O prefeito José Natalino Paganini (PSDB) participou em Amparo, na noite de quinta-feira, 09, da solenidade de entrega do Plano Cidades Limpas, formulado pelo Cisbra (Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Região do Circuito das Águas). A maioria dos prefeitos das 12 cidades consorciadas - Itapira , Amparo, Águas de Lindóia, Lindóia, Serra Negra, Santo Antonio de Posse, Socorro, Morungaba, Pedra Bela, Pinhalzinho e Monte Alegre do Sul e Tuiti - esteve presente.
Também estiverem presentes o superitendente do Cisbra, Hilário Pifer Junior, e Tarcisio de Paula Pinto, da empresa IET, que auxiliou na formulação do plano. A comitiva itapirense era a maior do encontro. Além de Paganini, estiveram presentes o diretor de Agricultura e Meio Ambiente, José Alair de Oliveira, e o biólogo Anderson Martelli. O Legislativo itapirense esteve representado pelos vereadores Carlos Alberto Sartori (PSDB), Maurício Cassimiro de Lima (PSDB), Juliano Feliciano (PRB), Pedro Stringuetti (PPS), Luiz Machado (PTC) e Joilson Militão da Silva (PSDB).
O consultor Tarcisio Pinto foi encarregado de exibir aos presentes detalhes do plano formulado, prevendo ações práticas a serem executadas pelos municípios envolvidos até 2020, como forma de adequação ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos que começou a vigorar na prática neste começo de ano.
Uma questão que tem acarretado discussões em torno do assunto, principalmente entre pessoas que militam no movimento ambientalista, de que muitas das deliberações do Plano, principalmente aquelas que tratam de questão tributária, deveriam necessariamente passar pelo crivo das Câmaras Municipais destas cidades, foi relevada por Hilário Pifer Junior. “ A partir do momento da assinatura de adesão destes municípios ao Consórcio fica implícito deliberações tomadas em conjunto, a partir daí tem validade inquestionável”, sugeriu.
O vereador Maurício Lima, líder do prefeito na Câmara, também entende dessa forma. “Foi dada pelo município uma espécie de aval com base numa Lei maior para que sejam feitos os encaminhamentos necessários na condução da implantação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Portanto, não cabe trazer aos legislativos das cidades envolvidas assuntos já decididos”, acredita.
Paganini apontou que a entrega do Plano foi um ato voltado para o futuro. Embora esteja totalmente favorável aos entendimentos mantidos, acrescentando que Itapira já vem cumprindo uma série de exigências da nova regulamentação, disse que existem questões ainda controversas como a questão da criação da taxa do lixo e dos valores para destinação final dos resíduos sólidos a cargo do Consórcio, cujo valor estimado, em torno de R$ 160 a tonelada, segundo ele, torna inviável aderir neste momento ao esquema proposto.
Pifer Junior havia dito que nenhuma prefeitura é obrigada a aderir à forma proposta para destinação final dos resíduos sólidos, mas defende que a questão do custo tende a cair significativamente a partir do momento em que todas as cidades consorciadas começarem a agir em conjunto. “A questão do custo é que vai pegar”, afirmou.
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