Homenagem A sessão da Câmara desta terça-feira suspendeu o pequeno expediente em respeito à morte do grande jurista itapirense Fernando Serra. Ocuparam a tribuna para as homenagens os vereadores Carlinhos Sartori, Rafael Lopes e Maurício de Lima.

Não gostaram O voto favorável de Dr. Rafael na Comissão Processante pelo sigilo nos procedimentos foi duramente criticado pelos opositores ao prefeito José Natalino Paganini. O vereador recebeu severas crítica ao vivo e por telefone. Queriam que o vereador votasse contra para marcar posição e servir como uma das justificativas num eventual recurso judicial.

Mas a verdade é... A decisão da Comissão Processante ao decretar sigilo permitirá que todas as informações da sindicância e do PAD sejam abertas aos membros. Informações solicitadas pela defesa de Dado, inclusive, que deverá enfrentar dificuldades para justificar um eventual pedido de anulação por conta do cerceamento da defesa.  

Super-segundo O vereador Juliano Água Suco, além das suas atividades legislativas, vem se mostrando um segundo secretário de respeito, atento e organizado ao receber os documentos votados pelos companheiros. Na sessão desta terça, quando um vereador tentou interceptar um documento antes que Juliano completasse a praxe, foi rápido, retomou o documento, “carimbou” e só depois permitiu que o vereador apressadinho fizesse a leitura desejada.

O Tiririca tá certo! Teve gente defendendo o Tiririca nesta terça-feira na Câmara Municipal de Itapira. Disse um cidadão: “O Tiririca foi um dos quatros deputados a nunca faltar às sessões”. O outro retrucou: “mas isso não quer dizer nada. Quantas vezes ele ocupou a tribuna?” O primeiro emendou: “oras ele não ocupou a tribuna ao  reconhecer as próprias limitações. Isso é sinal de Inteligência! O duro é ver um parlamentar que não consegue articular um único raciocínio, nem mesmo uma frase completa corretamente, ocupando a tribuna e mostrando para todo mundo aquilo que não sabe. Isso faz o cara perder voto! O Tiririca parece que vai perder pouco.”

Aécio aperta Marina O Datafolha divulgado nesta terça-feira colocou emoção na reta final da campanha para o primeiro turno. Apesar de manter na liderança a presidente Dilma Rousseff com os mesmos 40% de três dias atrás, mostrou Marina perdendo dois pontos (25%) e Aécio Neves conquistando dois pontos (20%). A expectativa tucana é que até domingo Aécio retome a segunda colocação.

Para o IBOPE, também divulgado nesta terça-feira, depois de uma semana, Dilma variou de 38% para 39%, Marina caiu de 29% para 25% e Aécio manteve-se nos 19%

Quem diria As eleições 2014 estão se mostrando como uma das mais movimentadas segundo os levantamentos dos institutos de pesquisa. No início da semana passada ninguém apostaria um vintém na possibilidade de Aécio Neves voltar a ocupar a segunda posição. As últimas pesquisas mostraram que o candidato tucano não está morto e poderá disputar com Dilma o segundo turno.

Vai ter segundo turno? Mas tem outra aposta que ninguém ousava fazer na semana passada e agora já tem aventureiro arriscando que Dilma poderá vencer já no primeiro turno. É que se Marina continuar caindo e Aécio não absorver os votos que ela perder ou não ganhar os indecisos, a soma de Dilma poderá superar a dos demais candidatos. Qualquer prognóstico será fruto da imaginação...

Dilma comemorou Marina tinha, logo que assumiu o posto de candidata, uma taxa de rejeição na ordem de 11%. Uma ninharia perto de Dilma e Aécio, que naquela altura, batiam em 34% e 18% respectivamente. O Datafolha desta terça-feira, 30, virou Marina no avesso sendo rejeitada por 25%, acima de Aécio que agora registra 23%.  Dilma foi a única a ver a sua taxa de rejeição ser reduzida de 34% a 31%.

Munhoz comemorou A região Mogiana (baixa, média e alta) independentemente da movimentação nacional dará a Aécio uma forte votação. O responsável, segundo a coordenação tucana, é Barros Munhoz que levou o nome de Aécio para todos os cantos, sempre acreditando na vitória do senador mineiro, do governador Alckmin e José Serra para o senado. A ação de Munhoz praticamente liberou Aécio para que reforçasse a campanha em outras localidades.

Paganini comemorou O município deverá colocar Aécio, Alckmin, Serra e Barros Munhoz nas cabeceiras. O prefeito Paganini que se coloca como cabo eleitoral maior dos quatro tucanos, levando o nome deles em todas as visitas, não escondeu a felicidade ao constatar as chances reais de Aécio disputar o segundo turno.

Pensar é preciso... Votar sem critério pode levar deputados à câmara federal e garantir a presença de candidatos à presidência nos debates, como por exemplo: Levy Fidelix do PRTB. Em 2010 o PRTB conseguiu eleger dois federais que apesar de terem abandonado a legenda depois da eleição, obrigou as emissoras a dar espaço para candidatos “Fidelix” nos debates.

Tome Fidelix No debate da Record, neste domingo, o baixinho que todo mundo achava só engraçado acabou fazendo piada com assunto sério ao responder sobre a união de casais do mesmo sexo. Disse, entre tantas, que "aparelho excretor não reproduz", que é necessário “enfrentar” essa minoria, já que “dois iguais não se reproduzem” e propaga a diminuição do tamanho da população com o “estímulo” da homossexualidade. Fidelix chegou a ligar homossexualidade com pedofilia.

Como? Quando se pergunta o porquê da existência de tantos partidos inexpressivos na política brasileira, a resposta é econômica: Fundo partidário. O nanico PRTB, por exemplo, desde 1996 recebeu 6,1 milhões de reais do fundo partidário.

Negócio da China Os nanicos, além do Fundo Partidário, recebem espaço no horário gratuito, participam do rateio das multas da Justiça Eleitoral, recebem contribuições dos partidos interessados nos seus tempos e para as campanhas, vendem legenda de deputado estadual e federal por três ou quatro mil reais cada e chegam a cobrar até R$ 400 mil dos parlamentares eleitos que desejarem sair do partido.

Leilão Como as legendas nos grandes partidos são disputadas pelos candidatos com maior densidade eleitoral sobra para os candidatos ambiciosos buscar os nanicos para satisfazer os seus interesses. Imaginam que saindo candidatos a deputado estadual ou a federal estarão em evidência e os tornarão mais conhecidos para as próximas eleições. Os dirigentes partidários, conhecedores dessa ambição, vendem a legenda para quem der mais.  

É feio sim... O único problema é que esses candidatos descobrem tarde que o fato de serem conhecidos não os faz vencedores, pois dependem do desempenho do partido local como um todo. É por isso que muitos deles, na descoberta, tentam, na sequencia, um espaço na chapa majoritária de prefeito ou vice. Sabe como é, em caso de derrota, não fica tão feio.