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Itapira, 26 de Abril de 2024
Notícia
11/09/2011 | DROPES: 42º capítulo.

 

 

Êta semaninha fraca!

Com todo mundo viajando para praia, montanhas, pescarias e a Câmara Municipal em sessão “onde se varreu apenas onde o padre passa” fez uma semana morta de notícias sobre os comentários políticos das esquinas. O Dropes protesta veementemente contra os feriados prolongados. Que o país pare de produzir, nesses dias, tudo bem. O povo precisa de descanso. Mas que se guarde o trombone, não!  

Vem aí o Diário Oficial de Toninho Bellini.

A partir desta sexta-feira até quando só o futuro sabe, estarão à disposição da população mil exemplares do Jornal Oficial de Itapira. O semanário será impresso na cidade de Rio Claro, com no mínimo quatro páginas, mas há apostas de que chegará, em pouco tempo a muitas páginas, com muitas fotos e letras graúdas para facilitar a leitura das vistas cansadas ou embaçadas.

Ora terceiriza, ora privatiza.

Os futuros historiadores, antropólogos, sociólogos e analistas do município terão dificuldades para traçar o perfil político e prioridades do grupo reinante. Entrou terceirizando setores, cuja ação do poder público é exigida. Bem administrados, poderiam apresentar resultados qualitativos superiores a qualquer empresa que visa lucro e se sustenta no mercado de forma nem sempre meritória.  Jogou no colo de empresas estranhas ao município a coleta de lixo, a merenda escolar e a limpeza pública. Agora estatiza um setor em que o poder público sempre teve pouca afinidade e competência: a imprensa. E levará para Rio Claro alguns quinhentos contos.

Assim a gente não dá conta...

Já tem gente reclamando que apesar daquela monstruosa e operante equipe da área de comunicação, com mais essa nova incumbência, novos jornalistas, repórteres, fotógrafos e “não se sabe o quê” deverão ser contratados. Antes, horas extras de roldão. Aos poucos acostumados ao batente, o suor na testa já está rolando, bem antes da coisa começar.

O rancor é o pior conselheiro.

Ficará evidente que a iniciativa do Diário Oficial foi, exclusivamente, retaliativa aos jornais impressos do município, mais precisamente ao jornal Tribuna de Itapira que detém a maior circulação e ganhou a licitação para as publicações oficiais. Por tabela acabará atingindo os demais jornais, distribuindo nas bancas, às sextas, antecipando muitas notícias que envolvem os órgãos públicos. Talvez tenha se criado a esperança de que o público, diante da graciosidade, pegue o diário oficial e dispense o pagamento dos jornais tradicionais.   

Quem semeia tempestade, colhe furacão.

A imprensa itapirense já não tolera e nem aceita imposições e retaliações de qualquer natureza. Além de tornarem-se menos pacientes com as eventuais falhas da administração, poderá caminhar para certa indiferença em relação aos passos da administração. Como consequência o grupo político situacionista poderá ficar isolado do restante da população. Coisa que nenhum jornal oficial dará conta de resolver. Será que alguém pensou nessas coisas?

Boca fala. Outros pagam!

Quem diria? Uma das grandes condenações lançadas ao então prefeito Barros Munhoz era o controle que ele exercia sobre o falecido jornal “Cidade de Itapira”. Agora Toninho Bellini foi mais longe. Lançou seu próprio “chapa branca”.   

A Boa Esperança perdeu a fé.

A área publica situada próximo à Igreja Nossa Senhora de Fátima que oferecia aos moradores da região um parque infantil e uma quadra poliesportiva, então executada por Casemiro Rodrigues e inaugurada por Barros Munhoz, por quase quinze anos foi utilizada pelas crianças e adolescentes. Um local que além das atividades esportivas, era usado para longos bate papos juvenis. Uma área que criou raízes. O bairro está cabisbaixo com a forma com que a área foi tirada deles, sem consulta, nem alternativas e foi doada à ONG Jovem em Ação.   

A Boa Esperança pergunta?

Uma antiga moradora do velho “pito aceso” disse, essa semana, o seguinte: “Desse bairro o prefeito Toninho Belini deve ter recebido a maioria dos votos, nas duas eleições. Acho que essa turma não piará mais nada por aqui. Eu andei me perguntando. Se eles tratam um bairro que foi favorável a eles, desse jeito, o que eles não devem estar fazendo com os que eram contrários a eles?”  

E o prefeito está em férias!

Para quem achou que o prefeito saiu de férias e largou o abacaxi do “desvio” para os desavisados, uma notícia, se verdadeira, mudará o conceito. Segundo informações nascidas no paço municipal, um acordo bem armado, antes da viagem, foi proposto à pessoa envolvida no desvio. Ele se afastaria das suas funções, assumiria a carga das responsabilidades, livraria os eventuais suspeitos que pudessem aparecer e sofreria, apenas, um processo administrativo. Caso ele tivesse desviado algo para o próprio bolso, não seria obrigado a restituir. É inacreditável, não é?  Esperemos, pois, os acontecimentos. Tomara que seja conversa das oposições.

E não é que o bendito teria aceitado!

Segundo os informantes de plantão, o ex-secretário teria recebido a garantia de que o processo administrativo seria conduzido de forma a não prejudicar o seu patrimônio, nem a sua aposentadoria, nem os seus futuros proventos. Enfim, uma ação com destino definido: arquivo.  Caso isso seja verdade, é algo que dará para ser acompanhado e conferido. É só não esquecer.  

E a CPI?

Da mesma maneira, um interessante relatório está sendo cuidadosamente preparado de forma que os integrantes da CPI aceitem sem muita discussão os apontamentos e que não abram investigação nas ações do ex-secretário.  Como se sabe, o poder executivo terá a maioria da CPI em qualquer combinação. Logo, tudo o que possa ter sido acertado, será honrado. Aí está mais um fato que poderá que poderá ser perseguido e testemunhado, contra ou a favor.   

Mas, sempre tem um “mas”!

Por conta dessas história, do Ministério Público saiu uma fala: “que ninguém espere apatia do MP para esse caso em função da doação do terreno da FEPASA. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Ficaremos sem o prédio, se preciso for, mas a nossa tarefa será integralmente cumprida. Entraremos no caso, momento oportuno. Estamos de olho!”

Tem outro “mas”!

O Sindicato dos Servidores Municipais sabe que entrou num caminho sem volta. Agora tem que ver o fim do túnel. Logo, qualquer tentativa governamental ou parlamentar de desvirtuar as investigações ou a CPI receberá um belo “alto lá!” Para Cristinha, só tem pizza quando a verdade clarear.  

E tem mais “mas”!

Dizem que os mentores palacianos estão tentando fazer com que alguns vereadores da base declinem o sorteio. Quer dizer, só entra na comissão quem estiver muito bem afinado com os propósitos. Não será novidade se a sobra recair num número justo, sem sobra. Sabe-se que tem vereador que quer ver tudo muito bem apurado. Esse tá fora. Outros usariam o posto para uma bela negociação política. Também estaria fora, não é confiável. Sem falar nos opositores que terão a oportunidade única de provar discursos. Logo, todo o cuidado será pouco.

Um último “mas”.

A imprensa local, mordida com a forma com que os governistas estão conduzindo o relacionamento mútuo, designará um repórter especial para uma cobertura de deixar “Veja” e “Folha de São Paulo” no chapéu, em se tratando de casos similares nos pequenos municípios. Há quem diga que um deles contratou uma assessoria especializada nesse tipo de ação. Não querem deixar nada escapar. Será?    

Jogou verde, colheu vermelho.

Mino Nicolai encontrou com um amigo e ao ser questionado sobre a política municipal, entre umas e outras, tascou: ”quer saber de uma coisa? Acho que nem vou perder meu tempo saindo candidato na eleição do ano que vem. Acho que não ganho de jeito nenhum”. No retornou, ouviu na lata: “é isso mesmo, Mino, conselho de amigo, não saia candidato não, você só vai perder tempo e gastar dinheiro.” E a conversa não parou por aí...

O Tênis no “pinicão”.

Ontem a diretoria do Tênis Clube esteve visitando e babando sobre as instalações da Sociedade Recreativa Itapirense. Lá estiveram para buscar subsídios para revigorar o “clube dos ricos”. Quem diria: um dos integrantes do Tênis Clube apelidou, em tempos remotos, jocosamente a Recreativa como “Pinicão”. Pois é, ainda bem que o mundo dá voltas e a diretoria do “ex-pinicão” também. Deram a volta por cima. Hoje está tudo na santa paz. É aquela história, o melhor troco: a competência.

A razão de Pasté ter recusado a candidatura.

Em conversa reservada, Pasté admitiu que a não aceitação do convite para ser candidato deveu-se à uma norma da Recreativa. Lá quem integra o grupo diretivo não pode se envolver como candidato. Prova disso foi o que aconteceu com Carlinhos Sartori. Como ele sabia da regra, saiu candidato, caiu fora. E como ele. Devaldo Pasté, quer continuar saindo do trabalho e correr para o clube arejar a vistosa “careca”, é cedo para perder o restante das penugens.

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Fonte: Da Redação do PCI

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