Está para estourar. Um governista comentou nesta semana que um grupinho ligado à oposição, na tentativa de fortalecimento, passou a anunciar que uma grande bomba estaria prestes a cair sobre a atual administração. Contrariado, declarou: “é verdade, a qualquer momento deve estourar uma grande bomba, o anúncio da instalação de uma grande empresa em nosso município, dentre umas par delas que devem aparecer por aqui”. E concluiu: “quem sabe e pode, faz. Não fica só na conversa.”

Munhoz da TVB. A participação de Barros Munhoz no programa do jornalista Helton Pimenta, da TVB Record Campinas desta segunda-feira deu uma boa dimensão da projeção do nome do deputado em toda região. Moradores de mais de dez cidades tiveram suas perguntas selecionadas pela produção do programa.

A vez da região. Munhoz mostrou quanto o governo do Estado de São Paulo está investindo nessas bandas, só por conta das lutas que ele, deputado, vem desenvolvendo por todos os cantos. Além das estradas em duplicação, como a SP 95, ou as que estão recebendo melhorias, das lutas contra a burocracia que atravanca o Brasil, o deputado falou da AME de Amparo, da valorização do funcionário público, regionalização do hospital do servidor, redução do pedágio, das casas populares, tratamento de esgotos de Socorro, entre outros.

Menos coco. De um modo geral, muitas dessas obras afetam direta ou indiretamente Itapira, mas tem uma que é muito especial. Como se sabe, as cidades que margeiam o Rio do Peixe não tratam seus esgotos e despejam tudo no nosso pobre rio. Socorro, uma das primeiras cidades da bacia, passará a ter quase a totalidade do esgoto tratado, coisa que Itapira há muito tempo ostenta essa condição.

Menos investimento? Em certo momento da entrevista, Munhoz chamou a loucura para si e arriscou defender a tese de redução nos investimentos do estado que hoje está em torno de 21 bilhões. O deputado prefere que parte desse montante, quatro a cinco bilhões, seja destinada para o bom desempenho da máquina de governo, especialmente segurança e saúde: “os grandes males do Brasil.”

Aproveitaram! Dentre tantos pedidos e perguntas - nenhum ficou sem resposta - dois se destacaram pelo inusitado: um morador de Campinas pediu o asfaltamento das ruas do bairro que ele mora. Munhoz se comprometeu a falar com prefeito Jonas Donizete. O outro foi para que ele tentasse influenciar o pessoal de Brasília no sentido de diminuir a chaga da seca do nordeste. Munhoz caracterizou esse problema como a ineficiência que mais desmoraliza a política no Brasil, pois tem um monte de obras paralisadas e um mundo de dinheiro torrado por conta da seca que nunca é resolvida.

União em benefício do povo. Mas o ponto mais importante do programa, que o próprio apresentador não escondeu a satisfação em ouvir e comentou duas vezes, foi Munhoz se mostrar ao lado das cidades que escolheram candidatos não apoiados por ele, dizendo que os prefeitos entenderam que o palanque foi desmontado depois das eleições: “fazer coisas estando todos unidos já é difícil, imagina desunidos.”

Pedidos. O prefeito Paganini estará em São Paulo nesta quarta-feira, em companhia do deputado Barros Munhoz, levando uma cesta de pedidos à secretaria da Educação. Na quinta-feira irá prestigiar a posse do novo secretário da Saúde. “Sabe como é, para quem quer melhorar o sistema de saúde do munícipio, tem que chegar junto, sempre!”, definiu.

Quase cinco milhões. O Mestre ficou satisfeito com a aprovação, pela câmara,  nesta terça-feira, de projetos importantes. Um garantirá a compra de 17 máquinas e caminhões para o quadro de equipamentos da prefeitura, outro garantirá o recapeamento da Avenida dos Italianos e Juritis, as rotatórias Minasa e João Brandão. Investimentos na ordem de 4,8 milhões.

Rede de proteção. Outro projeto que foi apreciado nesta terça diz respeito à criação de uma rede protetora contra os avanços das feiras que estão invadindo o interior, sem estrutura e sem controle, que levam rios de dinheiro, deixam de recolher impostos e prejudicam o comércio local. Apenas as festas que são realizadas em conjunto com a prefeitura continuarão mantendo suas feiras, as demais, existentes ou a ser criadas, estarão proibidas.

A situação ajudando a oposição. A sessão da câmara desta terça-feira foi tranquila, destacaram-se a ação de dois vereadores que a cada sessão se aproximam mais do Cesar da Farmácia. Outro ponto inusitado foi o presidente da casa, Carlinhos Sartori, que acabou se atrapalhando e pediu mais um minuto de silêncio após os votos de pesar. Antes que Carlinhos corrigisse, como o fez, um assistente comentou baixinho com o vizinho: “acho que a maioria foi eleitor dele.”

TCE. Nós próximos dias deverão ser apreciadas as contas relativas a 2011 que obtiveram parecer favorável quanto à aprovação pelo TCE, mas ganharam várias ressalvas, como por exemplo, a não edição do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, abertura de créditos por excesso de arrecadação sem que este tenha se verificado, abertura de créditos adicionais acima do percentual previsto, renúncia de receita ao atualizar o cadastro imobiliário, aumento do saldo da dívida ativa, não aplicação do mínimo de 25% na Educação Básica que recebeu 24,48%, não recolhimento do percentual estabelecido sobre as multas de trânsito ao Funset.

E a lista de ressalvas continua como adiantamentos a Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais, apresentação incompleta e de forma não transparente da documentação relativa aos procedimentos de prestação de contas, existência de adiantamentos gastos antes do empenho, diferenças significativas no almoxarifado, descumprimento na ordem cronológica de pagamentos, irregularidades na habilitação técnica de uma empresa, ao impor que o responsável técnico detivesse  um determinado certificado, exigência cujo fundamento legal não foi explicitado nos autos, dúvidas na execução de obras  e serviços de restauração estrutural da Casa da Cultura e outras constatações.

Quem, quando, por quê? O Ministério da Saúde tem evitado caracterizar a ação dos médicos ao programa Mais Médicos como boicote. Nesta terça-feira foi anunciado que o programa afastou médicos que se apresentaram fazendo uma proposta indecente: trabalhar apenas 16h das 40h estabelecidas no edital.

Nem aqui... Mais da metade dos municípios paulistas, 12 dos 22, selecionados pelo Mais Médicos não viu a cara dos médicos, no primeiro dia do programa. Algumas ausências foram classificadas como faltas, outras como desistências. Entre os municípios afetados estão Campinas, Guarujá, Itaquaquecetuba e a capital paulista, nenhum deles longe dos burburinhos dos grandes centros.

Quem disse que não dava voto. Marco Feliciano do PSC está avaliando que as suas atuações contra as minorias renderam bons votos, está tentando buscar o PMDB para se lançar candidato ao senado no ano que vem. Será que vai dar?

Nino Marcati e colaboradores.

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