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Itapira, 23 de Abril de 2024
Notícia
14/09/2014 | Dropes nº 361

Coisa de amador O vereador licenciado Carlão Jamarino que responde pela pasta da Secretaria da Administração vinha recheando os boatos politiqueiros da cidade que falam sobre o retorno dele à câmara, após as eleições, para disputar a presidência da casa. O grupo situacionista percebeu rapidamente que os comentários visavam única e exclusivamente fragilizar o atual líder e também candidato, Dr. Mauricio, que preside a comissão processante que julgara o pedido de cassação do vice-prefeito Dado Boretti, deu uma banana para o caso e o boato já começa a esfriar.

Páginas de maldade Ao ser questionado, Carlão disse que esse boato não tem o menor sentido, além da maldade na garupa. “Nunca escondi a minha condição e o que eu combinei com o prefeito Paganini. Ficarei secretário até outubro de 2015, depois retornarei para a câmara”.

E reforçou: “faço parte de um grupo e respeito os meus companheiros. Só haverá mudanças no que foi combinado se for do interesse do grupo. Que ninguém aposte nessas conversas de “puxada de tapete”. Tanto eu como Maurício estamos cientes das nossas responsabilidades e convictos da lealdade que devemos ao grupo político que pertencemos.”

Nada de mais O SAAE ingressou com uma ação pedindo a quebra do sigilo bancário dos envolvidos no rombo do SAAE. A justiça concedeu e o relatório das movimentações já foram impressos e estão à disposição da presidência do SAAE. Segundo as vozes dos corredores forenses, a movimentação da conta bancária dos envolvidos vai dar o que falar, ela não mostra a entrada sistemática de salário.

Muito de mais Segundo os comentários, o movimento bancário recebia depósitos quase que diários e os valores não eram pouca coisa não. Evidentemente, desde que os depósitos sejam oriundos de atividades profissional ou comercial lícitas, não será por aí que poderá relacionar os servidores com o rombo detectado na auditoria. Outros caminhos deverão ser exercitados, caso insistam na tese.

Quando tudo começa Caso os detentores das contas bancárias analisadas não tenham justificativas plausíveis para as movimentações extraordinárias aí as engrenagens começarão a se fechar, o Processo Administrativo Disciplinar poderá ser encerrado e os envolvidos demitidos a bem do serviço público. Mas as coisas não param por aí, muito pelo contrário, será como uma segunda largada.

A festa dos advogados O problema é que diante da comprovação de que o suposto desvio de dinheiro do SAAE apresente o caminho do desague, além dos envolvidos diretamente, a situação dos ex-presidentes do SAAE poderá se complicar.

Bela iniciativa Na defesa apresentada pelo vice-prefeito à comissão processante que analisa a cassação, Dado Boretti, segundo informações da Tribuna de Itapira deste domingo, citou o caso das trocas dos cheques do prefeito Paganini. Os analistas acham que essa iniciativa foi salutar e poderá demonstrar que os 20 mil não estão sendo usados para esconder 2 milhões.  Espera-se que Dado tenha aproveitado a oportunidade para apresentar, entre as dez testemunhas possíveis, Flávio Boretti, ex-presidente da Esportiva.

Pratos limpos Considerando que a história dos cheques começou quando foram entregues ao Flávio Boretti no mês de abril e que por conta da necessidade de caixa da vermelhinha foram trocados ou destinados aos credores de imediato, basta Flávio Boretti explicar em condições e para quem essa transação aconteceu. Dado Boretti ofereceu uma chance de ouro para colocar o assunto em pratos limpos.

Banco particular Outro ponto que o caso dos cheques levantado por Dado Boretti poderá propiciar é a explicação dos outros R$ 25 mil que o SAAE também indicava ter em caixa, sem ser depositado, naquele mesmo período. Quem sabe chegue à dica dada por um ex-integrante do governo novotempista a esta redação: “esse negócio de trocar cheques no SAAE vem desde os tempos do Neiroberto!”

Fim do jogo Logo que José Armando assumiu o SAAE, a primeira providência dele foi proibir qualquer recebimento na autarquia, passando esse serviço ao sistema bancário.

Quem aguenta? Muita gente tem dúvida sobre a força do horário político no rádio e na TV. Para a pergunta “será que serve para alguma coisa?” a resposta é sim. Menos da metade dos eleitores declaram assistir mais de uma vez por semana a propaganda eleitoral, o número de ouvintes e telespectadores tende a subir à medida que as eleições se aproximam.

Comprovado O interessante é que os que acompanham o horário político acabam consolidando o voto mais rapidamente e influenciando aquelas pessoas que estão, em principio, desinteressadas. A influência desse processo pode ser medida nas oscilações das pesquisas. As pesquisas qualitativas indicam que basta um programa, um determinado assunto, para levar o eleitor mudar o voto.

Não é para qualquer um As peças mostram fotos, nome e número do candidato servem para anunciar que esse candidato está no páreo, mas tal exposição não traduz em voto. O voto é conquistado pelo histórico, pela credibilidade e pelas perspectivas que esse candidato oferece ao eleitor. Não será novidade a tendência repetida onde mais de setenta por cento dos candidatos a deputado federal ou estadual receberem menos de cinco mil votos.

Quociente eleitoral Ser eleito deputado federal ou estadual não é moleza não. Apesar de a maioria dos marinheiros usar o expediente para se tornar mais conhecido, na prática, na eleição seguinte estão todos com o mesmo peso, senão piores. Foram usados para ajudar o partido a alcançar o quociente eleitoral. Muitos, porém, levam uma graninha para essa função. O candidato manda dinheiro, mas nem metade é usado.

Quando a região tem presença forte de um determinado candidato, poucos postulantes estrangeiros se aventuram no investimento, sabem que o retorno será insignificante.

Fazendo as contas Para cada vaga para deputado federal, o partido ou coligação precisou somar 315 mil votos, o menos votado chegou à câmara com mais de 42 mil e nove partidos não elegeu ninguém. Para deputado estadual, o quociente eleitoral foi de 230 mil votos, o deputado eleito menos votado recebeu 31 mil votos e dez partidos não concluíram a tarefa mínima.

A força dos partidos Nas eleições deste ano, o PMDB deverá eleger o maior número de governadores e senadores. No número de governadores, o PSDB deverá ficar em segundo lugar, mas corre o risco de perder Minas Gerais. O PT deverá fazer quatro ou cinco governos estaduais e eleger a maior bancada de deputados federais. DEM, PSB e PP devem fazer um governador cada e o PCdoB poderá chegar ao governo estadual pela primeira vez.

Santas! As Santas Casas continuam com a aura de boas samaritanas, a população se condói pelos problemas que enfrenta, mas quando se vai fundo nas apurações, nem sempre sobram boas intenções. Recentemente, a Santa Casa de São Paulo virou notícia e ganhou compaixão geral quando teve que fechar as portas do pronto socorro, em julho.

Deu certo! A paralização da Santa Casa foi justificada pela falta de dinheiro para comprar materiais e medicamentos, por conta de uma dívida de R$ 50 milhões, sob a acusação de que o governador Geraldo Alckmin de não repassava as verbas federais. Imediatamente, o governo do estado liberou R$ 3 milhões para que o hospital voltasse à normalidade, mas exigiu uma auditoria.

Mas... A auditoria que conta com representantes dos governos federal, estadual e municipal constatou que a Santa Casa de São Paulo recebeu R$ 180 milhões para atendimentos de média e alta complexidade, mas que gastou com esses serviços R$ 139 milhões. Sobraram R$ 45 milhões, quase o montante da dívida declara pela instituição.

Santa? O pente-fino determinado pelo governador, como condição para continuar repassando verbas, constatou, também, que a instituição recebeu através de convênios com o estado e com a união R$ 421,8 milhões.

Um terço O levantamento apontou, ainda, que os atendimentos da Santa Casa SP foram um terço menor do que os atendimentos de outros 47 hospitais de ensino do estado, conveniados ou vinculados ao SUS.  Com relação às cirurgias enquanto SC fez 1,4 por sala ao dia, a média dos hospitais foi de 2,3.

Mais qualidade? Nem apelar para a qualidade dos serviços o hospital pode, já que a taxa de reoperações (cirurgia por complicação) foi de 6,3%, cinquenta por cento acima da média dos hospitais que ficou em 4,1%. A auditoria não terminou e deverá estar concluída até o final deste mês. 

 

 

Fonte: Da Redação do PCI

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