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Itapira, 10 de Maio de 2025
Notícia
24/03/2016 | Release Coletiva de Imprensa, Mensagem de Páscoa e Missa de Posse de Dom Luiz Gonzaga Fechio.


DOM LUIZ GONZAGA TOMA POSSE NA DIOCESE DE AMPARO

 

Milhares de fiéis acompanharam a missa que deu posse a Dom Luiz Gonzaga Fechio como bispo da Diocese de Amparo, a multidão atenta pôde observar também por meio de telões instalados defronte à Igreja, a celebração foi transmitida, ao vivo, pela rede Século 21.

 

A solenidade religiosa celebrada na tarde de sábado, 19 de março, na Catedral Diocesana Nossa Senhora do Amparo, reuniu bispos de várias dioceses, entre eles o arcebispo metropolitano de Campinas, Dom Airton José dos Santos, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, bispo da Arquidiocese de Belo Horizonte, Dom Francisco José Zugliani, bispo emérito de Amparo e Dom Pedro Carlos Cipolini, segundo bispo de Amparo, atual bispo da Diocese de Santo André e dezenas de padres e diáconos.

 

A data, escolhida por Dom Luiz, Solenidade de São José, esposo da Virgem Maria, tem significado mais que especial, completam-se cinco anos de sua ordenação episcopal. Neste dia concluímos a espera desde 6 de janeiro, quando o Papa Francisco nomeou-o terceiro bispo desta Igreja Particular.

 

O arcebispo de Campinas iniciou a celebração, em seguida, o diácono Rodolfo Pasini, fez a leitura da Bula de Nomeação, sob os olhares curiosos e emocionados dos presentes. Dom Airton entregou então o báculo ao novo pastor desta diocese, naquele momento Dom Luiz assumiu a presidência da celebração, e tomou posse oficialmente da cátedra e do pastoreio frente à Diocese de Amparo. A numerosa assembleia aplaudiu intensamente o momento.

 

Se fizeram presentes Dom Fernando Mason, bispo de Piracicaba, Dom Sérgio Aparecido Colombo, bispo de Bragança Paulista e Dom Vilson Dias de Oliveira, de Limeira, dioceses estas que integram, juntamente com a Diocese de Amparo, a sub-região de Campinas.

 

A palavra chave da homilia de Dom Luiz foi gratidão, o bispo fez questão de agradecer a todos que fizeram parte de sua trajetória desde os tempos de padre. Citando o filósofo grego Antísteses, disse que a gratidão é a memória do coração, e não poupou elogios aos bispos, clero, leigos e leigas que o acompanharam por todos os anos de caminhada.

 

“Quando um bispo chega a uma diocese, diz-se que ele tomará posse. Pensei se, na condição de primeiro servidor, compreendendo, obviamente, de maneira correta, a missão episcopal de governar, ensinar e santificar, não seria mais interessante afirmar que é a diocese que toma posse de seu bispo e afirmo isto no sentido de que quero esforçar-me em ser o primeiro a colaborar, e não, atrapalhar, para que a boa nova da salvação, do Reino, com tudo o que lhe atribuímos, seja mais crível e experimentada por quem tem o coração aberto a acolhê-la, ainda que numa pequenina fenda”, disse em um dos trechos.

 

Um dos vários momentos marcantes da cerimônia aconteceu quando Dom Luiz relembrou, em sua homilia, a frase de sua mãe, na época em que comunicou aos pais que seria bispo de BH e ela lhe disse “Filho, no dia do nosso casamento, pedimos a Deus a graça de um filho padre, mas não bispo”, contou alegre, dizendo que a semente de sua vocação já estava plantada no dia do casamento dos pais, há 56 anos. Estavam presentes vários familiares e os padrinhos de batismo de Dom Luiz, ao qual se referiu com afetuoso reconhecimento.

 

Dom Luiz lembrou que, a todos que o saudaram por ocasião de sua nomeação pediu “peça a Mãe do Amparo que me segure em Seu colo”, se referindo a imagem da Senhora do Amparo, e que deseja que por sua intercessão jamais se esqueça que é “pela graça de Deus que sou o que sou e agora estou aqui”, completou.

Release Coletiva de Imprensa, 18 de março:

 

DOM LUIZ: É UMA ALEGRIA ESTAR AQUI COMO BISPO DE AMPARO

 

Na manhã de hoje, 18 de março, Dom Luiz Gonzaga Fechio, bispo eleito, concedeu sua primeira entrevista coletiva aos meios de comunicação da diocese de Amparo. Estiveram presentes além da imprensa, integrantes da Pastoral da Comunicação de várias paróquias de nossa diocese. Dom Luiz respondeu a todas as perguntas e questionamentos com muita atenção, demonstrando o pastor afetuoso e próximo que deseja ser, utilizando-se das palavras do Papa Francisco, disse que, precisamos e espera, ser um ‘pastor com o cheiro das ovelhas’.


Dom Luiz salientou a importância de estabelecer um elo de comunicação entre a Igreja e a Imprensa, já que as duas têm papel importante na construção da sociedade. “Para mim essa alegria de estar aqui com vocês, jornalistas e demais meios de comunicação, é ter um canal que abre oportunidade de conversarmos, de debatermos, de pensarmos no melhor, enquanto aquilo que a nossa Igreja, o nosso país, a sociedade, nossas famílias, crianças e jovens, precisam, é nesse sentido, que para mim, é uma riqueza essa oportunidade de ter essa proximidade com vocês”, observou.


Diante das expectativas para a tomada de posse, Dom Luiz falou a respeito da apreensão em vista do novo que está por vir. “Graças a Deus é uma tranquilidade saber que a Diocese de Amparo, essa jovem diocese, tem um caminho muito bonito percorrido com os bispos anteriores, com os padres, com o povo em geral; então o meu sentimento, a minha expectativa é muito boa, sem dúvida alguma, diante de ser enriquecido na minha vida pessoal, como aquele, em primeiro lugar, que é um consagrado, agora na condição de bispo, chamado por Deus para poder dar a minha colaboração na Igreja e a agora a minha colaboração na Igreja é aqui nessa Igreja particular de Amparo”, disse.



Dom Luiz ressaltou que preza pela colaboração de todo clero, padres, seminaristas, religiosos e religiosas, pois sem eles o bispo não consegue fazer nada sozinho, disse ainda que, o trabalho dos agentes de pastorais é precioso para a Igreja, independentemente do que fazem, desde as crianças até os mais idosos, pois é somando sempre que, a Igreja conseguirá fazer o bem que precisa fazer.



Quando perguntado a respeito dos planos para o pastoreio da diocese, o bispo disse que, primeiramente buscará ser “uma presença fraterna, amiga, paterna”, conhecendo e se aproximando, “penso que é muito importante as pessoas sentirem no bispo alguém que tem uma autoridade, sem dúvida alguma, mas que essa palavra não signifique distância ou dificuldade de chegar até ele”, enfatizando que, mais importante que planos e documentos a atualização deve vir de dentro, do coração de cada um: “não adianta a gente colocar uma coisa bonita no papel, para ser publicado e ficar lá, quando não trazemos aquilo para vida da gente, que eu como bispo, que eu como padre, que eu como agente de pastoral leigo e leiga, preciso assumir na Igreja, no anúncio que o Senhor espera de mim”, acrescentou.

 

Mensagem de Páscoa:


 

A NOSSA PÁSCOA DE CADA DIA, NA PÁSCOA DO SENHOR

 

Estamos na Páscoa! A Páscoa não é apenas um domingo, no calendário da Igreja. Ela é um tempo, o qual, todo ele, em nossa “folhinha” católica, é celebrado verdadeiramente como Páscoa, um tempo que se estende por 7 semanas, a partir do Domingo da Ressurreição.


Ao longo desses 50 dias especiais de celebração do Cristo Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, aquele que, verdadeiramente, merece ser chamado “Senhor”, é muito importante refletirmos: o que tem significado para mim o acontecimento de Jesus ressuscitado? O que ficou da quaresma e da semana santa em mim, em meu ser feito à imagem e semelhança de Deus? O que significa dizer: sou um ser “humano”, quando pensamos na humanidade de Jesus, ao longo da sua vida, e, de modo especial, nos últimos dias dele, antes de ser crucificado? Não teria sentido algum existir quaresma e semana santa sem Páscoa! Se Jesus não tivesse ressuscitado, não teríamos motivo para celebrar. O que iríamos celebrar? A dor, o sofrimento, a morte?


Tenho certeza que nós sabemos disso muito bem. Porém, não podemos nos esquecer que a nossa penitência ou o nosso sacrifício na quaresma, bem como a nossa participação naquelas celebrações tão belas, tudo o que fizemos e avaliamos como “muito bom”, pode ficar para trás. Então, é útil e necessário nos questionarmos permanentemente, mas, principalmente neste tempo pascal: mediante tanta programação que foi realizada e participada, como a minha vida tem sido e pode ser uma melhor “passagem” (Páscoa), concretamente se expressando? Quais são os sinais de morte que eu trago comigo, ainda – e talvez, sinais fortes – desse “túmulo” escuro e que cheira tão mal, alguns dos quais eu não tenho nem consciência e outros que eu sei muito bem que não são uma boa escolha, conforme o plano de Deus?

Concordemos que não é fácil viver a Páscoa, fazer aquela Páscoa como vitória de Cristo refletir no “hoje” da nossa história, ainda fortemente marcada por uma dor ou um sofrimento que nem sempre é da vontade de Deus. É evidente que podemos ser provados por Ele e, quando isso acontece, certamente algo valioso temos a aprender. O problema é que muitos acontecimentos tristes são atribuídos a Deus, sem um bom senso ou uma reflexão mais madura para reconhecer que muito do que vemos de mal e sofremos deve-se a uma opção que não foi Deus quem tomou, e sim, a liberdade humana, ou seja, o nosso querer. Este querer é, muitas vezes, ganancioso e num grau tão elevado que as consequências podem ser muito danosas à Mãe Terra, nossa gigantesca Casa comum, que, mal cuidada, torna-se horroroso lugar de contaminação, de doença, de morte, como maravilhosamente bem nos fez lembrar a Campanha da Fraternidade, fazendo eco à belíssima carta encíclica do Papa Francisco, Laudato Si’.

 

Que Maria, para nós, aqui, Nossa Senhora do Amparo, seja aquela pessoa para quem olhamos e enxergamos alguém muito especial que nos motiva a ser, no seguimento do Seu Filho, cristãos que comunicam aos irmãos, uma “realidade de páscoa constante”.

 

Diga isso pra você mesmo(a), muitas vezes: “Jesus me quer ressuscitado(a) com ele!”.

 

 

 

Dom Luiz Gonzaga Fechio





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Fonte: Da Redação do PCI

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