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Itapira, 26 de Abril de 2024
Notícia
28/05/2014 | Dropes nº 338

 Hipocrisia O estatuto do torcedor produziu alguns avanços para a torcida nos estádios de futebol, no entanto, por conta da ação de alguns religiosos, atribuiu-se ao consumo de álcool a violência nas arquibancadas. Como solução a proibição da venda internamente.

Mamado Desde a promulgação, em 2003, a violência não diminuiu até porque as bebidas são vendidas do lado de fora e o torcedor beberrão chega mais cedo para calibrar o grau. Quer dizer, muitos entram no estádio, mamados, quando não portam outras substâncias proibidas imperceptíveis na revista.

Esse é o Brasil Não é por acaso que as torcidas organizadas se reúnem em um local próximo do estádio e só passam pelas catracas, poucos minutos antes do início da partida, pressionando a entrada para que os guardas não consigam revistar “nadica de nada”.

Na Copa Aprovada, a Lei Geral da Copa liberou bebida alcoólica em jogos da competição, mas nos estados com legislação própria sobre a matéria, como São Paulo, o assunto precisou ser levado à Assembleia Legislativa para apreciação dos deputados.

Até a meia noite Considerando o acordo firmado com a Fifa e a pressão do governo federal, coube ao deputado estadual Barros Munhoz defender no plenário a discussão desta nesta terça-feira, enfrentando os deputados contrários à liberação que usaram e abusaram do poder de obstruir. Levaram a sessão até a meia noite.

Organizações sociais Antes, porém, a Alesp, sob a batuta de Munhoz, aprovou por 55 votos sim e 17 votos não o Projeto de Lei Complementar que trata da qualificação de entidades como organizações sociais (OSs) - pessoa jurídica - com prestação de serviços no atendimento a pessoas com deficiências, crianças e adolescentes, proteção e conservação do meio ambiente, e promoção de investimentos e desenvolvimento.

A medida permitirá, ainda, que a Fundação Casa, unidades de conservação do meio ambiente e a promoção de investimentos e desenvolvimento sejam geridas pelo sistema das Organizações Sociais (OSs).

Mesa cheia Como tem sido em todas as votações deste ano – ano eleitoral - cada projeto que entra em votação se transforma num verdadeiro parto, exigindo do líder do governador, Barros Munhoz, muito estudo e jogo de cintura. Com a mesa abarrotada de documentos, Munhoz não pode nem pensar em ir para o plenário sem estudar pormenorizadamente, cada caso.

Sem eira, nem beira Prova disso, voltando à liberação da venda de bebidas, quando o deputado José Bitencourt alegou que a Lei Geral da Copa não liberava a venda de bebidas, Munhoz, rapidamente foi ao microfone e esclareceu: “de fato a Lei Geral não diz que a venda está liberada, mas ela torna sem efeito a proibição prevista no Estatuto do Torcedor”. Deixando Bitencourt, sem eira, nem beira.

De acordo com a religião O deputado Milton Vieira, do PSD, ao encaminhar o voto e se declarar contrário à liberação, quase admitindo a aprovação, primeiro pediu desculpas ao deputado Barros Munhoz por votar contra o projeto justificando orientação religiosa, depois pediu que o governador Geraldo Alckmin vetasse o projeto. Verificado o quórum, sem atingir os 48 necessários, a votação foi adiada.

Ameaça improdutiva Nada mais lastimável do que a ação daqueles políticos quem ameaçam este ou aquele no intuito de ver atendido os seus sonhos inconfessáveis. Antigamente essas coisas até que funcionavam, mas hoje em dia, sem credibilidade e sem voto, nada feito. Só ganha mais distância.

Sabe elogiar A sessão desta terça-feira da Câmara Municipal transcorreu sem incidentes. Logo que começou, uma surpresa. O Dr. Rafael, ao usar a tribuna, depois de várias sessões tecendo críticas contra a administração, elogiou o trabalho de Marcelo Iamarino, secretário da cultura, por conta do movimento cultural deste final de semana.

Primeiro mundo Outro fato interessante foi que o vereador ortopedista fez suas críticas habituais, que depois de esclarecidas pelo Dr. Mauricio; cumpriu-se o papel da oposição, de questionar e pedir explicações; cumpriu-se o papel da situação de dar as respostas solicitadas. Tudo dentro do maior respeito.

Cultura faz bem Outros vereadores também teceram largos elogios à programação cultural deste final de semana. Destacaram o concerto da Banda Lira realizado no domingo, na Santa Fé. Ninguém tocou no assunto durante a sessão, mas muitos itapirenses reclamaram da divulgação da programação do evento.

Entende-se que teve gente triste por ter ficado fora das apresentações. Uma coisa é certa. É melhor ter gente reclamando da divulgação do que aconteceu a ter gente reclamando de não acontecer.

Moradores de rua O poder executivo encaminhou e a Câmara aprovou a transferência de recursos, na ordem de R$ 81 mil do governo federal, para o Instituto Samaritano para a execução do projeto de acolhimento de moradores de rua, residentes em Itapira. Um trabalho sério e competente que precisa de incentivo.

Não precisava Quando se imaginava que a sessão terminaria sem destemperos, eis que o Dr. Rafael, ao defender o apoio ao requerimento de uma vereadora de Mogi-Mirim que pede aumento nos procedimentos ambulatoriais do AME de Mogi-Guaçu, acabou exagerando na eloquência e nas palavras mal empregadas gerando a indignação dos demais componentes da casa.

Quer o voto contrário Nesta sessão, mais uma vez transpareceu que Dr. Rafael não está preocupado em usar os seus argumentos para convencer os vereadores e conseguir a aprovação da sua propositura. A sensação que ele passa é justamente o contrário, dá a entender que ele quer o confronto e o voto contra.

Sem nexo Antes da fala agressiva, já era conhecido o apoio unanime ao pedido de aumento nos procedimento no AME. Não é que o vereador doutor misturou alhos com bugalhos e chegou a pedir, como se desconhecesse totalmente o processo, a instalação de uma AME em Itapira? Além disso, elevou a voz, voltou a criticar a saúde do município e colocou os demais vereadores como insensíveis aos problemas da população?

Chegou a dizer que se não fosse ele, ninguém tinha lido o requerimento e percebido a importância, como se o líder do prefeito, por exemplo, deixasse que qualquer documento entrasse na pauta sem tomar conhecimento. Será que já teve algum líder assim?

Não deu outra.  Os demais vereadores governistas, como Luiz Machado, levantaram a crista e reagiram. Parecia que o vereador provocador tinha conseguido o que queria: desestabilizar a votação. Felizmente, ninguém caiu na armadilha e o requerimento foi aprovado, conforme era previsto.

Fala muito, fala muito... É cada vez mais evidente a necessidade que alguns vereadores têm na hora de usar o microfone e querem gastar o tempo a que tem direito, falando de forma repetitiva e algumas perdendo o raciocínio, mostrando, inclusive desconhecimento da matéria ou do voto que está defendendo. Alguns deveriam se inspirar no Dr. Pedro: econômico na fala, objetivo no conteúdo e certeiro no alvo.

Mais de 3 mil O sistema de contagem de visitantes on line do Portal Cidade de Itapira conta todos os acessos ao site em tempo real, não dá para saber se todos os internautas está, naquele momento, conectado nesta ou naquela notícia, mas na primeira hora da sessão mais de 3 mil usuários estavam conectados, enquanto era retransmitida pelo PCI.

Só para comparar O oitavo ato “Não vai ter copa” reuniu no último sábado, na Praça da Sé, cerca de 250 participantes. Enquanto isso, em Itapira, a turma do vai ter copa, reunidos próximos às bancas para troca de figurinhas do álbum, somaram bem mais que os 250 de São Paulo.   

 

Fonte: Da Redação do PCI

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