Honda em Itapira?  O site da UOL provocou o maior fuzuê na cidade com a notícia: “a montadora japonesa Honda vai investir R$ 1 bilhão para a construção de uma nova fábrica no interior de São Paulo, que deverá ficar pronta em 2015, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", publicada nesta terça-feira (6). A segunda fábrica da montadora no país será construída na cidade de Itapira (a 164 km de São Paulo). A nova unidade vai produzir inicialmente um carro compacto, de acordo com o jornal.”

Alegrias de uns... A notícia que indicou Itapira como a cidade que receberia a unidade da Honda não ficou no ar mais do que duas horas, sendo corrigida para a cidade de Itirapina, mas foi o suficiente para criar um belo alvoroço levando muitas pessoas a entrar em contato com a prefeitura para obter mais informações ou parabenizar a nova administração.

Não brinca em serviço. O anúncio foi levado a sério, tanto por governistas como pelos opositores a Paganini. A credibilidade da informação veio por conta de uma manifestação do deputado Barros Munhoz, na entrevista de sábado, quando relatou a “comichão” que sente em querer noticiar boas notícias para a cidade, mas que precisava aguardar os acontecimentos. O Secretário do Desenvolvimento Econômico, mesmo não tendo nenhuma solicitação ou estudo a respeito se colocou a campo em busca de maiores informações a respeito do anuncio da Honda.

Tristeza de outros. Mas a maior nota ficou por conta de um oposicionista famoso que se encontrava na Praça Bernardino de Campos, tomando seu habitual café, quando recebeu a notícia e foi logo desabafando desconsolado, porém poeticamente: “se isso for verdade, vou-me embora daqui, já que não sou amigo do rei e esse reinado, com essa conquista, não terá fim!”

Fé na luta. Mas aquilo que começou como um erro do UOL, já que a vinda de uma montadora é briga pra cachorro grande, acabou levando o secretário Guto Pinheiro a fazer uma pesquisa rápida e descobrir que a cidade de Itirapina também foi pega de surpresa com a informação, sendo, portanto, uma decisão que poderá ainda sofrer mudança. Descobriu, também, que o estado deverá receber outras três montadoras. Paganini declarou: “no mínimo Itapira abre mais uma fresta de luta. Se tiver uma pequena chance de trazermos uma montadora, nós vamos nos agarrar a ela, que ninguém tenha dúvida disso.”

Calo no dedo. Paganini esteve em São Paulo nesta terça-feira assinando o convênio para a pavimentação do prolongamento da sete de setembro até a avenida dos italianos. Nesta quarta, conforme antecipado pelo Dropes, Paganini e Zé Armando estarão em Brasília para começar a colher os primeiros frutos das sementes plantadas no início do ano.

Placa sem dado. Ao ser questionado sobre a exclusão do nome do vice-prefeito Dado Boretti Paganini rechaçou terminantemente qualquer ligação com a exoneração dele como presidente do SAAE e o desconforto gerado com a decisão. Paganini comentou que foi Toninho Bellini, para diferenciar dos períodos anteriores, passou a incluir o nome de Martins. “A decisão inicial foi a de manter esse critério, mas depois revisamos o conceito e retomamos a tradição. Coincidência.”, explicou.

Homem de partido. Aliás, se Dado pode ser acusado de ter tomado algumas decisões isoladamente, o mesmo não pode ser falado depois da sua exoneração. Dado além de não fazer o jogo dos opositores, delegou ao partido a tarefa de administrar a situação, mostrando que ele se enquadrou na rígida disciplina do PCdoB.  

Bons ventos para o ICMS. Ainda é cedo para comemorar, mais depois de seguidas quedas na arrecadação, Itapira, por conta do bom desempenho de muitas empresas itapirenses puxadas pelo Laboratório Cristália e Estrela poderá quebrar a curva descendente e direcionando-a para cima.

Títulos de cidadão. Munhoz será agraciado neste final de semana com mais dois títulos de cidadão, um da cidade de Pompeia, onde será recebido festivamente pelas autoridades e pela Jacto, uma grande empresa de tecnologia de mecanização no setor agrícola. O outro título será da cidade Oriente, a terra de São Marcos, o grande goleiro palmeirense. O grande problema, segundo a secretária Rita, é arrumar espaço na parede do escritório para tantos títulos.

A guerra começou. O deputado Barros Munhoz, atual líder do governo Alckmin está no meio do tiroteio entre partidos oposicionistas e jornalistas e o governo estadual sobre as investigações de formação de cartel em licitações do Metrô e da Companhia de Trens Metropolitanos. Os petistas alardeiam que o esquema tucano tenha desviado cerca de R$ 500 milhões e querem uma CPI. Os tucanos negam qualquer aval à formação desse cartel e já adiantou, que confirmados os prejuízos, o estado buscará na justiça o devido ressarcimento.

Encrenca sem prazo de validade. A confusão deve se arrastar até as eleições do ano que vem. O Estado de São Paulo, berço do PT, tem o PSDB no governo desde 1995. Não é à toa a tentativa de jogar na fogueira em todos os governadores desse período: Cova, Alckmin e Serra.

Anti-choque. Embalados nas manifestações e na vertiginosa queda da popularidade da presidente Dilma, os anti-petistas e partidários tucanos aproveitaram a onda e começaram a açoitar o governo federal, via redes sociais e alguns órgãos de imprensa, até verter água no lugar de sangue. Mais do que rapidamente, o sistema anti-choque petista abriu o baú. O resultado dessa contenda será verificado nas urnas em 2014.

Pitaco do Dropes. A maioria dos políticos brasileiros, ao que parece, não leu o recado das ruas - não esse que vem das manifestações baderneiras - que recebeu o apoio do povo brasileiro: “o eleitor não está interessado em saber quem é o pior, pois isso ele imagina que sabe. Quer descobrir quem pode apresentar os melhores resultados. Sabe que nem sempre quem desdenha, tem coisa boa para oferecer!”

Oposição tenta se reorganizar. Não são apenas os opositores de Dilma que se assanharam com a poeira levantada pelas manifestações brasileiras. Por aqui, além dos partidos que apoiaram aberta ou subterraneamente o movimento, alguns lideres passaram a se movimentar com maior desenvoltura nos últimos trinta dias. O vereador Marquinhos, por exemplo, tem sido visto conversando mais do que cordialmente, com o presidente do PV, Manoel Marques.

Marquinhos quer a Rede. Um vereador governista que não quis se identificar confirmou o comentário e informou ao Dropes que Marquinhos estaria arrumando as malas para sair do PRB e coleta assinaturas para formar o partido de Marina Silva, Rede, na cidade. Até onde se sabe a conversa com Manoel seria em busca de orientação, mas não consta que ele estaria caminhando para a oposição.      

Sem estresse. Juliano Agua Suco tem sido questionado sobre a alteração na presidência do partido. Juliano explicou que o partido lhe deu a liderança parlamentar e que este posto tem igual, senão importância superior à do presidente. Disse ainda que o PRB tem critérios próprios de refrigeração no comando da sigla e informou que tão logo a mudança foi consolidada, procurou Lurdes Motta, a nova presidente, levando apoio e orientações, confirmando que o partido continuará na base do governo Paganini.

Clara de ovo. Juliano disse ainda que tem muita gente falando bobagem por aí, mas que isso não o incomoda: “viver entre o sucesso e a derrota não deixa que o orgulho tome conta da gente. As críticas nos fortalecem. Sou como a clara de ovo, quanto mais bate, mais eu cresço.”

Na tribuna 1. Na sessão de câmara desta terça-feira, Machado usou a tribuna e confirmou a postura de falar apenas o que é suficiente, transmitindo o recado que tem que ser dado. Marquinhos falou da importância das informações sobre o preenchimento das vagas das creches para que ele e seus companheiros vereadores possam prestar os esclarecimentos ao serem cobrados.

Na tribuna 2. O Dr. Rafael usou a tribuna e ao contrário do que algumas pessoas esperavam e torciam, o médico vereador fez uma análise nos números do IDH do município recentemente divulgados e, rapidamente, passou pelos principais pontos dos projetos apresentados por ele, passando a ideia que os projetos citados poderão contribuir para a melhoria do IDH de Itapira. Esqueceu o episódio da saída do grupo.

Na tribuna 3. Dr. Mauricio aproveitou a oportunidade e se investindo da condição de líder do governo apresentou um relatório das últimas realizações. O líder acabou dizendo que o mutirão de catarata teria sido bancado exclusivamente com o dinheiro do município, enquanto que a secretaria da saúde, Rosa Iamarino, declarou que os recursos eram originários do governo federal. Provavelmente, na próxima sessão, a pequena confusão venha a ser esclarecida.

Será que é isso? O mutirão da catarata e outros realizados ou a realizar pelo município acabou ganhando um comentário agressivo numa sauna da cidade. Disse um inconformado cidadão que os médicos de Itapira, assim como de outras localidades, são contra esse tipo de ação governamental e quando eles podem, influenciam prefeitos pedindo para que tais procedimentos não sejam realizados alegando altos riscos, e concluiu: “o que eles não querem é perder parte dessas pessoas que acabam vendendo algum bem ou limpam a poupança para garantir o pagamento do serviço particular.”

Aniversário do Betuska. Esta terça-feira Betuska completou mais uma primavera – ou seria inverno – A quantidade de anos, segundo JP, está guardada sob sigilo de justiça. Dia desses ele deu um susto na moçada, mas a geada não foi forte o suficiente. Ainda bem!

Bié 1. Na sessão desta terça, na câmara, um grupo de moradores do Bié esteve reunido com o presidente Carlinhos para pedir o apoio dos vereadores contra algumas determinações da nova diretoria do condomínio e de uma assembleia que eles consideram inválida. De repente, Betuska que estava entrevistando os moradores se sentiu como o mediador do conflito. Pulou fora!

Bié 2. O caso parece complicado. Enquanto um grupo diz que o conjunto de casas se configura em um condomínio. O outro, diz que é um bairro.  Se for condomínio, os assuntos de interesse, assim com a eleição da diretoria, cabem à assembleia que é soberana. Logo não depende da intervenção do poder público.

Bié 3. Mas se o conjunto de casas e moradores configura um bairro, este pode eleger a diretoria de uma Associação de Moradores e mais uma vez a assembleia é soberana nas decisões de interesse desses moradores. Enfim, para resolver o conflito basta que todos os moradores se reúnam e tomem a melhor decisão majoritariamente. É a vontade da maioria que deve prevalecer. Não é mesmo?

Nino Marcati, da redação do PCI.

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