Guto Pinheiro mostrou nesta entrevista, além de conhecimento da área que vai dirigir, motivação e otimismo para tentar recolocar Itapira na trilha do pleno emprego e aumento do poder aquisitivo.
Período 1997 a 2004
Nesse período, Itapira precisava arrancar para a industrialização diversificada. Naquela época, as poucas grandes empresas existentes, diante das crises setoriais, imediatamente, refletiam na cidade inteira. A cidade crescia, mas não oferecia a contrapartida do emprego aos jovens que entravam no mercado de trabalho e a demanda fraca não permitia o crescimento do poder aquisitivo. Sem ousadia, a cidade entraria em colapso, com a perspectiva de ser transformada em cidade dormitório.
Totonho Munhoz estabeleceu como meta desenvolver economicamente a cidade. Trazer novas empresas era a ordem do dia. Com o brilhantismo da equipe comandada por Maria Angela Nogueira, muitas empresas se instalaram no município proporcionando a elevação do Valor Adicionado* em 1997 R$ 244.158.497,00 para R$ 833.868.958,00 em 2004, um aumento para chinês nenhum botar defeito de 241,53%.
*O Valor Adicionado (VA) é o resultado da diferença entre vendas (saídas do município) e as compras (entradas no município) apuradas através dos lançamentos fiscais declarados pelos contribuintes. O VA pode ser comparado ao PIB, Produto Interno Bruto que mede as riquezas produzidas pelo país.
Como as variações no faturamento das empresas demoram dois anos para refletir na arrecadação do município, Totonho Munhoz não viu o ICMS saltar 33,56% no caixa do seu governo. Itapira deixou nesse período 27 municípios para trás. Saltou da 94º posição estadual para 67º.
Período 2005 a 2011
Para Guto Pinheiro Itapira perdeu o bonde da história ao ficar estagnada durante a arrancada econômica do governo Lula, lembrando que o PT era governo, tinha o vice-prefeito e a líder de governo na câmara.
Nesse período, o VA cresceu 61,24%, saltando de R$ 1.000.805,00 para R$ 1.613.952,00. Nesse período saímos da 65º posição e caímos cinco pontos para 70º e na arrecadação, perdemos 3,68%.
Entrevista:
Os números:
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