O caso do dente extraído errado. No final do ano passado, o Dropes noticiou a situação de uma mulher, residente no Brás Cavenaghi, que teria comparecido à UBS do bairro reclamando de forte dor de dente. Depois de ser encaminhada e examinada pelo CEO ela teria retornado à unidade original e recebido a notícia de que o dente deveria ser extraído.

A vizinhança se condoeu. Naquele mesmo capítulo, foi noticiado que a paciente, depois de concordar com a extração e o serviço executado teria percebido que haviam retirado o dente errado. Sem ter para quem reclamar, o assunto ganhou a vizinhança até chegar ao Dropes.

Rápido no gatilho. Imediatamente, o Secretário Vladem Vieira entrou em contato com a redação do Dropes buscando informações sobre a pessoa que teria sofrido tal desatenção: “eu confio plenamente nos profissionais que trabalham conosco. São pessoas sérias, experientes e pelo nosso sistema é praticamente impossível que esse fato tenha ocorrido conforme relatado. De qualquer maneira, peço que vocês forneçam o nome dessa paciente para que possamos apurar o acontecido e caso a versão seja confirmada, tomaremos as providências para as devidas reparações.”

Retorno à fonte. Naquele momento, o Dropes não dispunha do nome da reclamante que tinha vindo através de uma fonte. A redação do Dropes sem abrir mão de preservar suas fontes, garantiu que buscaria saber o nome da suposta vítima.

Endereço localizado. Passaram-se as festas de final de ano e as férias. Nem Dropes, nem Secretaria da Saúde se esqueceram do caso, até no final de janeiro, o endereço da vítima foi repassado para Miguel Guilherme.

Diligência. Depois do contato inicial, Vladem delegou ao dentista Miguel Guilherme a tarefa de cuidar do caso até o encerramento. Ao receber o endereço Miguel se prontificou a vistoriar os prontuários e avaliar os procedimentos. Chegou, inclusive, a convidar o redator a acompanhar a diligência.

Dez dias depois... Miguel retornou à Redação do Dropes com o seguinte relatório: a pessoa, de fato, esteve na unidade, recebeu os encaminhamentos necessários, mas diante da situação daquele dente que doía, a única intervenção possível, dentro do âmbito municipal, era a extração.

Nada de dente errado. Miguel esclareceu que mesmo diante da necessidade de extrair um dente, é regra do sistema, orientar o paciente a buscar outras opiniões: “Jamais nós vamos extraindo dentes sem mais, nem menos. De repente, outro profissional, poderia ter uma solução diferente da nossa.” Mas a mulher optou pela retirada do dente que doía. “Posso garantir, não foi extraído nenhum dente errado, isso está claro no prontuário, disponível para quem quiser averiguar”, completou.

Opinião do Dropes 1. Itapira ainda sofre com a presunção de que qualquer denúncia contra o poder público é obra de opositores que querem denegrir a imagem do prefeito. O Dropes e o Portal Cidade de Itapira não trabalham com essa referência. O bom atendimento dos serviços públicos é obrigação dos governantes constituídos. Cabe aos munícipes reclamarem, sempre. Cabe à imprensa repercutir a reclamação. Aos governantes cabem: atenção e respeito.

Opinião do Dropes 2. Não foi a primeira vez que o Dropes lançou denúncias apontadas contra o Sistema de Saúde de Itapira. Em todas elas, o Secretário Vladem se pronunciou, explicando o que tinha para ser explicado, tomando providências em busca de solução e intervindo nas situações requeridas. O Dropes agradece e parabeniza Vladem e Miguel não pela cortesia inconteste que os dois manifestaram em todos os contatos, mas por demonstrarem o desejado espírito público.

Retardados mentais. Sonia Santos repudiou a teoria veiculada no Dropes de que ela e Antonio Carlos, seu marido, poderiam ter escrito o panfleto apócrifo para renascer das cinzas no campo político. Chegou a insinuar que os autores do referido comentário não passavam de uns retardados mentais. Chamou-os de boca maldita.

A democratização da fofoca. A fonte que passou a informação se limitou a dizer que tal suspeita foi repassada por outras pessoas não relacionadas entre si e completou: “os comentários estavam rolando pela praça. Foi até bom para ela, escancará-los. Maledicentes ou não, ela ficou sabendo e pode se defender.”

O Dropes foi claro quanto à loucura da informação ao ponto de classificá-la, dentre as demais teorias conspiratórias, como a ganhadora do prêmio imaginação de ouro.

Devia ter ficado quieto. Quem acabou não gostando de ver a história virando para o seu lado foi o presidente da câmara Manoel Marques quando a vereadora exigiu que ele relatasse as suas suspeitas quanto à autoria do referido panfleto.

Eu só disse que... Marques retornou com a mesma informação da outra terça, relatando uns apócrifos que vinham de Mogi-Mirim contra ele e Sonia, que depois de algumas amarrações passou a suspeitar de certa pessoa. Dadas as semelhanças operativas, relacionou um caso ao outro. Por pressão da vereadora, Marques comprometeu-se a repassar suas suspeitas. Tem algumas pessoas que passaram a usar o banheiro com uma frequência maior.

Não é o Pinga. O Dropes publicou incorretamente, na última edição, que Pinga, irmão de Manoel era apontado como gestor da suposta empresa de transporte que serve Mogi-Mirim, Mogi-Guaçu, Itapira, Lindóia e Águas de Lindóia da propriedade de Marques. A informação foi corrigida para o cunhado do presidente que atuaria com um testa de ferro.

Assim fosse... Manoel Marques tem garantido aos especuladores de que ele não é proprietário de empresa de transporte e que trabalha duro no seu restaurante para completar o orçamento familiar.

Mané igual a Totonho? Essa história de atribuir aos políticos a condição de sócios ou donos de empresas é recorrente em Itapira.  No último ano de Munhoz como prefeito ele era dono de quase todas as empresas da cidade.

Não sendo verdade, tudo bem! Passado o tempo, as empresas atribuídas a Totonho Munhoz revelaram seus verdadeiros e únicos donos. A Manoel Marques, talvez lhe seja endereçada a mesma sina.  É só ficar o dito pelo não existente.   

Prestação de contas. Na tarde desta quinta-feira estava marcada uma reunião do Condema com todos os secretários para os esclarecimentos sobre o Código do Meio Ambiente.  Quase na última hora, a reunião foi cancelada, para que os secretários comparecessem à audiência pública, prestação de contas da Saúde referente ao 4º trimestre de 2011 que aconteceu na Câmara Municipal. A reunião do Condema foi adiada para 1º de março.

Dúvidas? Muita gente não entendeu o motivo de tanta movimentação de secretários para prestigiar a audiência pública. Seria uma demonstração de força?  Seria para chamar atenção a algum secretário em especial? Seria para servir de pano de fundo para alguma outra reunião?  

Dropes novo, só depois que o carnaval passar!

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Nino Marcati, da Redação do PCI.