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Itapira, 18 de Abril de 2024
Notícia
08/04/2015 | Dropes nº 391

Convênios Paganini esteve, nesta terça-feira, em São Paulo, dentre os compromissos programados acompanhado pelo deputado Barros Munhoz, no encontro com o secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, assinou vários convênios, na ordem de R$ 650 mil, como o Renda Cidadã, Liberdade Assistida, Vivaleite e verbas para as entidades assistenciais.

Memória Aproveitando a presença do deputado, Pesaro puxou a memória, voltou ao ano de 2004 e contou ao Paganini a experiência que teve com Barros Munhoz, naquela época, prefeito de Itapira, quando ele se apresentou no Palácio dos Bandeirantes para falar com o Governador Geraldo Alckmin. Floriano Pesaro era o secretário adjunto da Casa Civil a quem coube a tarefa de atender ao prefeito de Itapira.

Filtro Pesaro não confessou, mas a tarefa deveria incluir uma ação muito comum nos gabinetes deste país varonil, a de enrolar os prefeitos das cidades pequenas, dispensá-lo, prometendo tomar providências, ficando o dito pelo não dito.

Dormindo no palácio Assim que entrou na sala, depois das preliminares de praxe, Munhoz disse que precisava falar com o governador. Pesaro informou que a agenda do chefe estava lotada e que não tinha como abrir uma brecha naquele dia. Munhoz, na maior calma, respondeu: “não tem problema, eu durmo aqui, amanhã eu falo com ele!”

Mario Covas I Diante da saia justa, Pesaro levou o caso adiante, a brecha na agenda foi aberta, Munhoz falou com Geraldo Alckmin e dessa conversa saíram os recursos para a Avenida Mario Covas.

Mario Covas II Depois da reunião, o secretário e o deputado telefonaram para o Zuzinha para parabeniza-lo pelo nascimento da filha ocorrido nesta terça-feira. Zuzinha é o apelido do vereador Mario Covas Neto, filho do ex-governador falecido em 2001.

Mario Covas III Coincidentemente, ainda nesta terça-feira, o deputado federal Bruno Covas, neto do ex-governador Mario Covas, aniversariou. Mais uma vez, secretário e deputado ligaram para Bruno para os devidos parabéns a você.

Sem ameaça... Pesaro, depois das assinaturas dos convênios, virou para Paganini e brincou: “pronto, o senhor não vai precisar ameaçar que vai dormir na secretaria.”

O caso Cristina Os vereadores oposicionistas, Rafael e Marquinhos, repercutiram na Câmara, na sessão desta terça-feira, a denuncia do jornal Tribuna de Itapira publicada no último final de semana que estampou a reintegração e o acordo da prefeitura que perdoou o crédito na ordem de R$ 1,8 milhão da servidora Cristina Moro, demitida a bem do serviço público durante o governo de Toninho Bellini.

Jogo político O líder do prefeito, por conta dos questionamentos, explicou que o governo novotempista afastou vários funcionários efetivos da prefeitura, entre eles, Cristina Moro. Em todos os casos, o grupo comandado por Toninho Bellini/Manoel Marques não logrou êxito ficando caracterizada, judicialmente, a perseguição política e o desacordo com a legislação que estabelece que o processo disciplinar deve ser conduzido por uma comissão composta de três servidores estáveis e não por apadrinhados políticos, como foi o caso.

Não foi desvio Segundo Mauricio Lima, Cristina Moro não se beneficiou de nenhum tostão desses R$ 1,8 milhões. “Não se trata de desvio de dinheiro público”, destacou. A servidora Celene Audi, por razões desconhecidas, declarou no processo disciplinar movido contra Cristina pelos novostempistas que ficou sem trabalhar no período de 2001 a 2004, recebendo, todos os meses, o salário da função que ocupava. A justiça, diante desse fato, condenou Cristina a reembolsar aos cofres públicos os valores que Celene Audi teria recebido.

Mauricio colocou várias interrogações: “Por que essa servidora ficou tanto tempo sem trabalhar, recebendo salário e mesmo assim reclamou? Por que ela só reclamou depois de tanto tempo? Será que ela foi coagida por alguém? Será que ela ganhou alguma coisa em troca? Se ela não trabalhou, como afirmou, por que assinou os avisos de férias, recebeu adicional de insalubridade e contou o tempo negado para fins de aposentadoria?” Na verdade, ainda segundo Maurício, sabe-se que a Celene trabalhou, nesse período, na Vigilância Sanitária ao lado do Dr. Issamu Ito.

Tranquilo O prefeito José Natalino Paganini declarou ao Dropes que está absolutamente tranquilo pela decisão tomada. “Cristina foi reintegrada pela capacidade profissional que ela apresenta e sempre apresentou.” Sobre a dívida Paganini perguntou: “Que dívida? Se tem alguém que deve para a prefeitura é quem ganhou sem trabalhar, se é que isso de fato aconteceu!” Para Paganini, a decisão tomada, antes de tudo, corrigiu uma grande injustiça.

Bobagens Outro assunto abordado pelo prefeito Paganini diz respeito às bobagens que vem circulando nas cabeças de algumas pessoas totalmente desinformadas sobre a Guarda Municipal. Foi enfático: “Não existe nenhum plano da prefeitura para extinguir a GM e muito menos qualquer motivação de ordem política para aplicar qualquer punição não merecida ou indevida. Os guardas recentemente afastados, por sugestão do MP, estão sendo investigados por atitudes violentas contra uma família.”

E continuou: “É inacreditável que algumas pessoas, na ânsia de criticar o prefeito ignorem uma denúncia real que corre no Ministério Público no intuito de demonizar o prefeito e enaltecer funcionários acusados de irregularidades. Obviamente, como o caso está sob investigação não há de se julgar antecipadamente. Eu acho que o mínimo que esses críticos deveriam fazer, em respeito ao povo, é aguardar as investigações!”

Susto Quem pegou a pauta da sessão desta terça-feira levou o maior susto. O projeto de lei que autorizava o Poder Executivo a repassar valores para a Casa Transitória Flávio Zacchi dizia que o autor era Luiz Henrique Ferrarini. Foi só um susto, ou melhor, um erro do digitador apenas na pauta distribuída para a imprensa: o autor correto é José Natalino Paganini. Um errinho básico.

Imperdoável! A Câmara Municipal cometeu a maior gafe nesta terça-feira. Nenhum vereador, nem da situação, nem da oposição, se lembrou em homenagear os jornalistas presentes na sessão pelo transcurso do Dia do Jornalista.

Falha nossa! Por falar em erro, esta coluna informou incorretamente que o grande assessor do vereador Juliano Água Suco, o Bicudo, seria do Barão. Nada disso, quem foi moradora no Barão é a pessoa que manda no Bicudo, a mulher dele. O Bicudo mora, com muito orgulho, no Bairro Istor Luppi.

Levou um pito Aliás, o Bicudo que conversava animado com alguns representantes da imprensa enquanto Marquinhos discursava foi surpreendido pelo vereador: “ô filiado do PRB, quer parar de conversar alto?”     

De novo Quando o vereador Maurício se posicionou para falar no pequeno expediente, a galeria que estava ocupada por algumas professoras, pelas sindicalistas Cristina Gomes e Marli Bressiani, pela ex-vereadora Sonia Santos e assistentes habituais, o pastor, um velho conhecido da casa, voltou a intervir na sessão com palavras de ordem desconexas.

Em casa de ferreiro... Diante da ação de contenção da mesa, o pastor passou a agredir verbalmente o presidente da casa. Nisso, um simpatizante do vereador Zé Branco assumiu as dores, iniciou um bate-boca com o pastor, ameaçando-o e chamando-o para fora do prédio. A turma do deixa-disso agiu rápido, a situação acalmou e a sessão continuou.

... o espeto é de pau Circulou pela galeria da Câmara Municipal, que o pastor que vem aporrinhando a vida dos vereadores situacionistas, que seria ligado ao ex-vereador Manoel Marques e ao André Siqueira, vem enfrentando a ira de alguns vizinhos da igreja dele. Reclamam que ele fala muito alto e que está atrapalhando a vida de todos os moradores da redondeza. Dizem que vão entrar com uma ação de mau uso da propriedade.

Paletó Dizem as más línguas, que o César da Farmácia, não leva o paletó nas sessões para não ter que subir na tribuna e falar. Um pecado, sempre que ele sobe acaba emprestando a indumentária de algum companheiro. Mas hoje, talvez em deferência especial ao saber que a ex-vereadora Sonia Santos estaria presente, o paletó também estava presente.

Grego O tempo de fala dos vereadores diminuiu, mas ao contrário do que se esperava, a qualidade do conteúdo das falas continua sofrível. Sem argumentos convincentes, nem conhecimento razoável sobre o que estão falando, ficam repetindo as mesmas coisas sem conseguir prender a atenção de ninguém. Um parceiro destilou: “se é difícil pra gente entender o que eles estão falando estando aqui, o que será que pensam as pessoas que estão acompanhando pelo rádio?”

Por mérito Em conversa com este redator, o vereador Rafael concordou com a ideia de que a valorização dos professores deveria passar por um processo de meritocracia, ou seja, professor que desempenhar bem a função e apresentar resultados nas avaliações oficiais propostas pela secretaria estadual de educação e governo federal é quem merece salário melhor. O vereador ficou de pensar no assunto, para quem sabe, colocá-lo em pauta brevemente.

Fonte: Da Redação do PCI

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