Familiares de A C O, de 62 anos, morador em Mogi Guaçu (SP), investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) por uma denúncia de que ele teria estuprado uma jovem de 21 anos, portadora de deficiência visual e mental, acreditam na inocência do motorista. A denúncia surgiu depois que a vítima reclamou de dores abdominais e sua irmã mais nova desconfiou do ato quando percebeu um sangramento na parte íntima.

A vítima contou que o motorista da van a havia molestado e a irmã acionou a GCM (Guarda Civil Municipal). O caso foi denunciado inicialmente ao delegado Luiz Roberto Janini Ortiz, que determinou que a vítima fosse encaminhada para atendimento médico. Na delegacia, o motorista negou veemente a acusação. O médico disse que, aparentemente, não houve rompimento do hímen, o que sugere que não houve violência sexual através de conjunção carnal com a jovem, porém outros exames serão feitos para que a polícia obtenha um laudo médico oficial, principalmente sobre a origem do sangramento.

Os parentes de A C, assim como seus amigos, estão indignados com a acusação contra o motorista. “Ele trabalha na mesma empresa por 11 anos. Não tem passagens pela polícia. É pai de família. Extremamente confiável, e um homem de respeito... isso é uma ofensa contra uma pessoa boa de 62 anos”, afirmam.

Os familiares também mencionaram que os alunos transportados por A C nunca ficam sozinhos com ele, pois sempre há outras pessoas, e a jovem mencionada costuma sentar sempre nos bancos traseiros e não ao lado do motorista.

Outra evidência que, para a família, pode comprovar a inocência do motorista é o disco de tacógrafo da Van, equipamento que registrou trajeto normal, sem paradas, no dia do suposto crime no horário entre 12hs e 13h30, horário que A C leva os estudantes para a APAE. “Não foi ele quem levou a menina para casa no dia em que teria ocorrido o fato”, disseram os parentes, mencionando a sexta-feira (10). A C continua trabalhando! O nome do acusado foi abreviado à pedido da família.

Alair Junior 14-09-2010