Depois da derrota para o Grêmio Barueri, no sábado 28, a direção da Esportiva se reuniu com o técnico Lelo e acertou sua saída do co­mando da equipe. A direção chegou a contratar o técnico Claudemir Peixoto, que seria apresentado na terça-feira, porém mesmo contra a von­tade, readmitiu o treinador horas depois de encerrar o trabalho.

Na segunda feira quando Lelo e a comissão técnica es­tavam juntando suas coisas no alojamento do clube, todos os jogadores entraram na sala e se posicionaram, pedindo a permanecia do técnico. “Tenho um sentimento de satisfação muito grande, porque não é sempre que acontece isso. Fico orgulhoso. A relação com a diretoria é normal. Decidi ficar muito por causa da atitude deles”, comentou o treinador.

Para o volante Magno, capitão da equipe, a má campanha não é culpa ex­clusivamente do treinador. Por isso o pedido para que Lelo permanecesse por mais um tempo. Uma vitória dá respaldo à decisão dos joga­dores e reforça a confiança na recuperação a tempo de brigar até por acesso. Uma nova derrota, no entanto, pode mudar as coisas – desta vez, para valer – pelos lados do Chico Vieira.

“A gente tem um gru­po que, independente de resultado, é muito unido e fechado. Sempre conver­samos sobre o que é bom para a cidade e para o clu­be. Concluímos que tirar o Lelo não era correta, porque nós jogadores não estamos correspondendo em campo. Além de um ótimo treina­dor, o Lelo é como um pai. A gente conversou com a diretoria porque acreditamos nele e no time para reverter isso”, afirmou o jogador, representante do elenco nas discussões.

“Lelo continuano cargo pelo menos até a partida contra o Cotia, neste sábado, no Estádio Chico Vieira. Agora vamos aguardar para ver o que acontece”, comentou brevemente o diretor Sandro Candreva.