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Itapira, 03 de Maio de 2024
Notícia
05/02/2014 | Dropes nº 310

Paciência e pertinácia. Da forma como transcorreu a transferência de comando da Santa Casa de Itapira para as mãos da OSCIP, transparece que a ação comandada pelo Dr. Pacheco foi tranquila e rápida. Nada disso! Além da competência que lhe é peculiar e consagrada, outros atributos foram requeridos e bem utilizados pelo salvador: paciência e pertinácia.

Unhas e dentes. Dentre tantos obstáculos administrativos e financeiros, alguns médicos lutaram até o último minuto para que nada fosse alterado na estrutura da centenária instituição. Quer dizer. A Santa Casa não tinha folego nem para chegar ao fim do mês de dezembro. Mesmo assim, insistia-se na mesma ladainha. Alguém sabe por quê? Esses médicos relutavam admitir que o deputado Barros Munhoz estiva certo, desde o princípio, a respeito dos caminhos abraçados pelo hospital.

Dois lances resumem bem as ações desses médicos. Primeiro procuraram um experiente e conceituado médico da cidade, cuja opinião poderia pesar na decisão majoritária da mesa diretora, para que ele se manifestasse contra qualquer mudança. O médico procurado olhou no fundo da alma do médico ativista e sentenciou: “doutor, o senhor precisa crescer mais um pouco!” E a conversa parou por aí.

Calaram-se! Noutra reunião, com a intenção de azedar a negociação que caminhava a passos largos com o grupo de avaliação comandado pelo Dr. Pacheco, dois médicos, quase em ato de desespero, ameaçaram: “caso ocorra qualquer mudança na estrutura da Santa Casa nós retiraremos o convênio com a Unimed.” A resposta veio de pronto: “Será uma pena, mas as mudanças vão acontecer. Buscaremos outras opções, se for o caso.”

Quando falta argumento. Por falar em Totonho Munhoz, uma acirrada discussão ocorreu na Praça Bernardino, nesta semana. De um lado, um totonhista. Do outro, um inimigo mortal do deputado que acha um absurdo considera-lo como o maior político de Itapira, como se os outros nada tivessem feito. O Totonhista explicou: “o Totonho não é considerado o maior por ter feito boas administrações como outros prefeitos fizeram, mas pelas ações que mudaram a vida das pessoas, nas diversas áreas. Relate as que você conhece, dos outros.” O inimigo não soube responder, mas prometeu pesquisar.

Sem pai, nem mãe. A vicinal que liga Itapira a Mogi-Guaçu foi estadualizada no primeiro dia útil do ano. Uma ação que tirou a responsabilidade com as despesas de manutenção das prefeituras de Itapira e Mogi-Guaçu, além prever, em médio prazo, a transformação da estrada no padrão paulista. Mas, como o processo burocrático é sempre demorado, a estrada ficou de uma hora para outra sem pai, nem mãe. A estrada está esburacada e oferecendo riscos aos usuários. O PCI vem recebendo inúmeras reclamações e pedidos de solução.

Rápido no gatilho. Nesta terça-feira, o deputado Barros Munhoz conseguiu liberar recursos para que o DER execute, o mais rápido possível, obras emergenciais de recuperação da estrada. Antes que chegasse às suas mãos o pedido de todos os vereadores a pedido do vereador Zé Branco, Munhoz já estava com om pedido atendido.  Zé Branco não deixou por menos: “ah! Foi transmissão de pensamento!” E completou: “sabe o que é, ele tá mai ligado do que nói!”

Os trevos. Outra boa notícia também foi transmitida nesta terça-feira, à noite, pelo deputado Barros Munhoz. O aditivo contratual no valor de R$ 400 mil que permitirá a conclusão das obras dos trevos da estrada Itapira/Lindóia que dão acesso aos bairros rurais de Ponte Nova e Ponte Preta.

Não virá. O deputado Barros Munhoz lamentou não comparecer nesta quinta-feira à inauguração da praça do PAC, no bairro Istor Luppi. “É uma pena, gosto muito da ministra Marta Suplicy, mas tenho compromissos inadiáveis com o governador Geraldo Alckmin, mas sexta-feira estarei aí para a inauguração da escola do SESI”, declarou.

Marta vem! Nesta terça-feira veio a confirmação da presença da Ministra do Turismo, Marta Suplicy, em Itapira para a inauguração da Praça do PAC. A ministra pediu que a prefeitura a buscasse em Campinas. Paganini não só cedeu o transporte como irá busca-la no aeroporto.

Enquanto uns grasnam... Um vereador quando viu o número e a importância dos projetos que entraram na câmara nesta terça-feira bradou: “enquanto os urubus grasnam, o prefeito trabalha. Nem esperou o carnaval para fazer a cidade se movimentar com nuns tempos atrás.”

Não é fraco, não! De fato, Paganini apresentou na sessão desta terça, 18 projetos, alguns resolvendo problemas crônicos como a transferência da UIPA e a mudança da Ascorsi para um barracão maior que permitirá dobrar o número de cooperados e aumentar sensivelmente o material reciclado. Na pauta, ainda, verbas para as entidades assistenciais, subvenção para empresas em busca de geração de emprego e renda, área para construção de moradias, incentivo à cultura...

Ué! Na tribuna livre o Dr. Rafael comentou os dados coletados nas reuniões do Conseg. Segundo o vereador, em relação ao período anterior, os furtos aumentaram 29%, os roubos26% e tráfico, 77%. Lamentou a crescente participação de menores. Rafael, no entanto, diferenciou os anos 2002 e 2003, quando Munhoz era prefeito, do período 2005/2012, reconhecendo que Totonho fez investimentos que colocavam viaturas, rapidamente, em todos os bairros, enquanto Bellini, pouca coisa fez nesse sentido, dando a entender que o aumento da criminalidade é mera consequência.

Para finalizar, Dr. Rafael lamentou a falta do medicamento Prolopa que ele constatou ao visitar um paciente no bairro do Cubatão, que relatou indisponibilidade há três meses. O Prolopa atende os portadores do mal de Parkinson e outras doenças similares.

Resposta. O dr. Mauricio, depois de relatar a importância dos projetos que seriam apreciados na sessão desta terça-feira, como UIPA, ASCORSI, a adutora da SABESP, o aumento do desconto para os servidores municipais estudantes do IESI de 10% para 20%, respondeu ao vereador Rafael dizendo que o aumento na criminalidade denunciada por ele precisa ser melhor interpretado, pois só é verificado a partir da ação dos agentes de segurança. A criminalidade no país e no estado de São Paulo é crescente. No caso de Itapira mostra que as policias civil e militar e a Guarda Municipal estão cumprindo, com presteza, as suas funções. Por isso números assustadores.

Balanço. O líder do prefeito enalteceu o incremento de mais de 400 vagas nas creches municipais e, com base nos pedidos, anunciou que menos de cinquenta crianças ficaram sem vagas. Carlinhos Sartori lembrou que com a inauguração da nova creche no Assad Alcici, o município será o único da região ao déficit quase zero. Estima-se que no estado de São Paulo apenas três município conseguiram tal proeza.

Problemas e avanços. O dr. Mauricio reconheceu a continuidade de alguns problemas na área da saúde, mas enumerou que em 2013 foram contratados 24 médicos, 5 enfermeiros, 34 assistentes e 18 técnicos de enfermagem. Os veículos de saúde rodaram 49 mil quilômetros e os de transporte fizeram 309 viagens e transportaram 2.500 pessoas. Em 2013 o serviço municipal de saúde realizou 144 mil procedimentos a mais quando comparado ao ano anterior.

Leque. Dr. Pedro, em um dado momento, esclareceu que o volume de medicamentos fornecidos pelo poder público e consumidos no município é muito grande. Disse, ainda, que a saúde pública mesmo que consumisse o orçamento inteiro da cidade não ficaria totalmente atendida.   A falta momentânea do medicamento Prolopa não pode esconder a ampliação do leque de medicamentos que esta administração passou a  oferecer.

Comissões. Novas comissões foram formadas: Justiça (Mauricio, Machado e Pedro); Finanças (Mauricio, Pedro e Zé Branco); Agricultura (Zé Branco, Joilson e Machado) e Ética (Mauricio, Joilson, Marquinhos, Machado e Juliano).

Para terminar. Depois de declarar a costumeira abstenção a um dos projetos apresentados, o Dr. Rafael resolveu pedir para justificar o voto. Mas que voto doutor? Abstenção não é voto, é uma renúncia ao sim e ao não. Só se justifica o sim ou o não, jamais a renúncia a um dever ou obrigação. A abstenção é “o famoso não sou contra, nem a favor” e a justificativa “o muito pelo contrário”. É certo que a abstenção é uma prerrogativa do legislador, mas é certo também que essa prerrogativa serve para colocar muita gente em cima do muro. Ou não?

Fonte: Da Redação do PCI

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