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Itapira, 17 de Julho de 2025
Notícia
08/07/2011 | DROPES: Nº 13

A Clube entrevistou o prefeito.
 
Conforme antecipado pelo DROPES, Toninho Bellini usou os microfones da sexagenária Rádio Clube de Itapira para esclarecer o caso da criança queimada na creche. Usou uma parte do tempo para comentar assuntos da sua administração, mas retornou ao assunto principal, no encerramento do programa. Ele foi entrevistado pelo brilhante Tuia Pires de Souza. Como homem de rádio é experiente nesse tipo de entrevista.
O prefeito foi convidado.
 
Tanto Tuia como o prefeito fizeram questão de frisar e agradecer o convite da rádio para que os assuntos de interesse da população fossem abordados. Um convite que foi estendido para outros programas, cuja frequência poderá ser semanal ou a cada dez dias.
Só agora a rádio abriu esse convite?
 
Não é o que se comenta. Aliás, o grupo governista nunca fez segredo: eles jamais pisariam naqueles estúdios. Eles apostaram, até, no fechamento da emissora. Chegaram a dar uma mãozinha a uma rádio comunitária que não vingou. É mentira, Terta?
O convite vem de longe.
 
Nos primeiros dias de governo, lá no primeiro mandato, Betuska, diretor da Rádio, fez várias tentativas de parcerias para que o prefeito abrisse um canal de comunicação com os ouvintes. Nenhuma teve sucesso. Não bastasse isso, eventos ligados à prefeitura como Festa do Peão, o tradicional Dia do Motorista e a transmissão ao vivo das sessões da câmara, para não citar outros, foram mantidos longe das coberturas da rádio.
A Rádio volta ao vivo, na câmara.
 
Com a eleição de Paulo Andrade, ex-radialista da emissora, as portas do legislativo foram abertas para as ondas da Rádio Clube.  Manoel Marques ao assumir a presidência, manteve o contrato e usa, religiosamente, pelo menos uma manhã por semana.  
A rádio abriu o convite, de graça?
 
Vai ser difícil ao prefeito e sua trupe convencer a cidade sobre o ato altruístico de uma empresa que ganha o pão de cada dia vendendo espaços na sua programação. A questão é, por que o prefeito insiste nessa estratégia?   
Não quer dar o braço a torcer.
 
Só pode ser isso. Não é considerado crime a utilização paga dos meios de comunicação para informar aos contribuintes sobre o dia a dia do governante. Aliás, essa aproximação, deveria ter sido tomada a muito tempo. Certamente, poderia granjear melhores pontos junto à população.  
A Câmara vai acompanhar as investigações.
 
Por unanimidade, foi aprovado o requerimento da vereadora Sonia, para que os edis acompanhem as investigações sobre o caso da creche. Dependendo dos procedimentos, a câmara poderá sair, totalmente, desacreditada do processo. Para começo de assunto algumas mentiras foram levantadas. Uma muito séria.   
O prefeito ficou sabendo do caso, de imediato.
 
No programa de hoje, o prefeito com a maior naturalidade do mundo, informou que o menino, de 10 ou 11 meses, foi queimado com água do chuveiro e que as queimaduras ocorreram em função da pele delicada da criança. Disse que ficou sabendo disso na mesma terça-feira e que, por conta da agenda lotada, trataria do assunto só na segunda, dia 4.
A EPTV colheu outra informação.
 
A segunda edição do Jornal Regional de segunda-feira foi claro ao afirmar que estava afastada a hipótese de queimadura pelo chuveiro e até hoje, ninguém tinha assumido a informação com a clareza. É possível perceber que inverdades assumiram o esquema.
Tem algo de podre nesse reino.
 
Se ele sabia, por que não comunicou o fato, de imediato, ao Conselho Tutelar, não abriu a sindicância interna e não afastou as educadoras envolvidas?
Se para o prefeito a família estava tranqüila, como ele apregoou hoje, por que os comentários da mãe, pai, parentes e vizinhos não convergiram para a visão do prefeito.
Uma tia, declarou emocionada e chorosa à TV Record “que dava dó de ver o menino, quando chegou em casa, reclamava de dores, sem vontade de se alimentar...” .
A mãe declarou ao jornal Tribuna de Itapira, ao ser questionada por não fazer B.O. “Isso tudo acaba trazendo mais problemas para a gente”. Quais problemas seriam esses, ela não revelou.
 Adilson, o bode expiatório.
 
Ontem, as informações convergiam para uma verdadeira carnificina em cima de Adilson Fernandes. Fitas dos programas dele foram requeridas. Mas uma alma inteligente demoveu o prefeito da intenção verborrágica. Ele, apenas, se referiu ao Adilson como uma pessoa que fez a denuncia, com motivações políticas. É provável. O repórter que ser candidato a vereador. Mas alguns detalhes devem ser considerados.
Adilson é radialista.
 
Ele não entrou nessa de gaiato. Seu trabalho é buscar informações na área policial. Esse caso enquadra-se perfeitamente nessa classificação. Se houve ética ou não na questão, é outra história. O único que poderia ter evitado, era justamente o prefeito, na antecipação.
Eles sempre foram santos?
 
Quando os integrantes do Novo Tempo buscavam recursos e in formações para embaçar a imagem de Barros Munhoz, os limites éticos não recebiam tanta restrição. Valia tudo. Não dá para imaginar que um lado pode, o outro não.
E pode azedar.
 
O prefeito pediu para que o caso se encerre e ninguém toque mais no assunto até as investigações terminarem. Mas tem um problema sério, a falta de credibilidade. A demora propiciou divagações. Tem muita gente não acreditando na queimadura originada com água quente, do chuveiro. Acham que outra coisa poderia ter ocorrido. Ao assumir o fato, da forma como assumiu, o prefeito pode querer direcionar o caso para um acidente trivial. Esse tempo teria sido planejado para que o laudo não apontasse para a causa verdadeira. Os desconfiados avisam, hoje, qualquer bom perito poderá se aproximar do agente causador. Acreditam que os vereadores, ou parte deles, buscarão o final certo dessa história. Tem bastante pano para a manga.
Solidariedade.
 
A coluna DROPES solidariza-se com as “pessoas de bem” envolvidas nesse lamentável incidente. Espera que a verdade seja restabelecida e que a confiança aos nossos governantes, seja totalmente recuperada.
Prezados Internautas
 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
 
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

O PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
 
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
 
PCI

Fonte: Da Redação do PCI

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