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Itapira, 16 de Agosto de 2025
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30/06/2014 | Personalidades locais fazem balanço positivo da primeira etapa da Copa

A desconfiança com rela­ção ao futebol apresentado pela Seleção Brasileira ainda existe. Mas, fazendo coro ao pensamento da gran­de maioria dos brasileiros ligados em futebol, alguns itapirenses acreditam que a seleção nacional pode melhorar seu desempenho e chegar a uma eventual decisão do título.

É o caso do economis­ta Pedro Ferreira, 61, que teve o privilégio de sentir de perto o frisson causado pela presença da Seleção neste mundial. Radicado em Brasília desde 1973 – onde fez carreira no Banco Central até se aposentar em 2010 – Ferreira contou que na segunda-feira, 23, a capital federal respirou futebol. Lamentando o fato de não ter conseguido comprar ingresso para este jogo, ga­rantiu que pelo menos um jogo da Copa ele vai assistir no Estádio Nacional Mané Garrinha, onde, pouco mais de um ano atrás, assistiu a vitória do Brasil sobre o Japão por 3 a 0.

Bom de bola segundo relato de amigos de infân­cia, Ferreira elogia o clima de Copa do Mundo e se diz satisfeito pela boa imagem que o país vai adquirindo no exterior por conta de uma organização até aqui, segundo ele, senão impe­cável, com bom padrão até para quem mora em países mais avançados. Ele defende mudanças na equipe bra­sileira, principalmente no setor de ataque. “Acho que o Jô poderia sair jogando no lugar do Fred”, sugeriu.

Paulo Roberto Oliveira, o Paulinho Teté, doutor em Educação Física, disse que tem acompanhado atenta­mente a maioria dos jogos da Copa e avalia que o ní­vel técnico está acima da expectativa inicial. Disse que ficou surpreso com a eliminação de algumas das seleções mais tradicionais, exceção à campeã Espanha. “A derrota para o Brasil na Copa das Confederações já sinalizava que a equipe espanhola estava entrando numa fase de declínio téc­nico. A coisa desandou de vez agora”, analisou.

Abordando a compe­tição sob o ângulo de sua especialidade, enxerga que muitas equipes chegaram ao mundial com atletas des­gastados física e psicologi­camente. “Muitos destes atletas de ponta estiveram envolvidos em decisões e é normal que chegassem em condições inadequadas para uma disputa tão aguar­dada”, opinou. Paulinho também não enxerga um futebol virtuoso no caso da Seleção Brasileira, mas acredita que a equipe tem potencial para avançar e faz um alerta. “É bom alguém ir pensando numa forma de parar o Messi”. Ele acha que a Argentina também vai longe, exatamente por causa de seu famoso craque.

O atual secretário de Esportes e Lazer, o pro­fessor de Educação Física Luiz Domingues , também acha que a competição vem superando as ex­pectativas pessimistas e apesar de sinalizar uma certa cautela com o es­crete nacional, acha que a equipe vai passar pelo Chile, se encorpar ainda mais e chegar à final. “Acho que a Seleção jogou o su­ficiente para passar bem pela primeira fase. Daqui em diante seria importante adquirir mais conjunto para não ficar dependendo de atuações individuais de seus jogadores”, arriscou.

 

Caserna

Quem também expres­sou sua opinião foi o general Tomás Miguel Miné, atual comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, sediada na cidade fluminen­se de Resende. Ele contou que nos dias de jogos da Seleção toda a rotina da famosa academia militar se altera. “Em dias de jogos do Brasil, quando isso se torna possível, damos um jeito de fazer com que todo nos­so efetivo possa assistir”, comentou. E não se trata de uma tarefa fácil, haja vista que a AMAN abriga cerca de 1.800 colabora­dores. A maioria se reúne no Círculo Militar (espécie de clube interno). Muitos preferem ver os jogos em suas casas. “Daqui para frente entra aquela his­tória da superstição. Se a pessoa assistiu num lugar e deu sorte, certamente vai repetir a programação”, acredita. Ele próprio disse que assistiu o último jogo do Brasil em casa. “Temos que ser otimistas, acho que o Brasil tem time para chegar a uma final”, aposta.

Miné falou sobre um tema que lhe é muito pró­ximo, da contribuição das Forças Armadas para a segurança do evento. Disse que no caso do Exército, onde serve, tem se empe­nhado decisivamente, sem alarde, de forma discreta no esforço de segurança. “As unidades mais próximas aos eventos foram requisitadas para ajudar neste esforço e isto envolve uma grande mobilização e um trabalho conjugado de inteligência com outros organismos. Pode ter certeza de que estamos atentos a tudo o que está ocorrendo”, ga­rantiu.

 

 

Fonte: Da Redação do PCI

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