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Itapira, 10 de Maio de 2025
Notícia
28/02/2012 | Dropes: 105º capítulo

 

 

Separação, um absurdo! Sonia Santos não gostou - com toda razão - da nota veiculada no último Dropes sobre uma suposta fala do marido Antonio Carlos que se separaria dela, caso votasse favoravelmente as contas do prefeito.

Somos companheiros. Tanto Sonia, como Antonio Carlos, uníssonos, ela de Itapira, ele de São Paulo, disseram que a relação dos dois é lastreada no companheirismo. As diferenças são discutidas, busca-se o bom senso, mas quando mantidas as divergências, um sempre respeitará a decisão do outro.

Sonia enfatizou: “que ninguém se esqueça que deixei o governo tendo o meu marido como secretário. Em nenhum momento ele tomou qualquer atitude buscando mudar o meu pensamento. Ele sabia que era imutável. É lamentável essa nota, até pelo caráter machista que carrega. Ninguém fala que a mulher pressiona o marido com separação para que ele tome uma determinada posição.”

Cunho pessoal. Antonio Carlos manteve a mesma linha dizendo que o casal, enquanto políticos, sempre aceitaram muito bem as críticas. Defendem a liberdade da imprensa e sabem que os comentários fazem parte do jogo.  Mas nesse caso, foi atacada uma questão pessoal. Que preocupou – mais do que era natural - os filhos.

DROPES esclarece 1: Logo que a redação do Dropes recebeu a primeira ligação de Sonia Santos, imediatamente colocou à disposição, todos os espaços necessários para que os fatos fossem totalmente esclarecidos. Tal procedimento sempre foi, é e sempre será uma constante em todo conteúdo veiculado pelo Portal Cidade de Itapira. Não ostentamos a verdade absoluta.      

DROPES esclarece 2: O Dropes e o PCI se policiam, o tempo todo, para que as noticias ou notinhas jamais fujam do interesse público. Questões de cunho pessoal são rechaçadas impiedosamente nas matérias sob a responsabilidade da gerência de conteúdo. Por isso, o direito de resposta é atendido de imediato, sem qualquer burocracia, e o espaço concedido é sempre maior que a nota que justificou a manifestação de desagrado.

DROPES esclarece 3: Existe uma linha tênue que separa os assuntos de interesse público e as de cunho pessoal. Eis, aqui, um caso de equilíbrio torpe. Uma leitura atenta ao texto é possível perceber que a insinuação da separação é mais uma força de expressão do que uma afirmação categórica. A intenção do informante era garantir que Antonio Carlos, por mais pressionado que fosse jamais exigiria Sonia votar diferente. Uma afirmação semelhante a de Munhoz ao garantir que não substituiria Paganini como candidato. Para provar, pediria a desfiliação do PSDB, tornando-se inelegível. É bom lembrar que publicamente e nas alcovas a todo instante associavam Antonio Carlos como secretário em 2007. O pensamento pode ter sido infeliz, mas era bem intencionado.

DROPES esclarece 4: A redação concorda com Sonia Santos ao não sentir a questão machista que nota demonstrou. Fato que por si só, mais do que suficiente para evitar a publicação do comentário, mesmo reconhecendo que a fonte não agiu sob o signo da má fé. O Dropes sente-se envergonhado de não ter percebido o caráter machista da informação. Uma luta que deve ser travada, por todos, diuturnamente para execrar de vez todo e qualquer tipo de preconceito, herança hereditária ou não.  

Eu não disse nada parecido... Antonio Carlos foi claro ao afirmar que apesar de ter conversado sobre política com pessoas extrafamiliares, em nenhum momento, ateve-se ao assunto separação, muito menos no caso de votar contra ou a favor as contas. Logo, para ele, o comentário não está lastreado na verdade.

Todos sabem o que eu sei. Quanto à tentativa dos governistas de relacionar o voto de Sonia Santos à participação de Antonio Carlos como secretário, ele foi taxativo: “saí do governo com a minha consciência tranquila. Nada poderá me atingir ou ser usado contra mim. Muito pelo contrário...”

Foi mas do que claro. Antonio Carlos ressaltou, no entanto, que quando saiu do governo foi claro na carta em que pediu a exoneração: “Ressalto que as confidencias aqui relatadas faziam parte do contexto, não pretendo expor publicamente as muitas outras minúcias.”

Dívida de sangue. Antonio Carlos finalizou a conversa lembrando que Toninho Bellini deve a ele e a Sonia os dois mandatos. O primeiro foi depois de uma longa conversa mantida com Toninho e Valentim na casa da vereadora. A segunda foi o caso dos computadores, durante a segunda campanha, em que o delegado Antonio queria retirar o equipamento suspeito da prefeitura de qualquer maneira. Só não tirou porque ele, Antonio Carlos, não deixou. 

Dessa vez o plano funcionou 1. A idéia era tirar a vereadora Sonia da liderança do partido. Apesar do governo estar tranquilo quanto às contas de 2007, continuou dando a entender à vereadora que o voto dela era importante. Aventaram com a possibilidade de dar a ela um lugar na chapa majoritária, mas a vereadora jogou um balde de água fria ao anunciar na reunião de sábado que o ciclo político dela estava encerrado.

Dessa vez o plano funcionou 2. Tentou-se oficializar, no sábado, o lançamento de Martins como pré-candidato a prefeito. Caso isso acontecesse, o eventual voto contrário da vereadora aniquilaria a pré-candidatura petista. Atitude que poderia levá-la ao conselho de ética do partido. Sonia percebeu, pediu para que essa decisão fosse adiada. O pedido foi atendido.

Dessa vez o plano funcionou 3. Foi marcada uma reunião para segunda-feira, 27, conforme divulgado pelo Dropes de domingo. Curiosamente o horário ficou aberto, estranhamente seria confirmado pelo correio. Os petistas sabiam de antemão que a vereadora teria um compromisso com a formatura da filha. Sabiam que ela poderia se atrasar. Marcaram a reunião para as 19h30min. Quando ela chegou, segundo ela às 20h26min, a reunião estava terminada e Mino tinha sido indicado o novo líder do partido. Deixando Sonia sem espaços nas comissões e do posto que sempre ocupou.  

Pitaco do Dropes. É lamentável a postura do PT de Itapira. Sonia tem sido resistente às determinações do partido, faz severas críticas ao governo municipal, mas tem o apoio, segundo Antonio Carlos, dos dirigentes estaduais petistas. É polêmica. É exagerada. É briguenta. Mas a vereadora tem uma história ilibada, engoliu sapos na maior parte desse governo. Perdeu votos por conta disso. Não merecia tal tratamento. O mínimo que lhe deveria ser concedido era participar dessa reunião da forma mais transparente possível, num horário acordado. Se o partido tinha a maioria, qual era o problema em respeitar a democracia tanto pregada pelo PT?

Passa-moleques. Sonia garantiu que não recebeu a dita A.R.. Mino disse que a vereadora recebeu e assinou. Sonia chamou o vereador de mentiroso. E foi mais longe, chamou Mino, Toninho Bellini e membros da executiva do PT de moleques. Exagerando, mais uma vez, na verborragia.  

Nada de novo no front. Na reunião de segunda, 27, o PCdoB discutiu a situação do partido frente às eleições de outubro. Não existe nenhuma decisão. Assim como não é verdadeira a notícia de que a reunião foi chamada para “puxar o tapete” do presidente Tiago. Garantem que o PCdoB decide em conjunto, de forma integrada e o respeito à vontade da maioria é assegurado. Não existe “goela abaixo” e nem pressões de quem quer que seja.

Até domingo. Além das decisões locais passarem pelo crivo da maioria, no PCdoB, assuntos como a indicação de candidatos ou composição/alteração da executiva tem a participação decisiva do órgão estadual. As discussões sobre as possíveis coligações irão até o final desta semana. Um dos membros do diretório estaria nesta terça-feira, 28, em São Paulo para buscar subsídios para as discussões.

Quem viver verá! Para alguns membros, as ações do PCdoB causam espantos aos desinformados. Atribuem esses gestos à forma organizada, estruturada e coesa com que o PCdoB vem atuando. Repetem que o partido não é mais mero coadjuvante. Vão participar pra valer!

Molharam cinco lençóis. Alguns postulantes a vice na chapa de Paganini foram às lágrimas com a notícia de que Dado, do PCdoB, poderia integrar a chapa majoritária. Para esses, não tem sentido trazer alguém que está no governo atual para tirar o lugar de quem luta com o grupo a tanto tempo.

Os bombeiros atuaram. Os conselheiros, rapidamente, conversaram com os mais resistentes e explicaram que a composição da chapa majoritária não servirá para homenagear este ou aquele integrante da coligação, por mais que mereça tal privilégio, mas para ganhar as eleições e realizar um governo de união e competência. Se Dado será ou não o candidato a vice da chapa oposicionista, pelo menos fez com que os postulantes entendessem a regra do jogo.

Não apoia ninguém. Dentre os assuntos mais repercutidos do último Dropes foi o comentário de um forte aliado de Toninho Bellini que disse acreditar que o prefeito tenderá a não apoiar ninguém na eleição deste ano, optando pela neutralidade. Usando o discurso de que já deu o que tinha que dar.

Aplausos. Algumas pessoas disseram que a idéia do prefeito é boa e colocará a eleição num patamar diferente das anteriores. Acham que Toninho Bellini ganhará com essa iniciativa. Manterá a faixa de vencedor, qualquer que seja o resultado da eleição.

Rechaços. Outros, porém, acham um absurdo o prefeito se esconder, também, no último suspiro: “Toninho Bellini ao ficar em cima do muro, numa hora dessas, nada mais fará o que fez nos oito anos de mandato. Cair fora do tiroteio. Só querendo flores”

Em busca da união perdida. Um experiente analista político disse o seguinte: “Toninho Bellini não tomará essa decisão por medo da exposição ou da luta, ele não tem opção. Para qualquer lado que ele vá, será desastroso. Ao deixar a responsabilidade para o grupo, a união poderá ser o único caminho. Mas não será fácil disso acontecer.”

Disse mais: “é impressionante como Manoel Marques atua para desagregar o grupo. Até os adversários ficam assustados com a petulância dele. Ele age como quem sofreu ou está sofrendo na mão de algumas pessoas. Ele não pode sair dizendo que é candidato com ou sem apoio dos governistas, seus aliados. Ele deveria trabalhar para a união, mas ele parece querer fazer tudo ao contrário.”

E concluiu: “o mais complicado nessa história é ver a postura do prefeito Toninho Bellini mostrando uma relação quase que incestuosa com Manoel Marques, indicando a possibilidade de existência de fatores inexplicáveis, ao ponto de fazê-lo absorver, sem parcimônia, a divisão do grupo, a revoada de colaboradores importantes e a evasão de apoiadores de primeira hora.”

Joga contra a máquina. Um governista comentou nesta terça, 28, que Manoel Marques não desfruta da amizade e apoio de mais do que dois ou três integrantes do primeiro escalão. No segundo plano, não chega a vinte por cento. Esse inconformado governista não consegue entender a posição de Marques. Ele tem consciência desses números, mas ao invés de tentar revertê-los, sempre que pode joga mais lenha na fogueira dizendo que essa turma não ficaria um minuto num eventual governo dele.

Quem tem o cacife de Manoel? O grande problema da base governista é que os demais nomes do grupo não reúnem as condições básicas para serem candidatos. Ninguém construiu nada para a hora derradeira. Manoel foi o único que não perdeu tempo.

Qual é o dote? Não faz muito tempo, Mario da Fonseca procurou Manoel Marques para dizer que também era candidato. O presidente do PV democraticamente aceitou a comunicação, mas garantiu que continuava candidato e disparou: qual é a estrutura partidária, quantos candidatos a vereador você conseguiu, qual é a sua experiência para conduzir uma campanha apertada, onde estão os seus recursos financeiros... Mário entendeu o recado, calou-se.

Na ponta da língua. Sempre que alguém lhe fala sobre Martins, Manoel não titubeia: “Martins substituiu Toninho Bellini várias vezes. O que Martins foi buscar em Brasília com o governo do partido dele? Ou então, pergunta para ele quantas vezes ele viajou para Brasília para dar uma mãozinha nos nossos pedidos? Precisa falar mais alguma coisa?”

Não abre espaço. E finalmente, sobre Dado Boretti é atribuída a Manoel Marques a ação fulminante. Isolou Toninho Bellini do presidente do SAAE, permitindo que apesar de ter sido lançado pré-candidato pelo PSB, na mudança de mãos, ninguém procurou Dado para definir as alternativas. Como Dado não dormiu, não perdeu o prazo de filiação, não correu o risco de ficar de fora da eleição.

Mendes vai até o fim. Cristina Gomes garantiu nesta segunda, 27, que a candidatura Alberto Mendes vai até o fim. A única pessoa que poderá interrompê-la é o próprio Alberto, em caso de morte (deu três toques na mesa) ou desistência. “Eu empenhei a minha palavra e a do meu partido. Isso não é pouca coisa não. Nada me fará mudar de idéia”, encerrando esse assunto.

Vamos ganhar. Mais adiante, Cristina Gomes disse: “e eu vou lhe dizer uma coisa. Temos números que mostram a força de Alberto Mendes junto ao eleitorado. Nós não vamos entrar na eleição para brincar. Os demais candidatos – como gosto de todos, os alerto – se preparem. Nós vamos com tudo.”

Ação reversa. Para os apoiadores de Alberto Mendes, aquilo que Manoel Marques acredita que vai acontecer com ele, se dará ao contrário.  A união ocorrerá em torno do nome de Mendes, super reforçada pelos inimigos de Marques.

A mesma bandeira. Essa eleição parece estar ganhando um aspecto interessante. Todos os candidatos devem bater na mesma tecla. É hora de acabar com a divisão política da cidade e a velha dicotomia Munhoz de um lado, os contrários do outro. A ninguém interessa a continuidade dessa disputa. Resta saber quem vai incorporar melhor esse desejo.

Incontestável. Barros Munhoz percebendo a tendência eleitoral, buscou o melhor nome disponível na cidade para representar e garantir a reconciliação. Caminhou e encontrou o nome de Paganini. O Mestre abriu o jogo colocando todos os contrários apenas como adversários sepultando a tendência de tratar os adversos como inimigos. Os demais, na esteira, estão tentando manter a mesma linha.

Quem produz merece respeito. Enquanto isso, na capital, a comemoração dos 120 anos da Secretaria de Agricultura reuniu nesta terça, 27, dezenove ex-secretários para serem homenageados. Entre eles, Barros Munhoz. Casa cheia e governador presente, anima o discurso do presidente da Alesp que subiu o tom e reclamou do ínfimo orçamento destinado à Agricultura para espanto da mais alta cúpula estadual, sem se incomodar com Alckmin do lado.

Ice eu te pego! Não bastasse a primeira audácia, Munhoz saiu em defesa dos servidores pedindo valorização salarial, provocando o maior bafafá nos bastidores, enquanto Alckmin olhava fixamente para o infinito. Houve quem imaginasse ele cantando o sucesso de Michel Teló.

O fogo pegou! Muitos secretários e assessores próximos ao governador, boquiabertos, começaram apostar que Munhoz não sairia ileso do episódio. Achavam que o deputado tinha passado do ponto. Alguém se aproximou do governador e gesticulou: “e daí?” Alckmin sorriu e respondeu: “esse é o Munhoz. Quem é que pode com ele."  


Quinta tem mais.

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].

A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

Nino Marcati, da Redação do PCI.

Fonte: Da Redação do PCI

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