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Itapira, 18 de Maio de 2024
Notícia
26/02/2012 | Dropes: 104º capítulo

 

 

Rojão anunciante 1. É do conhecimento do povo de Itapira a predileção de Barros Munhoz pelo uso de rojões para comunicar a cidade inteira de que algo estava sendo inaugurado ou comemorado. Esse costume acabou gerando tamanha antipatia que o uso foi comedidamente reduzido pelo deputado e colaboradores locais.

Rojão anunciante 2. Acontece que alguns “comerciantes” não cadastrados na junta comercial usavam o espocar de bombas e rojões para anunciar a chegada de nova leva de “produtos” aos seus clientes. Até aí, uma coisa nada tinha a ver com aoutra.

Como barata tonta. A forma diferente como os artefatos barulhentos eram usados não era suficiente para que alguns desavisados fizessem a maior confusão. Quando a “rojãozada” começava, sedentos saiam em disparada para tentar recompor o estoque o mais rapidamente possível. Outros morriam de preocupação diante da possibilidade de possível esquecimento sobre evento para o qual deveria estar presente.

Munhoz versus Dirceu. Mas a grande confusão com rojões envolvendo Barros Munhoz foi lembrada pelo contraponto da Folha de sexta, 24. Munhoz era candidato a governador pelo PMDB em 1994. José Dirceu pelo PT. Até aí, também, uma coisa nada tinha a ver com a outra.  

Show pirotécnico. O PT, que tentava decolar a candidatura de Dirceu, passou a usar as famosas “rojãozadas” para recepcionar seu candidato a governador nas visitas pelo interior paulista. O petista Paulo Frateschi, um dos coordenadores de campanha, esperava José Dirceu em São José do Rio Preto com um grande show pirotécnico para ser disparado assim que o helicóptero aterrissasse.

Podem soltar os fog... Não demorou muito tempo, talvez enganado pelo prefixo PT-(...) quando uma aeronave aterrissou Paulo Frateschi deu o aviso: “podem soltar os fogos! E foi aquele barulho danado. Mas quando a porta se abriu e Barros Munhoz deu as caras, que coincidentemente visitava Rio Preto naquele mesmo dia e horário, os petistas se desesperaram, saíram em disparada para abortar o foguetório, mas era tarde demais.

Ficou bonito e saiu de graça. Barros Munhoz foi para os compromissos com uma recepção esplendorosa não planejada. Já José Dirceu que chegou logo depois teve que se contentar uma mal ensaiada salva de palmas.

Esclarecimentos. Diante da nota publicada no Dropes anterior que repercutiu a fala do presidente de câmara, Manoel Marques, sobre as recomendações do Ministério Público que questionou a situação irregular de Elias Orsini, o autor da representação encaminhou email à redação oferecendo alguns esclarecimentos.

O Dropes errou. O nome correto do autor da representação para o MP é Vandré Bassi Cavalheiro. Não Cavalieri como foi erroneamente grafado. O Dropes pede desculpas pela desatenção.

Desde 2010. Vandré esclarece que a situação envolvendo o cargo de assessor jurídico da Câmara Municipal de Itapira se desenvolve desde 2010 e contrariamente ao sugerido nas notas publicadas, ele garante que a iniciativa não possui qualquer enfoque político ou pessoal.

Outras ações. Cavalheiro destaca que vem promovendo iniciativas similares junto a outros órgãos públicos, dentre eles o SAAE e a Prefeitura Municipal. No momento, por exemplo, enceta iniciativas no sentido de melhorar a fiscalização municipal sobre a utilização de sistemas de som nos Templos Religiosos, nas Lojas e nos veículos para anunciar a venda ou fazer propaganda de produtos na cidade de Itapira, conforme a Lei 4071/07.

Está serviço do outro lado? O advogado Vandré ressalta que sempre foi avesso aos cargos e contratações comissionadas, motivadas por critérios que se afastam da finalidade pública e respeito à população, mas se aproximam dos interesses políticos. Diz-se entristecido com a manutenção do exercício da velha, surrada e superada dicotomia política envolvendo o grupo situacionista e oposicionista, que coloca qualquer iniciativa popular atrelada à disputa política municipal.

Parece coisa transviada. Mais entristecido ainda é ver vereadores interpretando a busca pela legalidade, moralidade e probidade como limitação simplificada da disputa política antagônica em nossa cidade. Sem falar na contrariedade à realização de concurso público, meio que garante acesso amplo, irrestrito e impessoal aos cargos públicos. E questiona: que interesse rege a escolha de servidores por meios que impedem o amplo acesso à população?

O importante é cobrar... Informa que vem buscando colaboradores para criar uma associação, tipo “Contas Abertas”, para cobrar as autoridades acerca de seus atos. Lamenta não ter obtido êxito, pois parte da população não quer se envolver, enquanto outros buscam benefícios pessoais com a iniciativa.

Isso é verdade! Finalmente, Cavalheiro confirma que se filiou partidariamente, mas ainda não decidiu sobre a eventual candidatura. Não descartou a possibilidade. Deixou claro, entretanto, que suas iniciativas estão afastadas dos interesses pessoais e/ou políticos, pois acredita que como cidadão pode e deve atuar visando melhorias a todos, indistintamente.

Quem não vê o coração... Para quem não vê Paganini com desenvoltura política certamente ficará impressionado ao saber das peripécias do Mestre nessa área. Além das visitas que ele tem feito nas madrugadas em pontos de concentração de trabalhadores e bairros rurais (neste domingo, 26, ele esteve no Córrego do Coxo), ele tem mantido conversas animadoras com líderes políticos e comunitários da cidade.

...não vê o cara! Outra ação positiva de Paganini é a aproximação dele com o PCdoB que poderá desembocar em coligação partidária e lançamento de Dado Boretti como companheiro de chapa. Na primeira prévia na executiva local do partido, dos sete ouvidos, cinco se manifestaram positivamente pela união de forças. Falta, apenas, a orientação da executiva estadual para a finalização do acordo.

Estranhos no ninho? Os dois votos contrários devem acompanhar a maioria. Nessa semana que está entrando, uma reunião especialmente convocada deverá discutir o assunto para trazer os resistentes à unicidade. Por mais estranho que essa coligação possa parecer, é bom lembrar que o PCdoB está junto com o PSDB em vários municípios dentro da postura de se apresentar como uma alternativa viável de poder.

Coadjuvante comportado. O PCdoB Nacional, tempos atrás, teve que tomar a dura decisão: mudar para não morrer. Definiu como estratégia a conquista de várias prefeituras e cadeiras nas câmaras municipais nas eleições de 2012. Querem participar dos governos ativamente. Não querem o título nobre de partido coadjuvante comportado.

Quantos agiriam assim 1? Outra ação que mostrou mudanças no horizonte itapirense foi a postura de Paganini diante da eleição da nova diretoria. Alguns membros da chapa apoiada por ele queriam usar o velho truque de divulgar a eleição quase em cima da hora para dificultar a formação de uma chapa de oposição.

Quantos agiriam assim 2? Paganini não só não concordou com a estratégia supostamente desonesta, apesar de corriqueira, com ele próprio se encarregou de dar publicidade sobre a eleição e alertar para a possibilidade de outros interessados se apresentarem. Detalhe: a história foi contada por um participante da referida chapa.

Quantos agiriam assim 3? O Mestre acabou dando uma lição de ética aos que se apresentaram diante dele para censurá-lo: “se isso acontecia antes, não vai acontecer comigo. O importante, minha gente, não é a conquista do poder de forma ilegítima. Não leva a nada. Você sai do posto do jeito que entrou. Ninguém reconhecerá o seu trabalho. E se a chapa que se apresentar for melhor do que as suas, que vença a melhor.” Saíram todos, quietos e boquiabertos.    

Assim ficará difícil. Recentemente foram convidados para uma reunião PDT, PSDC e o PCdoB para discutir assuntos relacionados à pré-candidatura pedetista. Mas a verdade é que o objetivo da reunião era buscar uma posição firme do PCdoB no apoio e candidaturas. A resposta acabou sendo dada da pior maneira possível. Ninguém compareceu. Fora o PDT que já se mostra dividido, sobrou o Dorado.

Refundação. O PT de Itapira organizou para sábado, 25, uma reunião aberta na câmara municipal para tentar reagrupar os cacos. O comparecimento foi abaixo do esperado.

Terminou como começou. Compareceu, nessa reunião, o deputado estadual, eleito por Guarulhos, Alencar Santana que veio com dois objetivos: tentar montar uma base de apoio na região e desenvolver um discurso de reunificação, de entendimento e de reconciliação.  Mas a reunião, nesse quesito, terminou como começou. Como ponto positivo, não houve acirramento dos ânimos, como era esperado.

Pano de fundo. A reunião foi montada, com outra finalidade. Esperavam colocar a vereadora Sonia Santos contra a parede sobre o voto dela para as contas de 2007. Tinha-se, inclusive, a contrapartida de fazer dela a candidata a vice na chapa governista.

Faltou o Edinho. A presidente Alice Palandi esteve em São Paulo na sexta-feira, 24, reunida com Edinho, presidente do PT. A idéia era trazê-lo para Itapira, na reunião, com a incumbência de falar seriamente com a vereadora. A presença dele foi anunciada a alguns companheiros. Mas Edinho, sabendo de antemão a disposição de Sonia Santos, preferiu não colocar a mão na cumbuca.

Agora quem sabe? Uma nova reunião da executiva local do PT e vereadores foi marcada para esta semana e será realizada nos moldes das orientações de Edinho (não foi garantida, mas ele poderá comparecer) a Alice Palandi. Parece que a presidenta levará uma preciosa ficha guardada no bolso do colete. Esperam definir o voto da vereadora. Se nada for conseguido, a toalha será jogada, sob o inconformismo de Mino Nicolai.

Novos recursos. Um dos pontos de pressão estará mais uma vez a participação governista de Antonio Carlos (marido de Sonia) como secretário de governo. Dizem ter novos recursos para fazê-la mudar de idéia. Mas como Santos anda dizendo que a maioria dos seus aconselhamentos era barrada pelo então super secretário Manoel Marques. Logo, a ele, não há nada que possa envolvê-lo, muito pelo contrário.  

Nem pensar... Poucos petistas acreditam na hipótese de Sonia Santos mudar o voto. Ela tem dito e repetido que seu ciclo na política está encerrado. Não será mais candidata a nada, quer terminar esse mandato, trabalhando até o último dia, com a consciência de ter feito a coisa certa. Por outro lado, Antonio Carlos teria comentado com íntimos que caso Sonia vote favoravelmente, o relacionamento deles poderia ser abalado ao ponto de fazê-lo pensar na última das soluções: a separação. Logo...

Não subirá no palanque 1. Um forte aliado político de Toninho Bellini declarou nessa semana que a postura do prefeito em relação às eleições tende para a neutralidade. Esse aliado acredita que na hora “h” Toninho Bellini vai anunciar que cumpriu o papel ao restabelecer a democracia em Itapira e que de agora em diante caberá ao povo a escolha do caminho a seguir.

Não subirá no palanque 2. Caso esse forte aliado tenha razão, talvez seja essa a melhor maneira de Toninho Bellini encerrar o mandato. Ao não se envolver na campanha ele não poderá ser considerado derrotado. Tampouco poderá ser considerado como uma desaprovação popular, já que não estará em curso o lema da continuidade. Poderá manter para si o controle da oposição a Barros Munhoz, caso Paganini vença, tirando Alberto Mendes e Manoel Marques do espólio.    

Para não passar em branco. Por falar em Manoel Marques, como ele não participou hoje de nenhuma nota especificamente, e como o Dropes tem um informação recebida a tempos, não publicada, até agora, dada a frequência manesista na coluna refere-se à obstinação e certeza de vitória que ele carrega com todo vigor.

O poder das cartas. Não é de hoje que Manoel Marques frequenta uma cartomante de primeira linha que lhe dá todos os conselhos que ele precisa para auxiliar nas decisões políticas diárias. Dizem que foi ela quem o orientou a deixar o governo Bellini e lhe garantiu a eleição de presidente da Câmara. Essa mesma cartomante vem lhe dando garantias de que a eleição para prefeito de Itapira é favas contadas. Não hverá, então, mandinga ou fogo amigo ou inimigo que lhe tirará da parada. Será candidato com ou sem apoio do grupo governista.

Terça tem mais.

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Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

Nino Marcati, da Redação do PCI.

 

Fonte: Da Redação do PCI

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