a lei? Não se sabe quais seriam os reais motivos pelo cancelamento do ato cívico, mas deve ser observado que leis estaduais exigem a execução do hino nacional em todas as competições esportivas, mais precisamente nas aberturas e encerramentos dos campeonatos realizados no estado. E aí? 
 
Prezados Internautas
 
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Nino Marcati, da Redação do PCI
Fonte: Da Redação do PCI

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