Ficou o dito pelo não dito. Quem foi? A desconfiança tomou conta dos integrantes da mais alta cúpula governista nessa segunda e terça-feira. Queriam saber quem tinha dado com a língua nos dentes sobre a quase certa dobradinha Martins/Manoel.
Alguém dúvida? Um petista confidenciou ao Dropes, que Sonia Santos não acredita que Martins será de fato o indicado para ocupar o cargo majoritário maior. Ressalta que de um lado, Martins já manifestou diversas vezes a idéia de que tá na hora de pendurar as chuteiras. Por outro, caso ele tenha sido convencido a mudar a opinião, na hora “h” vai levar um tremendo passa-moleque.
Até o Suplicy! Segundo esse mesmo petista, Sonia Santos acredita que o nome do Martins ganhou força a partir da necessidade da aprovação das contas de 2007. “Só agora que o voto do PT tem valor? Só agora é que querem a vereadora votando com o partido? Por que ela foi traída? Ligaram até para o Suplicy pedindo parra que ele intercedesse junto ao diretório e à vereadora Sonia para mudar a posição dela.”
E o Suplicy ligou. Atendendo ao pedido, o senador mais querido do Brasil ligou para Sonia Santos e pediu para que ela revisse a posição e desse o voto dela para aprovar as contas de 2007. Sonia explicou a razão do voto contrário, fez um breve relatório da situação local. Quase nem deixava o senador falar, mas ele ouviu atentamente. A conclusão da conversa, não foi revelada.
Sem chance para errar! Três pessoas que ouviram o deputado Barros Munhoz, sábado, concluíram que a julgar pelo tom do programa da Radio, a campanha eleitoral assumirá os mesmos contornos das eleições anteriores, das que ele participou como candidato ou como apoiador. Os três, totonhistas convictos, manifestaram preocupação. Acham que os governistas estão batidos, mas que a terceira via poderá extrair benefícios, tanto de um lado, como do outro.
Não precisa disso. Os três, aliás, acham que a participação do deputado na campanha é fundamental. Mas desde que não saia da sua condição de deputado. E concluíram: “a voz dele, em relação ao município, não pode ser maior do que a do candidato do grupo dele. Uma coisa é ele mostrar-se ao lado do Paganini. Outra coisa é mostrar-se como o organizador, o principal discursador e o mentor intelectual.
Cada vez mais confiante. Salvo o “seu Minuto de Critica”, pouco se fala de Alberto Mendes na cidade. Cuidadoso e discreto, o pré-candidato pedetista acompanha as bobagens cometidas pelos governistas e estuda os passos dos totonhistas. “Essa eleição será ganha com inteligência e do jeito que as coisas vão, melhor não poderia ser. É isso o que eu posso te falar.” teria dito o candidato da terceira via.
É burrice daqui e burra dali. Enganam-se os que imaginam que Mendes está sentado esperando que a vida traga-lhe sorrisos por conta das burrices alheias. Os contatos continuam intensos, principalmente, para encher a burra. Não está fácil, admite, mas promessas de apoio não faltam.
Estourou. A entrevista de Luizinho Domingues, publicada no Portal Cidade de Itapira, em dois dias, deu 700 acessos. Uma repercussão para político nenhum botar defeito. Mostra que Domingues tem bom lastro junto à população itapirense.
Ah esse Facebook... O vereador Ferrarini querendo prestar uma homenagem ao aniversário da cidade, postou o Hino de Itapira no Facebook. Não demorou muito para que alguém fizesse o seguinte comentário: “O hino de Itapira é muito bonito, mas está sendo cantado errado.” A gravação começa com um sonoro “Unificamos” quando a letra correta diz “Unificado”.
Ferrarini ficou apavorado. “Como pode o hino de Itapira ter sido gravado errado e ninguém perceber? Vamos ter que gravar de novo. Urgente.” dizia o nervoso e inconformado vereador. Levou o problema para o Butti. O homem do som e do microfone.
Amos por Ado. Sossegadamente, Butti sabendo das dificuldades e custos para realizar uma nova gravação, mas consciente de que daquela forma não podia ficar. Depois de horas de estudos e reflexão, percebeu que poderia, usando conhecimento técnico e equipamentos adequados, extrair “ados” de Glorificados, sem o “s” final e substituir o “amos” do
Unificamos, ficando, então, o correto “Unificado”.
Ouça e comprove. Para quem quiser conferir a engenharia sonora de Humberto Butti, basta entrar no site http://www.itapira.sp.gov.br/institucional/simbolos_itapira/, ver a letra e ouvir a musica. Vai perceber um leve ponto de passagem, quase imperceptível.
Brincadeirinha! O Butti resolveu o problema de forma rápida e barata. Não ganhou da câmara nem um voto de louvor. Pelo mérito merecia mais do que isso. Por exemplo, na página onde está o hino, no rodapé consta “Letra: José Marella e Música: Ivahy Baptista do Nascimento” deveria aparecer, também, embaixo, “Salvado da Pátria: Humberto Butti.”
Quinta tem mais!
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Nino Marcati, da Redação do PCI