Falso médico também atuou no Hospital Municipal
O médico Gustavo Fonseca dos Santos, 30, investigado por falsidade ideológica e exercício legal da medicina depois de atuar na Santa Casa de Mogi Mirim, também teria dado plantões em Itapira e em Mogi Guaçu. Formado na Bolívia, ele não tinha autorização para atuar no Brasil.
Segundo o delegado que investiga o caso, Luiz Roberto Janini Ortiz, o médico usou um registro de CRM (Conselho Regional de Medicina) de outro médico, com nome idêntico, que atua em São Paulo e nunca trabalhou em Mogi Mirim e na região. “Ele se formou em Medicina na Universidade da Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra, e queria exercer a função no Brasil. Então, procurou um profissional com o mesmo nome na internet e passou a usar seu respectivo CRM”, disse o delegado após o depoimento do acusado, ocorrido na tarde desta quinta-feira, 2, em Mogi Mirim.
O médico começou a ser investigado após a morte de um homem por dengue hemorrágica em março passado, atendido por ele na Santa Casa de Mogi. Mesmo sem comprovar que possuía autorização para exercer a medicina, Santos foi contratado para atuar na Santa Casa mogimiriana em novembro de 2014. Ele era terceirizado de uma empresa, cujo nome ainda não foi divulgado. Segundo o delegado, o médico disse, em depoimento, que também deu plantão em Itapira e em Mogi Guaçu, além de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) de Mogi Mirim.
A Polícia Civil instaurou dois inquéritos, um por falsidade ideológica e outro por exercício ilegal da medicina. O médico proprietário do CRM usado por Santos também registrou boletim de ocorrência em Mogi Mirim. O acusado, que responde ao processo em liberdade, não falou com a imprensa. Em nota (veja ao lado) a Secretaria Municipal de Saúde de Itapira confirmou que realmente o médico atuou na cidade através de empresa terceirizada.
Cento e setenta e sete tabletes de maconha foram encontrados por cabo Emerson e soldado Paschoalin por volta das 11 horas de terça-feira em uma residência da rua Embaixador Pedro de Toledo, região central. O proprietário das drogas, que pesaram 116 gramas, era o servente Henrique Pereira, 27 anos, conhecido como TInão.
Os policiais, contando com apoio da GM, formados por Cássio e Adelbar, chegaram até o servente através de denúncia anônima dando conta que Tinão era procurado pela Justiça. O endereço do acusado foi passado e diligências foram realizadas.
Chegando ao imóvel os policiais encontraram Tinão, que franqueou a entrada dos mesmos. No interior dacasa, o servente foi questionado sobre a existência de entorpecentes na casa. Tinão apontou um armário na cozinha. Ao verificarem o compartimento PMs e Gms localizaram um pote com os 177 tabletes de maconha que foram apresentados à escrivã Luíza. Através da pesquisa, realmente ficou constatado que Tinão era procurado pela Justiça de Jaguariúna. Porém, com o encontro da grande quantidade de maconha, o delegado Fernando Zucarelli autuou o servente que responderá por mais esse crime.
GM encontram crack e cocaína na Vila Ilze
Por volta das 20 horas de domingo os GMs De Lima e Azevedo realizavam patrulhamento pela região da Vila Ilze quando, ao chegarem no cruzamento das ruas Itália e Rússia, se depararam com dois indivíduos em atitudes suspeitas. Percebendo a viatura um deles correu e o outro passou a caminhar. Este, no entanto foi abordado e identificado com sendo o desempregado L.C.L., 22 anos. Ao ser revistado em seu poder estavam R$ 157 em dinheiro.
Os GMs retornaram ao ponto onde o jovem se encotrava e, debaixo de uma pedra, encontraram três pedras de crack. No trajeto percorrido por L. havia cinco flaconetes com cocaína espalhados pela calçada.
Apresentado ao escrivão Luis Cláudio, o desempregado argumentou que as drogas encontradas não eram de sua propriedade e informou que antes de ser abordado conversava com um menor, que desapareceu. L. foi liberado enquanto que o crack e a cocaína foram apreendidos.
Soldador fica a pé em supermercado
Ao se deslocar até um supermercado situado a rua Soldado Constitucionalista, no Jardim Soares, na manhã de segunda-feira, o soldador Celso Roberto Ferrareis, de 41 anos, o fez com sua bicicleta GT super Aluminium 21 marchas, preta e grafite. Ele deixou o veículo no pátio do estabelecimento e poucos minutos depois, notou que desconhecido, agindo sem atrair suspeitas apoderou-se da bicicleta e desapareceu com a mesma. Ferrareis compareceu ao plantão policial e registrou o ocorrido.
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