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Itapira, 02 de Maio de 2024
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21/08/2014 | Logística Reversa já apresenta bons projetos em andamento na cidade

 

Com o início da aplicação da Lei 12.305 , a chamada Lei dos Resíduos Sólidos , no dia 09, muitas empresas terão que se adequar a um tópico específico dentro da Lei que define as relações entre fornecedores e consumidores de produtos considerados lesivos ao meio ambiente para que seja evitado a todo custo o descarte destes produtos em locais inadequados. A gama de produtos com potencial de degradação é ampla como óleo combustível, pneus, alguns tipos de refratários, baterias de celular, lâmpadas flurores­centes e até pilhas.

Muitos comerciantes ainda estão avaliando a melhor forma de cumprir as exigências, como é o caso de revendas de aparelhos celular. As quatro lojas de departamento instaladas na cidade - Magazine Luiza, Pernambucanas, Cybelar e Loja Cem - foram visitadas e segundo os funcionários consultados, seus respon­sáveis não enviaram ne­nhuma orientação sobre  recolhimento de baterias de celular.

Caminhando em direção totalmente contrária esta­va a empresa JTX Celulares, revendedora da Vivo. O pro­prietário Jandrei Nogueira, 29, disse que se antecipou ao início da Lei, recolhendo não somente baterias, mas também aparelhos inserví­veis. “Quando atendo um cliente costumo perguntar se ele tem aparelho antigo para descartar e explico que a loja recolhe estes aparelhos e baterias usadas. A recepti­vidade é normalmente muito boa”, falou.

Perto dali, na Agrocentro, o proprietário José Aparecido Messias disse que a questão das embalagens de agrotó­xicos é mais complicada do que parece. Informou que já existe uma legislação que determina regras para o reen­vio destas embalagens para as lojas distribuidoras e estas devem destinar as embalagens para uma empresa especiali­zada, que no caso da região, opera em Mogi Guaçu. No caso específico de sua loja, explicou que decidiu não co­mercializar agrotóxico porque entre outros empecílios, teria que contratar um engenhei­ro agrônomo somente para supervisionar este serviço. “A burocracia encarece a distri­buição, estimulando compras clandestinas”, adverte.

A Prefeitura promove, des­de 2010, uma iniciativa muito bem sucedida no recolhimento de pneus velhos. O produto fica armazenado num galpão alugado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, na avenida Comendador Virgolino de Oliveira. O biólogo Anderson Martelli informou que a cada mês são despachados para um empresa especializada em reciclagem de pneus loca­lizada em Bragança Paulista, pelo menos 600 pneus, de carros, caminhões, motos e bicicletas. A última remessa foi enviada na quinta-feira, 14.

Segundo Martelli, depois de reciclados, os pneus têm aplicação na pavimentação de rodovias, confecção de artefatos instalados ao ar livre entre outras funções. “É um serviço essencial de logísti­ca reversa. Imagine só esta quantidade impressionante de pneus sendo jogada em local inadequado”, observou.

Postos de combustível e empresas do ramo de lu­brificação também já dão destinação correta para os resíduos. Semanalmente os postos de gasolina são visi­tados por uma empresa que reutiliza este material. Na Comercial Peraro, na avenida dos Italianos, o proprietário Carlos Peraro, 56, disse que recebe a visita do caminhão que recolhe óleo usado a cada dois meses. Ele revelou que a cada recolhimento recebe uma espécie de documento que atesta a prática da logística reversa. “É um produto que, se descartado incorretamen­te, pode causar sérios danos ambientais”, justificou.

Ação Verde

A Donatti Elétrica e Hi­dráulica não esperou pela entrada em vigor da lei. Em 2010, logo após a sanção do então presidente Lula, os proprietários assumi­ram a responsabilidade em dar destinação correta para luzes fluorescentes. Denominado Ação Verde, o programa já destinou, segundo estimativas da empresa, mais de cinco mil lâmpadas para reciclagem neste período. A empresa recolhe lâmpadas adquiri­das em seu estabelecimento e de clientes que eventu­almente necessitam de uma orientação de como proceder em casos como este. A empresa também expressou sua preocupa­ção com relação aos danos ambientais que o descarte irregular pode causar ao meio ambiente.


Fonte: Da Redação do PCI

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