A loja de fábrica da Haes figura dentro do processo de inovação da empresa
Recentemente, o casal Esdras e Halina Soares inaugurou no Jardim Santa Bárbara, bem próximo do local onde a Valisere vai funcionar, um amplo e espaçoso prédio que abriga a fábrica de confecções e a loja de fábrica da Haes. Pouca gente sabe, mas a marca existe há 13 anos e surgiu da vocação de Halina, influenciada pela mãe, que já teve uma confecção na cidade.
A moça, no período em que era universitária em São Paulo, levava para a Capital confecções que encontrava em Monte Sião. Aliado isso ao faro empresarial do marido, a Haes vem dando um salto de qualidade, saindo da informalidade para se tornar uma das vedetes do setor de confecções da cidade.
O casal focaliza essencialmente moda feminina, abrindo ainda espaço para mocinhas com idade a partir de oito anos. “Nossos produtos são revendidos no varejo e atacado, nas lojas da marca Haes, nas cidades de Itapira, São Paulo e Monte Sião”, explica Halina. “Chegam também em vários pontos do território nacional, sempre revendidos por boutiques multimarcas, em cerca de 300 empresas”.
“A marca participa de diversos eventos de âmbito nacional para divulgação de produtos que ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro e Gramado-RS, que são frequentados por compradores lojistas do Brasil todo”, explica Esdras Soares. O empresário diz que apesar do crescimento, não se ilude quanto às armadilhas do setor. “É um mercado muito complicado. Muita cópia, muita concorrência inclusive com produtos importados que entram no país a preços baixíssimos. A solução atual é uma dose muito grande de criatividade, desenvolvimento de produtos, apoio ao cliente, entre inúmeras outras ações. Moda é um setor muito dinâmico e que se renova muito rápido”, ensina.
De olho nos efeitos do jogo corporativo que tanto influencia este segmento em particular, entende que os colegas da cidade devem se unir em defesa de seus interesses. ”A união de confecções em Itapira pode sim ajudar em diversos assuntos, porém cidades como Monte Sião e Jacutinga têm na confecção o principal setor econômico e Itapira tem diversos outros setores que se sobressaem. A união que o setor tem nesses municípios é uma necessidade fundamental para a prosperidade econômica da cidade”, defende.
Empresa absorve mão de obra especialiozada