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Itapira, 01 de Maio de 2024
Notícia
19/07/2014 | Vexame na Copa requer mudanças

  

 

 Ficar em quarto lugar em uma Copa do Mundo é um grande feito. Em qualquer país, menos no Brasil. Por aqui, ser segundo ou último significa praticamente a mesma coisa.

As derrotas para Ale­manha e Holanda nos jo­gos decisivos do Mundial, principalmente a goleada vexatória diante dos atu­ais campeões, podem ter provocado não apenas a indignação do povo, mas a constatação de algo deve e precisa mudar no fute­bol brasileiro. Mudanças de conceito, mudanças na parte organizacional e, prin­cipalmente, de comando.

Para o ex-zagueiro Joel, que passou por vários clu­bes e encerrou a carreira na Esportiva Itapirense, a Copa deve servir para que o futebol brasileiro seja mais humilde. “A Copa mostrou que temos que ser humildes e ver o que a Alemanha vem fazendo não só na seleção principal , mas nas categorias de base”, frisa.

Para o jornalista Mateus Iamarino a competição realizada no Brasil deixa como lição a necessidade de mudança de conceitos. “Na minha opinião acredito que a Copa tenha deixado como lição para o futebol brasileiro é que precisamos nos atualizar e rever muitos conceitos”, diz. “Nossos jogadores não tiveram, pelo menos nessa Copa, o nível de preparação das grandes seleções européias, nossa comissão técnica se mostrou desatualizada em relação a outras. Por exem­plo, a Alemanha, fez uso de muita tecnologia durante o Mundial para que seu treinador tivesse sempre em mãos, através de aplica­tivos, o perfil completo de seus jogadores. Frescura? Acho que não, pois foram os campeões”.

Iamarino entende que diversos meios podem e devem ser utilizados para que as condições sejam as melhore possíveis, princi­palmente em uma competi­ção do porte de uma Copa. “Treinamentos alternativos, como prática de yoga, pou­quíssimos dias completos de folga, a família sempre junto, enfim, um ambiente de trabalho muito bom e produtivo, assim a Alemanha se preparou”, explica.

Mudanças estão sen­do anunciadas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para tentar amenizar o vexame ou, na pior das hipóteses, mostrar que aprendeu a lição. Mas, para o ex-zagueiro da Ver­melhinha, entretanto, as mudanças anunciadas não convencem. “Já começaram errado em colocar o Gilmar Rinaldi como coordenador de seleções”, explica. “Ele é um empresário e não um coordenador e tudo vai continuar na mesma, se não piorar”.

Fonte: Da Redação do PCI

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