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Itapira, 03 de Maio de 2024
Notícia
21/09/2013 | Dropes nº 284

Oh, dúvidas cruéis. A forma como Dr. Rafael foi sacado do grupo situacionista, de uma hora para outra, e a concessão de quatro períodos seguidos de férias não gozadas, oficialmente, nos tempos devidos, provocava busca por explicações. Todo mundo tinha a sensação de que algo mais complicado poderia estar envolvido nessa questão.

Mil razões. Algumas delas foram explicadas logo na primeira semana do desligamento: a forma desagregadora como o vereador atuava junto aos demais membros da casa, a alegação constante de falta de tempo, o excesso de apresentação de projetos de natureza eleitoreira usurpando ideias do poder executivo, aproximação com os oposicionistas...

CRISTONE. A aproximação de Rafael aos opositores do governo Paganini acabou recebendo do deputado Barros Munhoz, no programa deste sábado, o sobrenome adicional de CRISTONE, uma mistura de CRIStina (do sindicato) e Sonia CalidONE (ex-vereadora). À tarde, enquanto esta coluna era preparada, um habitual colaborador encaminhou e-mail sugerindo um sobrenome, segundo ele, mais completo, sem dar explicações, CRISTONELIM.

Clínico Geral. O deputado Barros Munhoz disse no programa que o Dr. Rafael não é concursado como ortopedista, mas como clínico geral. Com o passar do tempo, depois que ele conseguiu a especialização, por ver na especialidade maior fonte de renda, dada a necessidade do HM, passou a responder pela ortopedia. Munhoz disse, ainda, que o doutor não está fazendo a menor falta no HM e nem prejudicando o atendimento, como o vereador tenta vender. Comparado com o mesmo período do ano passado, as consultas ortopédicas aumentaram 140%. Logo...

SUS. Consultando o site http://cnes.datasus.gov.br, com um pouco de paciência, não é difícil observar que o Dr. Rafael Donizete Lopes mantem 13 contratos de prestação de serviços remunerados via SUS, seis na condição de autônomo e sete com vínculo empregatício, com atuação em Itapira, Águas de Lindóia, Lindóia, Socorro e Jacutinga. Somando as cargas horárias apontadas nesse cadastro, chega-se, sem muita milonga, nem rigor científico, a mais de 85 horas semanais. Para dar conta dessa lida, um ser humano precisaria investir doze horas diárias, nos sete dias da semana. Sobrando outras doze para dormir e relaxar.

Super-homem. Com bem lembrou o deputado Barros Munhoz, depois do programa, o mais impressionante é que nas contas das horas que deveriam ser trabalhadas por determinação contratual, o vereador doutor ainda arruma espaço para os atendimentos particulares – consultórios, ambulatórios e hospitais - deslocamentos rodoviários, além dos tempos dedicados às sessões, às comissões, preparação de projetos, conversas com eleitores, mentores e interesseiros políticos.

Principal. Barros Munhoz, dizendo que com saúde não se brinca, deu a entender que um dos problemas cruciais no relacionamento político entre o vereador e o grupo teria caído justamente na exigência dele na manutenção da prestação de serviço com carga reduzida. Não é difícil de imaginar, assim como ocorre no serviço público brasileiro, a reclamação constante sobre a diferença entre a carga real e a efetivamente contratada. Não é a toa a revolta dos médicos com a entrada de estrangeiros que podem trazer para o Brasil uma nova mentalidade profissional.

Mais um motivo. Não é a toa a bronca do Dr. Rafael e seus apoiadores contra a fórmula encontrada pelo prefeito Paganini para acabar com a farra da falta de médicos, que coloca o município à mercê das ações de alguns profissionais que insistem na manutenção da precariedade do serviço público municipal. “Com esse sistema não estamos terceirizando o setor como algumas pessoas, mal intencionadas, estão tentando desqualificar a proposta, mas permitir que o município complemente as suas necessidades, que o povo não seja desassistido, por falta de médicos.”, explicou Paganini.

O tempo confirmará. É evidente que será exigido que o Dr. Rafael atenda ao contrato e cumpra a carga horária. A boa intenção dele no âmbito da saúde pública itapirense será confirmada enquanto ele prestar tais serviços, sem pedir demissão. Só pedirá demissão se as quarenta horas atrapalharem os demais compromissos profissionais. Não é verdade?

Faz parte. Deu nos noticiários, que muitos médicos brasileiros inscritos no “Mais Médicos” ao receberem a exigência de que deveriam trabalhar as quarenta horas contratadas pediram demissão antes de assumir as funções. Eles queriam ganhar por quarenta, mas trabalhar que é bom, só dezesseis.

O Camaro que amarelou. Munhoz disse, depois do programa, que ficou sabendo, não faz muito tempo, que antes das eleições, por conta dos rechonchudos contracheques, o Dr. Rafael, além de outras ostentações, circulava garbosamente com um caríssimo Camaro zero bala. Até aí, nada demais. Mas para se parecer do povo, por conta da eleição, teria deixado o veículo escondido em uma chácara. “Aquele jeitão de gente simples, preocupado com o povo, pura encenação”, revelou um ex-amigo que estava por perto.

Sejamos realistas. A postura desse médico, não difere da que o país tem assistido sempre que os interesses da categoria deles são atingidos. Recentemente, na reunião do Conselho de Saúde, quando a secretária informou que o município tinha aderido ao programa “Mais Médicos” e solicitado oito profissionais, o representante se enfureceu de imediato, fez um belo discurso em defesa do patrimônio profissional médico nacional e criticou duramente a administração pela solicitação sem consultar, antecipadamente, o conselho.

Pisou. O médico acabou quebrando a cara, duas vezes. Primeiro quando foi informado de que a inscrição ao programa não vinculava autorização do conselho. Segundo, ao perceber que se dependesse do conselho a iniciativa seria aprovada pela maioria esmagadora. Uma conselheira sintetizou: “Sabe doutor, não importa de onde venha o médico, importa que tenhamos médicos, entendeu?”

Caridade. Outro fato que ocorre comumente no serviço público é a fala de alguns médicos que consideram suas presenças nas unidades de saúde como uma caridade. Nenhum, no entanto, abre mão dos contracheques, todos os meses. Aliás, há médicos que além de receberem por uma carga horária nem sempre trabalhada, exigem que o pagamento seja feito por fora para que ele possa burlar a receita federal e não arrecadar os impostos devidos. Criminosamente, por conta da falta de profissionais e da necessidade dos governos, forçam o poder público a remunerá-los de forma não contabilizada. E não é que tem médicos desse naipe em campanha contra a corrupção no Brasil?

Nova escola, nova adutora. O deputado Barros Munhoz conseguiu mais R$ 3 milhões em recursos para o município. Parte da verba será utilizada pelo SAAE na construção de uma nova adutora de água no bairro dos Prados para atender até o Istor Luppi e a outra na construção de uma escola no Conjunto Habitacional Hélio Nicolai, que também atenderá o Braz Cavenaghi e Dela Rocha.

Para não deixar por menos. O presidente da Câmara, vereador Carlinhos Sartori (PSDB), também corre atrás e conseguiu através do deputado federal Carlos Sampaio (PSDB) a confirmação da liberação de uma verba de R$ 250 mil para reforma e ampliação da sede da Banda Lira Itapirense e outra no valor de R$ 50 mil para conclusão de uma obra no Lar São José. Além disso, o deputado garantiu a conquista de um ônibus adaptado para o transporte de pacientes que fazem tratamento em outras cidades, pedido feito por Sartori na ocasião que estiveram juntos em Campinas.

Fim da novela.  Os moradores da Vila de Eleutério, finalmente, vão poder respirar mais aliviados. Na manhã deste domingo, o prefeito Paganini fará a entrega oficial da segunda ponte sobre o córrego Sant´Ana. Nos últimos anos, os moradores foram obrigados a conviver com o pavor e os prejuízos causados pelas enchentes. Após a inércia do governo anterior, a atual administração arregaçou as mangas e atendeu a população. Uma luta encampada  tanto o deputado Barros Munhoz, como pelo presidente da Câmara, Carlinhos Sartori, “eleuteirense” de coração.

O resto é blá, blá, blá. Os números impressionam. Até agora, no nono mês de administração Paganini, quase 170 milhões de reais foram conquistados em benefício do povo de Itapira. Ninguém fez as contas, mas suspeita-se que essa quantia sobra se comparada aos investimentos conseguidos pelos novotempistas nos oito anos que ocuparam a João de Morais. “Também pudera, eles descartaram a ajuda do Totonho. Preferiram judiar do povo de Itapira a dar a mão ao deputado.”, gritou um assistente no pátio da Rádio Clube nesta manhã.

Milhão. Quando Munhoz ao comentar uma de suas conquistas, trocou “mil” por “milhão”, anunciando recursos na ordem de 565 milhões, rapidamente percebeu o erro e corrigiu. Paganini, que acompanhava atento, do lado de fora do estúdio, não perdeu a chance: “sabe o que é, pessoal. Quando ele pensa em pedir recursos para Itapira é sempre na casa dos milhões. A gente agradece, né.” Arrancando aplausos dos que estavam próximos.

STF. O mentor intelectual e gestor do mensalão, José Dirceu, comemorou a decisão do STF de aceitar os embargos infringentes e já estuda a estratégia que adotará para ficar livre do xilindró. Ainda não sabe se vai percorrer o país em busca de apoio ou se ficará quietinho, em casa, deixando para os advogados os embates no tribunal.

O que foi o mensalão? O STF concluiu, no ano passado, que o governo petista desviou 170 milhões de reais para garantir a aprovação de projetos na Câmara Federal e no Senado com o objetivo se perpetuar no poder, acompanhando o voto do relator, ministro Joaquim Barbosa. Foram condenados vinte e cinco dos trinta e oito réus apontados, cujas penas, somadas chegam a 270 anos de prisão. Com a aceitação dos embargos infringentes, 12 condenados, que tiveram quatro votos pela absolvição, poderão pedir revisão.  

Ainda não deu! O Ministério Público Eleitoral encaminhou ao TSE que Marina Silva comprovou até agora 20% das assinaturas necessárias. Até agora a Rede Sustentabilidade conseguiu validar 102.707 assinaturas em quatorze estados e Distrito Federal. Para o partido ser aprovado, 482.900 assinaturas devem ser validadas.

Plano B. Marina Silva não admite, mas há quem aposte, caso ela não consiga o número de mínimo de assinaturas, já existe um novo partido esperando por ela. Trata-se do recém-criado Partido Ecológico Nacional (PEN), mas que adotaria a marca #Rede. 

Sem lenço, nem documento. Aécio Neves, provável candidato do PSDB, acatou a recomendação do partido e está na rua. O partido quer que ele se aproxime do povo. Por conta disso, ele só será visto de terno e gravata nos seus compromissos no Senado Federal, fora disso, vai de camisa de manga curta ou camiseta.

Chupa cabra. Tanto em Itapira como no Brasil, a proposta de internet grátis vem patinando. Mas uma recente pesquisa mostra que mais de sete por cento dos usuários de internet usa a rede gratuitamente, chupando do vizinho.

MPL. O Movimento Passe Livre não tem do que reclamar. Em junho conseguiu que a taxa de reajuste do transporte urbano retornasse ao ponto zero. Agora a ALESP acaba de aprovar o projeto que autoriza o poder executivo a ampliar a gratuidade para a faixa de 60 a 65 anos nas tarifas de metrô, trens da CPTM e ônibus da EMTU. O projeto vai à sanção de Geraldo Alckmin. Hoje, quem tem mais de 65 já goza desse benefício. Quem sabe, de cinco em cinco, o MPL chega lá.

Fonte: Da Redação do PCI

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