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Itapira, 15 de Julho de 2025
Notícia
15/01/2015 | Rizola: “Barretto foi um exemplo para a minha geração”

Palestras no Brasil e no exterior fazem parte do trabalho

Rizola atua com gerente de seleções da CBV

Gerente de seleções de quadra da CBV (Confedera­ção Brasileira de Voleibol), o itapirense Antonio Rizola Neto, 56, credita ao professor de Educação Física, José de Oliveira Barretto Sobrinho, que este ano completa 80 anos, seu crescimento pes­soal e profissional. Para ele, toda a sua geração recebeu influência de Barretto.

“O professor Barretto foi para toda a minha geração exemplo de dedicação, com­promisso e de educador. Não consigo dividir minha vida pessoal da profissional, pois os ensinamentos, exemplos e atitudes dele sempre nor­tearam minha vida pessoal e profissional”, frisa. “Suas atitudes nos davam direciona­mento e ele não fazia isso de forma forçada, era ele mesmo”.

Assim como a grande maio­ria dos que seguiram a carreira na área de Educação Física, Rizola Neto entende que a figura do lendário professor o inspirou a seguir na carreira. “Ele demonstrou para mim o quanto um educador tem de importância na vida dos jovens. Para você ter uma ideia, quando ele soube que eu es­tava cursando Educação Física veio me perguntar se era esta a carreira que eu realmente queria”, lembra. “Creio que ele se preocupava inclusive com a qualidade dos profis­sionais educadores. Quando lhe disse de minha escolha, ele me abraçou e disse: - Este é o educador que precisamos, com compromisso”.

Rizola construiu sua história no vôlei brasileiro, conquistou títulos e disputou competições mundo afora, mas entende que, mais que os títulos, o importante foi participar da formação humana de cidadãos e cidadãs. “Mais importante que os títulos na minha opinião foi a minha pequena partici­pação na formação humana de cidadãs e cidadãos. Em mais de 35 anos de profissão, iniciei em 1978, trabalhei com milhares de jovens e uma porcentagem pequena che­ga a um titulo nas quadras, porém, qualquer exemplo de atitudes e palavras, creio que todos levaram de meu trabalho para suas vidas”, esclarece.

Títulos e carreira

Rizola, antes de chegar ao patamar que ocupa atual­mente, trabalhou em diversos clubes brasileiro. Foi campeão brasileiro, campeão estadual em São Paulo e Minas Ge­rais em diferentes categorias. “Pela Seleção Brasileira fui por três vezes campeão mundial juvenil feminino, muitas ve­zes campeão sul-americano, vice-campeão panamericano, quarto colocado na Olimpíada de Barcelona e, como gerente das Seleções, fui campeão no feminino e vice-campeão masculino nas Olimpíadas de Londres”, recorda. “Meus próximos objetivos são dar condições para as comissões técnicas trabalharem no intuito de manter o voleibol brasilei­ro nos primeiros lugares do ranking mundial e também motivar os profissionais for­madores a trabalharem na preparação de jovens atle­tas e também compartilhar minha experiência prática em palestras no esporte e no meio empresarial”.

Desde outubro de 2010 o itapirense atua como gerente das Seleções de quadra, tanto no masculino como no femini­no na Confederação Brasileira de Voleibol. “Nossa sede é no Rio de Janeiro e temos um Centro de Treinamento em Saquarema-RJ.

Participo da Comissão Técnica da Federação Inter­nacional de Voleibol, comissão esta que estuda o futuro do voleibol em todos os âmbitos, sendo um órgão consultor da FIVB”, explica. “Atuo como tu­tor no Brasil, da Solidariedade Olímpica Internacional, no sentido de dar suporte para 15 Confederações Brasileiras na elaboração e realização de planos estratégicos de suas modalidades”.

E fora das quadras ainda exerce a função de professor na MBA de Gestão e Marke­ting Esportivo da Trevisan Escola de Negócios, no Rio de Janeiro, em duas disciplinas, Gestão de Pessoas e Gestão de Centros Esportivos.

Como sede das próximas olimpíadas, o Brasil é um dos favoritos à medalha de ouro em algumas modalidades, entre elas o vôlei. Para Rizola o voleibol brasileiro de quadra tem condições de estar no pódio no masculino e no femi­nino. “Temos como objetivo conquistar duas medalhas para o Brasil. Se você me pergun­tar se ambas podem ser de ouro, respondo que sim, é o que pretendemos, porém em uma competição como esta é difícil fazer esta afirmação. No Beach Volei, que eu não gerencio, creio que também temos condições de buscar pódio em ambos os naipes’.

Como professor de Edu­cação Física, Rizola Neto tem opinião formada sobre a profis­são. “A profissão de Educador Físico não se limita à formação do corpo, ela é muito mais ampla. O professor educador físico para os jovens passa ser exemplo de atitudes. É uma profissão que ajuda na formação do individuo e deve ser feita com amor e responsa­bilidade”, explica. “Não tenho dúvida que a mesma dica que o professor Barretto me deu: - O educador que precisamos deve ser capacitado e com compromisso – serve para quem está começando”.

Fonte: Da Redação do PCI

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