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Itapira, 19 de Abril de 2024
Notícia
11/06/2014 | Dropes nº 342

 

Companheira de longa data Durante a inauguração da estátua do grande capitão Bellini, o deputado Barros Munhoz lembrou que a esposa Giselda Bellini era uma das diretoras do UESI, entidade estudantil na qual Munhoz era presidente quando ambos estudavam no IEEESO (hoje ESO).

 

Berço Mais tarde, pensando no belíssimo e emocionado discurso de Giselda, Munhoz voltou aos idos de 1961 e lembrou qual era o cargo que a esposa do capitão Bellini ocupava na União dos Estudantes Secundaristas de Itapira: ela era a oradora. Como se viu, o dom de Gisele vem do berço.

 

Definitivo A fala de Giselda emocionou a todos quando disse sobre a triste missão de trazer o capitão ao berço natal para o sono eterno e quando reiterou que Itapira ofereceu essa estátua em espaço público colocando Bellini no seu papel definitivo: o de lembrar as novas gerações dos caminhos que podemos seguir para sermos felizes.

 

Quadro grave Depois de uma reunião na Alesp convocada pela Associação dos Servidores do Poder Judiciário, o presidente do TJ-SP, Renato Nalini, ao ser questionado sobre o grave quadro financeiro por qual passa o judiciário paulista, explicou que a despesa da instituição cresceu com a regulamentação dos adicionais por qualificação, com a contratação de 4,3 mil servidores, com o reajuste de 6% acima da inflação dos servidores e com o reajuste de 5% para os desembargadores.

 

Dedo de Munhoz Nalini surpreendeu a todos depois de comentar as providências que estão sendo tomadas para reverter o quadro, ao declarar que o Tribunal só não está falido graças ao fundo e ao deputado Barros Munhoz. Explica-se: o FED (Fundo Especial de Despesa) que abriga receitas que entram diretamente para o tribunal foi criado para modernização dos fóruns. Sob a coordenação de Barros Munhoz como presidente, a Alesp aprovou o projeto que autoriza o TJ a usar o Fundo.

As fases de uma greve Invariavelmente, todas as greves passam por quatro fases: a 1ª é o momento da adesão, a fase festiva, quando a categoria se sente fortalecida na assembleia e todos acreditam na vitória do movimento.

A 2ª fase é caracterizada pelo aumento da pressão, visando aumentar a adesão e estabelecer estratégias para evitar dissensões. É na 3ª que vem a vitória ou o choro pela derrota.

Na 4ª fase é feita a avaliação dos erros que levaram à derrota e as eventuais sequelas, da vitória ou da derrota, em relação aos superiores hierárquicos ou aos companheiros que não aderiram. É nessa fase, que o lado derrotado desqualifica o resultado e, se possível, transformar a derrota em vitória.

Isto posto, talvez seja possível ao leigo, tentar entender a greve dos Servidores Municipais de Itapira e prever as prováveis consequências.

Começo A greve de Itapira foi deflagrada por uma assembleia que representava 10% da categoria, apesar do reconhecimento do sindicato de que o município não tinha lastro para suportar um reajuste superior a 6,28%. Estava aberta a primeira greve dos servidores de Itapira.

Meio Com adesão de 8% (percentual inferior ao quórum verificado na decretação), a luta do sindicato ficou em pressionar o poder público tentando fazer um movimento maior do que realmente foi. Chegou-se, por exemplo, a dizer que 80% dos professores estavam parados, quando o número correto era 20%. Não funcionou!

Apoiou-se na adesão da GM, quando os próprios guardas declaravam que a verdadeira insatisfação era com o comandante. Bastou Paganini demiti-lo por omissão e o destacamento retomou a normalidade dos serviços.

Outro recurso utilizado pelo sindicato foi trazer para Itapira um grupo (80 pessoas) ligado à Força Sindical para engrossar e dar cara à greve. Inauguram, também, a chamada greve terceirizada em nossa cidade.

Fim Desde o princípio, Paganini dizia que não conversaria com os grevistas enquanto a greve estivesse ativa. Em assembleia, nesta segunda-feira, decidiu-se pela suspensão, na prática, o fim da greve.

A comissão formada por Carlão Jamarino, Estercita Rogatto, Guto Urbini e João Bozzi, a mesma que já negociava antes da greve, recebeu na manhã desta terça-feira os representantes do sindicato: Cristina Gomes, Marli Ferla e Eugênio Barduco. Resultado? A mesma proposta, de antes da greve, foi encaminhada e aprovada pela Câmara.      

Boa samaritana Até quinta-feira, Cristina Gomes se portava como boa samaritana dizendo que o HM só não estava em greve para não prejudicar os atendimentos. Para quem ouvia, Cristina mostrava sabedoria e compaixão.

Deixa, deixa... Na sexta-feira, quando o desespero apertou, Cristina não teve dúvida, pegou o caminhão de som e o colocou bem em frente ao Hospital Municipal e chamava os funcionários para fora dizendo que a luta precisava deles.

Lei do silêncio Ao colocar o caminhão de som naquele lugar, além de desrespeitar a lei do silencio que protege os hospitais, Cristina colocou em polvorosa os funcionários, que ficaram imaginando todo mundo deixando o posto e sobrecarregando os que ficavam e aterrorizou os doentes (e seus parentes) que não sabiam o que seriam dos pacientes nas próximas horas. “É assim que o sindicato se preocupa com a população?”, perguntou uma funcionária. Felizmente, ninguém atendeu ao pedido do alto falante.  

Alguns comentários sobre a greve direcionados a esta redação:

1)      “O sindicato é contra as terceirizações no serviço público e acabei assistindo a uma greve terceirizada. Será que sem essa turma de fora, paga por alguém, a greve aconteceria? Será que o Dr. Rafael vai criticar essa terceirização?”

 

2)      “Essa greve tem um grande vencedor e uma grande perdedora. Paganini sustentou até o fim o que disse desde o início e os servidores entenderam. Cristina Gomes acabou recuando. Faltou liderança.”

 

3)      “A greve mostrou o grau de representatividade da presidente do sindicato. De um universo de 2.200 funcionários, apenas 120 seguiram seus passos. E para piorar a situação, mais de 1000 aprovaram o que ela rejeitou. Na verdade, a falta de representatividade já tinha sido verificada nas eleições em que ela participou. Não é mesmo?”

 

4)      “Agora para tentar se justificar o sindicato fala que a maioria dos servidores não participou por medo ou por omissão e que muitos assinaram as listas, obrigados. Que medo? A maioria não tem estabilidade?”

 

5)      “Faltou habilidade e jogo de cintura. Todo mundo está vendo o esforço de Paganini para consertar a cidade, inclusive os servidores. Essa é a razão do apoio.”

 

6)      “A presidente tentou capitalizar a saída do comandante da GM como uma vitória da greve. Não deu certo. Agora está dizendo que a vitória foi a realização da primeira greve. Compreensível!”

 

7)      “O sindicato dizia que a greve não era política, mas teve um monte de novotempistas ao seu lado, o tempo todo. Muitos nem servidores são. Será que ela achava que ninguém perceberia?”

 

8)      “A situação da oposição itapirense continua difícil. Perderam uma chance de ouro para sair por cima. Acharam que cresceriam, mas se ficaram do mesmo tamanho é lucro.”

Surreal A sessão da Câmara Municipal desta terça-feira, como o Betuska bem definiu, foi surreal. Na primeira parte as vaias predominaram. Na segunda, as palmas prevaleceram.

Menos, Cesar, menos... Cesar da Farmácia condenou a presença de tantos policiais defronte a prefeitura durante a greve. Chegou a dizer que quando o Paganini foi pedir votos para os servidores não levou a guarda com ele. Cesar só se esqueceu de esclarecer, que durante a campanha os servidores também não tinham cerca de 80 ativistas profissionais ao lado deles, vindos não sei de onde. Logo...

Inflação mais de 10% Para o vereador petista o índice de inflação é definido pelos supermercados, segundo Cesar o reajuste mínimo que deveria ser dado aos servidores era de 10%, pois a inflação dos supermercados já passou desse patamar faz tempo.

Errou o tiro Se for verdade o que o vereador Cesar está dizendo, que tal ele condenar os supermercados itapirenses pelo abuso. Segundo a Fipe o acumulado da cesta básica em SP em 12 meses, até maio, está em 6,25%.

Faltou coragem? O vereador Dr. Rafael esteve com o prefeito Paganini na última sexta-feira, no HM, quando ele dava as explicações sobre a greve e a proposta da prefeitura, na ocasião ele ficou calado. Preferiu fazer cobranças ao prefeito indiretamente, para os cerca de quarenta servidores que compareceram na Câmara nesta terça-feira.

Ordem na casa. Dr. Mauricio perguntou por que o vereador não falou direto para o prefeito aquilo que disse na tribuna da Câmara. Foi o estopim para o bate-boca entre os dois para o deleite da plateia. Diante da ruidosa manifestação, o presidente Carlinhos suspendeu a sessão até que a ordem fosse restabelecida. Não é por nada não, mas será que essas briguinhas revelam o comportamento dos eleitores itapirenses?

Foi para Portugal... Assim que o projeto de reajuste foi apresentado, os manifestantes foram para a rua em frente à Câmara. Nisso, as pessoas que seriam homenageadas na sessão entraram e lotaram os lugares vagos. A vaia de antes se transformou em aplausos. É claro que os motivos eram diferentes. Uma prova de que em democracia há espaço para todos os gostos.

Ninguém descobriu! Depois de muito analisar e tentar descobrir o que os manifestantes foram de fato fazer na Câmara na noite desta terça-feira, a conclusão parece obvia: vaiar os governistas e aplaudir os oposicionistas. Ou será que havia outras intenções!

TV Digital Foi inaugurada nesta terça-feira pelo prefeito Paganini a torre de retransmissão de sinal digital da EPTV. Finalmente Itapira entrou no clube que já faz parte Mogi-Mirim, Mogi-Guaçu e Amparo. O detalhe é que a partir de agora a prefeitura, depois do acordo firmado, não terá mais despesas e a manutenção ficará a cargo da EPTV.

 

Bandidos, tremei! Aconteceu, também, nesta terça-feira, a operação da Polícia Militar chamada de “Cavalo de Aço” depois de solicitada pelo prefeito Paganini. A operação reúne várias unidades da PM e realiza um verdadeiro arrastão na cidade em busca de motos roubadas, pontos de drogas, foragidos etc. As ações vêm com endereço certo. Nesta, várias motos e drogas foram apreendidas e algumas pessoas presas. A operação terá continuidade.

 

Alla Paganini A queda de braço de Alkmin e os metroviários grevistas tende a endurecer, mesmo que a paralização venha a prejudicar a copa. Motivo? Uma pesquisa encomendada pelo governador está indicando que 93% dos paulistanos estão aprovando as demissões. Rever as 42 demissões é a exigência única dos metroviários que suspenderam a greve, mas prometem retorná-la na quinta, no dia do jogo. A ação do governador está sendo aprovada até pelos que declaram votos no PT.

 

 

Fonte: Da Redação do PCI

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