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Itapira, 03 de Maio de 2024
Notícia
26/11/2013 | DROPES: Os aloprados estariam atacando novamente?

 

Em 2006, alguns integrantes do PT foram acusados de comprar um dossiê, com recursos não declarados, que vinculava o candidato ao governo paulista, José Serra, ao escândalo das sanguessugas, com a finalidade beneficiar o candidato petista, Aloizio Mercadante. As investigações e depoimentos acabaram demonstrando que o conteúdo do dossiê era falso. Foi o próprio Lula que batizou os acusados de comprar o dossiê, de "aloprados".

O presidente nacional e pré-candidato à presidência pelo PSDB criticou o ministro da justiça, José Eduardo Cardozo, por ter repassado à Polícia Federal a denúncia que envolveu políticos tucanos no esquema de pagamento de propina na compra de equipamentos para o metrô paulista durante os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. Para Aécio, o PT está se "aproveitando" de instituições públicas para tentar "incriminar" adversários políticos.

O deputado estadual petista licenciado Simão Pedro declarou que a denúncia teria sido encaminhada à Polícia Federal pelo Cade. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), por sua vez, disse que não – e nem poderia – jogando a peteca para o ministro da justiça, obrigando o Ministério da Justiça, por conta das críticas, em nota oficial, declarar que repassou denúncia feita pelo deputado Simão Pedro, atual secretário de Serviços da prefeitura paulistana. Aécio rebateu: "O PSDB não pode aceitar a manipulação e a utilização de instituições de estado para fins políticos".

O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, chegou a pedir a demissão de Cardozo colocando Dilma no meio da roda dizendo: "se a Dilma antes não sabia disso, agora ela está sabendo. Ou ela demite o ministro ou ela é cúmplice desse dossiê aloprado 2".

A queixa dos tucanos é de que a informação da PF em julho era de que o Cade havia fechado um acordo de leniência com a Siemens para apurar o cartel nas licitações, não corrupção. Mas que antes já havia um relatório do ex-diretor da Siemens falando do suposto caixa 2 das gestões tucanas, cuja autoria da denúncia seria do deputado petista. Simão Pedro, que ajudou o ex-dirigente da Siemens a dar informações ao Cade e colaborar no diálogo com o Ministério Público.

Aécio reclamou ainda que Cardozo aceitou o tal relatório em casa, sem o protocolo da Polícia Federal. E destacou: "A sua opção [de Cardozo] em determinados momentos desse episódio tira dele, na nossa avaliação, as condições de conduzir essas investigações. Mas essa é uma questão que caberá à presidente da República definir". E finalizou: "O ministro recebe a tal denúncia em sua casa em São Paulo por um companheiro de partido, que coordenou a campanha do [prefeito Fernando] Haddad, e não recebeu oficialmente, não recebeu de órgãos oficiais e nem pelos meios legais".

O PSDB alega que em uma carta escrita originalmente em inglês, depois de traduzidas foram enxertados alguns trechos transformando “funcionários” em “políticos” do PSDB. A carta encaminhada à Siemens na Alemanha denunciava a Siemens no Brasil alegando pagamento de propinas a “funcionários de governo”.  Entre os trechos acrescentados, por exemplo, em inglês “[...] autoridades brasileiras estão investigando o envolvimento da Alstom em pagamento de propina a funcionários de governo em vários projetos no Brasil, entre eles a Linha G da CPTM (Metrô de São Paulo). [...] Siemens também pagou propina nesse projeto''. Depois de traduzido, ficou: “Durante muitos anos a Siemens vem subornando políticos (na sua maioria) do PSDB e diretores da CPTM, Metrô de São Paulo e Metrô de Brasília…”

 

 

Já existe um movimento na Assembleia Paulista de levar o deputado Simão Pedro ao Conselho de Ética.

Vai pegar fogo, alguém duvida? Pensar que as eleições só acontecem no ano que vem e que as campanhas só estarão liberadas a partir do dia 6 de julho.

Uma coisa é certa, senão vierem à baila notícias novas e contundentes sobre o propinoduto tucano, certamente ficará a marca de que o PT armou vários contra-ataques para abafar as prisões dos mensaleiros. Nesse caso, se armou de espingarda velha de carregar pela boca. Aquela que explode na cara do caçador.

R$ 500 mil + R$ 500 mil, em cinco dias. O deputado Barros Munhoz que na sexta-feira passada trouxe a notícia de que o governador Geraldo Alckmin tinha autorizado a liberação de R$ 500 mil para a reforma do telhado, dos vestiários, das partes hidráulica e elétrica, pintura e  jardinagem do Itapirão, nesta terça-feira ligou para Paganini informando outros R$ 500 mil para custeio do Hospital Municipal.

Em boa hora! Para Paganini a notícia é um presentão de Natal. É um dinheiro que caindo na conta poderá ser usado para as despesas do dia a dia. O Mestre lembrou que R$ 200 mil do ano passado, conseguidos pelo deputado Munhoz para que Toninho Bellini restabelecesse o transporte de pacientes para as cidades da região, foram devolvidos para o Estado em função de uso irregular: “quer dizer, Bellini usou indevidamente o dinheiro, pagou coisas que não podiam ser pagas com aquela verba e eu tive que tirar do nosso caixa, mesmo fazendo falta, e devolver, senão as consequências para o município seriam terríveis.”

E quem precisa de amigo? Paganini, ao ser questionado por um empresário itapirense se era verdade que ele e o deputado “estavam de mal” e se falavam direito por conta do episódio Pierre Chaude, o Mestre bem humorado respondeu: “Olha Mestre, nós nos falamos sete dias por semana, sempre mais de uma vez, trocamos boas notícias e as más também. Conversamos sobre os acontecimentos, enfim, conversa de parceiros e amigos. Hoje, por exemplo, me ligou feliz da vida por ter conseguido R$ 500 mil para o HM.” E ironicamente emendou: “vou dizer uma coisa, é preferível ter ele como inimigo, que ser “amigo” de algumas pessoas que vocês devem imaginar de quem eu estou falando.” E concluiu: “O Totonho é confiável até como inimigo, enquanto os outros... É só refrescar a memória.”

Felizes. Alguns vizinhos com fundo para o córrego Lavapés, acima do Pierre Chaude, estão felizes da vida com a solução encontrada para o esgoto. Segundo um morador, eles sofreram todos esses anos, reclamavam e ninguém tomava providência: “Para você ter uma ideia da situação, no tempo do calor, com o Sol forte, o cheiro era insuportável, a gente não podia usar a lavandeira. Aí eu pergunto, será que nenhum morador do edifício sentia o mesmo cheiro?”

Ninguém quis. Tem um morador do Edifício Pierre Chaude que está tão chateado com o acontecido que tem pedindo desculpas, na rua, para algumas pessoas. Outro, para manifestar a indignação, preferiu usar o humor dizendo que ficou tão triste com o episódio que se alguém oferecesse R$ 200 mil pelo apartamento dele, batia o martelo. Mas, segundo ele, ninguém quis aproveitar a oportunidade.

Ficou preso. Na sessão desta terça-feira houve mudança na mesa da presidência da câmara. Como o primeiro secretário Maurício Cassimiro de Lima estava ausente, o vereador Juliano Feliciano assumiu o cargo e o companheiro Luis Machado passou para a segunda secretaria. O culpado da ausência do líder do prefeito e primeiro secretário da mesa foi o trânsito paulistano.

Em casa de ferreiro... Em seu tempo no pequeno expediente, Marquinhos falou sobre a participação dele na Conferência Nacional das Cidades realizada em Brasília na última semana. Ele foi delegado do poder público legislativo estadual. Reiterou a importância do evento, mas lamentou que nem os organizadores da conferência se preocuparam com todos os detalhes que pudessem facilitar o acesso dos portadores de necessidades especiais nos locais do evento.

O espeto é de ferro. Também no pequeno expediente, o presidente da casa Carlos Alberto Sartori destacou algumas obras realizadas pelo Executivo. Dentre elas as reformas das pontes do Ribeirão da Penha e da Praça José Soares Soares, na Penha do Rio do Peixe. "É importante ter moradia e empregos, mas também é necessário preservar as praças públicas", afirmou.

Duro de aguentar. Durante a sessão, Juliano gastou cerca de meia hora lendo um Projeto de Lei Complementar sobre Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Não que o assunto não fosse importante, mas nem mesmo os vereadores conseguiram prestar atenção em tudo o que foi falado.   

Reação, já! É louvável a atitude do vereador mesmo sabendo das limitações em leitura ter encarado a tarefa e a desempenhado até o fim, mas é recomendável – para outros também -um curso de aprimoramento em oratória. Afinal, a principal função do parlamentar é parlamentar. Logo, não custa investir no principal instrumento de trabalho.

Falso Robin Hood. Quanto ao Projeto de Lei Complementar sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é provável que surja no horizonte algum falso Robin Hood tentando vender a ideia de que o projeto serve para aumentar impostos. E com certeza vai aumentar, mas não para todo mundo. Os opositores talvez tentem jogar o povo contra os vereadores, para pressioná-los ao voto de rejeição.

Injustiça Social. Na prática esse projeto deve corrigir uma grave injustiça social. Enquanto que os mais endinheirados, que não dependem de financiamentos para as suas transações imobiliárias combinam os valores de transmissão de bens em consonância com os seus interesses, a maioria que depende de crédito bancário não tem como escapar. Caso esse projeto venha a ser aprovado, tal injustiça deverá ser amenizada. Será fácil perceber, quem vai defender quem nessa história.

Candidato a prefeito com quatro anos de antecedência? Um cidadão encontrou um forte representante das oposições e disse: “Escuta, o Dr. Rafael está dizendo por todos os cantos da cidade que é candidato a prefeito nas próximas eleições, diz que tem dinheiro para gastar sem ficar devendo satisfação para ninguém. Quer dizer que vocês já têm candidato?”

Não tá na nossa lista, não. O interlocutor, calmamente, respondeu: “Candidatos, nós temos mais de um. Posso garantir uma coisa, ele não está no meio desses. Nem tem cabimento. Ele é menino, ainda, aceitamos como vereador e até, quem sabe, como vice. Mas como prefeito não.” E completou: “Quem sabe com o Dorado!”

Saiu o acórdão. O Tribunal de Contas publicou ontem o acórdão da decisão que julgou irregular a prestação de contas, relativa ao exercício de 2009 e determinou que a Prefeitura Municipal de Itapira que se abstenha de repassar recursos à entidade Bola Pra Frente e condenando a entidade esportiva a, no prazo de trinta dias, contados do trânsito em julgado do acórdão, promover o ressarcimento de R$270.000,00, corrigido monetariamente desde o recebimento, sob pena de, não o fazendo, ser o débito inscrito em dívida ativa.  

 

Fonte: Da Redação do PCI

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