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Itapira, 03 de Maio de 2024
Notícia
25/08/2013 | Dropes nº 276

Munhoz com semana difícil 1! A semana que termina não foi nada fácil para o líder do governo estadual, deputado Barros Munhoz. Como previsto, na quarta-feira entrou na pauta a polêmica PEC 001/2013, batizada por uns como a PEC da impunidade e por outros como a PEC da libertação. A discussão contou com intenso debate, mas a votação acabou sendo adiada por falta de quórum. Munhoz se licenciou da liderança para defender a aprovação. Ele entende que a PEC não pretende impedir o MP de investigar crimes, mas quer limitar a ação de alguns promotores públicos, sedentos de holofotes e sem alicerces, de continuar enxovalhando honras alheias e depois ficar o dito pelo não dito.

Munhoz com semana difícil 2! Durante a discussão uma bela confusão foi instalada quando alguns parlamentares tentavam adiar a votação da proposta para priorizar a criação de uma CPI que investigasse as suspeitas de corrupção no Metrô e na CPTM, e outros apelavam para que projeto entrasse imediatamente em votação já que vários deputados, situação e oposição, já haviam declarado, na tribuna, que votariam contra a PEC 01.

Entre tapas, beijos! Durante as discussões, os deputados do PT denunciaram que a PM estava agredindo manifestantes na porta da ALESP, impedindo que entrassem no plenário. Exibiram fotografias de três manifestantes feridos por balas de borracha. Teve o detalhe de um comentário que teria vindo de um parlamentar petista endereçando elogios a Munhoz por ele nunca ter patrocinado ações daquela natureza, enquanto presidente da ALESP.  

Mudanças à vista! Por conta das obstruções do PT, a semana legislativa da ALESP ficou comprometida. Como o regimento da casa permite inúmeras ferramentas à minoria, todos os recursos foram usados e abusados, chegando marcar seis horas de discussão de uma matéria que tramitava em caráter de urgência, pelas intervenções regimentais que ocorriam de cinco em cinco minutos. A casa já estuda mudanças no regimento interno.

Lá e cá! Enquanto Dilma se digladia contra a aprovação, pela câmara dos deputados, do chamado orçamento impositivo - aquele que obriga o governo a liberar dinheiro que os deputados e senadores destinam para obras específicas em suas bases eleitorais - em São Paulo o deputado petista Enio Tatto deu o troco e conseguiu protocolar PEC semelhante. A euforia dos deputados petistas acabou quando Munhoz, ao ser questionado pela imprensa, lembrou que já existe uma proposta idêntica apresentada pelo deputado Pedro Tobias e que não estava com a ideia amadurecida sobre esse assunto.

Semana boa! Para os assuntos de Itapira a semana foi boa para o deputado Barros Munhoz. Ele vem sentindo que a administração Paganini está com quase todos os setores funcionando, longe do ideal, mas funcionando, e os resultados começam a aparecer. Sente que o grupo base está a um fio da afinação total. No campo prático teve uma reunião extremamente produtiva com o governador Geraldo Alckmin e viu o amigo e secretário Giovanni Cerri liberar os três milhões de reais prometidos para a reforma do Hospital Municipal.

Não foi por menos. Como se sabe, Cerri pediu demissão e nos próximos dias o cargo será preenchido por David Uip. O novo secretário é amigo do deputado Barros Munhoz, mas caso Cerri não conseguisse liberar a verba antes, até que David Uip tomasse pé de toda a situação da pasta a reforma do hospital, principalmente do telhado, poderia retardar e permitir que as chuvas mais intensas chegassem, levando o HM ao caos. Não foi a toa que Paganini e Munhoz vibraram muito com a publicação oficial nesta semana.

Região reclama de Munhoz. As cidades acostumadas com as visitas periódicas do deputado Barros Munhoz estão reclamando do chá de sumiço do representante maior no estado. Munhoz reconhece a distância maior entres as visitas nos últimos meses, explica que o número de cidades solicitantes aumentou e que precisou de um tempo para rearranjar suas novas atribuições e estrutura, mas que já organizou a agenda e visitará pelo menos duas cidades por semana para colocar a “prosa em dia” e recuperar o tempo perdido.

Vai de Aécio... Barros Munhoz tem sido peça importante no grupo que está tentando harmonizar o PSDB e prepara-lo para as eleições do ano que vem. Esse grupo teve uma conversa recente com Aécio concedendo-lhe um tempo para que viabilize de vez a candidatura presidencial. Munhoz acredita que Serra vai sair do partido para ser candidato por outra agremiação. “O PSDB está mais tranquilo e cada vez mais confiante”, resumiu Munhoz.

Super-Carlão. Carlão Jamarino está pronto para assumir novas funções e se encaixar com mais propriedade na administração. O secretário, além de ampliar a estrutura de governo, tentará amenizar a pesada carga que hoje recai, principalmente, sobre o prefeito Paganini e ao secretário Zé Armando.  Com isso, acredita-se, a máquina administrativa vai seguir o destino do time do Carlão, o verdão: ”sempre na ponta, mas sabendo que ainda tem vinte na frente.”

Sem perder tempo. Paganini tem ponto marcado nesta quarta-feira, 28, em Piracicaba, vai assinar convênio para 305 unidades habitacionais. A redução do déficit habitacional ainda tira o sono do Mestre que não vê a hora de entregar as primeiras chaves: “estamos recadastrando as pessoas que reivindicam moradias populares, queremos deixar tudo pronto, dentro da maior transparência, para quando chegar a hora não ficarmos perdendo tempo desnecessário.” Paganini recebeu, também, a confirmação do protocolo dos pedidos entregues a Dilma durante a inaguração da unidade fabril do Cristália. Outra boa notícia é que nesta semana Itapira pode participar da segunda fase do programa mais médicos, quando oito profissionais foram solicitados.  

Velho marinheiro. Como diz um velho jargão do mar “a ilusão que leva marinheiro de barba branca ao encontro das sereias e a mesma que leva o navio contra os recifes e o  faz afundar”. Assim é a ação de alguns opositores ao governo Paganini, que buscam e se lambuzam diante de possíveis notícias negativas e acabam falando demais.

Exame confirma laudo médico. Um desses casos foi o do bebe que teria morrido no Hospital Municipal por falta de assistência. Paganini e a secretária da saúde, Rosa Iamarino, estão com os exames solicitados por eles para averiguar a situação do bebe antes do nascimento. Segundo esses exames, o bebe já estava morto, conforme atestado pelo médico pediatra após o exame clínico efetuado na chegada ao HM.

Ética. Ao ser questionado sobre a razão de não ter se apressado em divulgar a informação, Paganini esclareceu que tanto ele como a secretária da saúde estão estudando a situação. Entendem que a população deve ser informada para que não paire dúvidas sobre os procedimentos do hospital, mas também entendem que o assunto é muito delicado para ser tratado de forma impensada ou sensacionalista. “Não precisamos fazer nada às pressas que venha a prejudicar ou constranger quem quer que seja. Estamos falando de uma criança que não veio ao mundo, de uma mãe que perdeu um filho e de uma família que está por trás dessa tragédia. Estamos aqui para fazer o melhor que pudermos. Esperamos criar as condições para que casos como esse sejam cada vez menores.”, fechando a conversa.

Tiraram leite de pedra? O prefeito está muito satisfeito com esforço do trabalho do banco de leite materno. Em maio foram coletados 1,36 litros de leite, em junho esse número saltou para 6,75 e em julho 14,57 litros. Um acréscimo de 971% em dois meses. Para Paganini esse aumento é tão impressionante que caracterizou: “esse é o verdadeiro trabalho que tira leite de pedra. Um resultado que representa vida e saúde.”

Aviva. Nesta sexta-feira, Paganini participou do Aviva Itapira que reuniu mais de duas mil pessoas, no Ginásio José Bonifácio Coutinho. O evento é realizado pela Igreja Catedral dos Milagres e contou com a apresentação da cantora gospel Cassiane e o culto ministrado pelo pastor Osvaldo Júnior.

Quem é quem. Circula pelos corredores da câmara que o líder Dr. Mauricio não teria realizado nenhuma conversa prévia com os vereadores sobre a votação contrária às propostas usadas, segundo ele, indevidamente por Dr. Rafael. Para o líder do prefeito era importante saber como os vereadores da base reagem diante do plano de governo, para o qual foram eleitos.

Caminho certo. Há quem diga que diante de tantas conversas que rolam pelos cantos, Dr. Maurício optou pelo caminho prático. Dentre os que votaram contra a administração, diante das justificativas, ele poderá avaliar o grau de segurança com que poderá contar no futuro. Afinal, base de governo deve dar sustentação e não surpresinhas.

Cadê a bancada do amém? Para quem vivia dizendo que os vereadores rezavam a cartilha do prefeito e do deputado Barros Munhoz e faziam só o que eles mandavam, deverá ficar sem esse assunto por um bom tempo. A votação mostrou que nem Paganini e nem o deputado agiram para que os vereadores votassem contrariamente ao que imaginavam ser o certo a fazer.

Quem sabe não confunde. Aliás, é preciso descaracterizar essa história de que vereador quando vota contra os interesses dos opositores estão votando contra os interesses da população ou quando vota a favor está votando de acordo com os interesses do governo. É bom lembrar que nenhum governante é eleito sem receber o voto da maioria. Logo, votar com o prefeito, por exemplo, é votar com a maioria que está sempre de olho nas ações desse governo, assim como está atenta às ações dos opositores, também. Sabe quando os interesses da maioria são deixados de lado, como sabe avaliar quem força para o quanto pior, melhor.

Será que vai dar liga? O PT estadual quer por fim, o mais rápido possível ao processo de intervenção que colocou Sonia Santos na presidência da executiva local. Pediu que fosse realizada uma reunião com todos os membros, mais participativos, na segunda-feira que antecedeu a visita da presidente Dilma. Foram chamados os grupos ligados à ex-vereadora, que apoiou Alberto Mendes, e o grupo dissidente que apoiou Manoel Marques.

Território neutro. A reunião foi programada inicialmente para acontecer na casa de Alice Palandi, ex-presidente do PT de Itapira, afastada por conta do pedido de intervenção que levou o diretório estadual a destituir o diretório e estabelecer uma comissão provisória. Ao saber do local da reunião Sonia pediu outro local por preferir um território neutro.

Não apareceu! O pedido da presidente da comissão provisória foi atendido. Foi escolhido outro local que Sonia Santos não poderia se queixar: no Sindicato dos Servidores Municipais, cuja presidente é Cristina Gomes que também preside o PDT, aliados do PT e de Sonia Santos na última eleição. Sem dar explicações, Sonia também não apareceu.

Das cinzas. Coincidência ou não, o fato é que essa história acabou dando origem a alguns comentários que poderão alimentar o noticiário político por algum tempo. Segundo os boatos, a oposição itapirense estaria reagindo ao marasmo que a encravou nos últimos oito meses. Elencaram alguns procedimentos que dariam sustentação ao plano de retomada do poder municipal.

Aparecer e cobrar. Entre esses procedimentos estariam na presença constante de algumas pessoas, possíveis futuros candidatos, na mídia impressa, falada e virtual e para isso contam com gordas verbas publicitárias bancadas por um grupo de investidores inimigos do deputado Barros Munhoz. Além da aparição dessas pessoas, marcação cerrada na administração Paganini.

Confundir e crescer. Fala-se também de que pessoas, da oposição, com ascendência sobre os vereadores situacionistas procurariam tentar influenciá-los buscando o enfraquecimento da base e criar uma rede ex-colaboradores, devidamente remunerados, para o trabalho político de organização dos partidos e filiação de novos nomes, principalmente jovens que se envolveram nas manifestações.

Os partidos. Finalmente, o fortalecimento e união de três grandes partidos: PT, PDT e a REDE que Marina Silva está criando. Esses mesmos comentários garantiram que a ausência de Sonia Santos na reunião deveu-se pela suspeição que ela tem desse processo em que ela, apesar de concordar com as premissas, não quer se envolver com alguns antigos aliados. Não se sabe ainda qual será o caminho que Sonia vai adotar em definitivo até as próximas eleições, mas alguns petistas locais afirmam categoricamente que ela está totalmente isolada do processo e que dificilmente conseguirá manter-se no diretório, quiçá na presidência do partido.

Oposição faz bem. Antes que o eleitor faça qualquer juízo depreciativo das eventuais ações dos opositores, caso sejam confirmadas nos próximos desdobramentos, cabe esclarecer que este é o papel da oposição, lutar para conquistar ou retomar o poder é legitimar a democracia. Podem ser questionadas as estratégias, as fontes de recurso etc.. Assim como os governistas são avaliados, a oposição também é. Assim avança o sistema democrático.

 

Nino Marcati e colaboradores.

[email protected]

Fonte: Da Redação do PCI

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