Saia justa
Ontem, na abertura da Festa do Peão, o locutor elogiou o governo e passou a palavra ao prefeito. Enquanto discursava, o som, de vez em quando falhava, mas o que mais falhou foi a atenção do público. Mal educadamente, o povo fazia olhava para todos os cantos, conversava alto e ria de qualquer coisa. No final, o locutor pediu aquela salva de palmas. E nada... No medo, elevaram o som, rapidamente.
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Pior do que se esperava.
Um atento observador, aliado de Toninho Bellini, virou para um companheiro ao lado e disse: “as manifestações negativas do público, nesse rodeio, prenuncia maus agouros. Eu, sinceramente, preferia ouvir vaias. Essa indiferença não é um bom sinal. A situação do Toninho está pior do que eu pensava.”
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A indiferença que dói.
Conceitualmente, é correta a avaliação do aliado atencioso. A vaia quase sempre é uma manifestação positiva, apesar de ela manifestar desaprovação, admite novas chances para melhorar. Por exemplo, vaiar a seleção brasileira é costume nacional corriqueiro quando o time não está bem. Mas todo mundo quer ver a seleção arrasando no jogo seguinte. Já a indiferença é grave. Para ela, tanto faz, como tanto fez. Sem chances para o próximo jogo.
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Não rodou a baiana à toa.
Ontem, o Dropes informou o desespero de Manoel Marques com a notícia de que o PR estará nas mãos do grupo de Barros Munhoz e não na dele, como era esperado. Hoje, uma informação quentinha justificou a inflamação manezista. Todas as correrias para a São Paulo, além dos lances alternativos, visavam segurar o próprio PV. Os situacionistas estão crentes de que no frigir do prazo serão surpreendidos com a perda da sigla partidária. E aí, necas de pitibiriba?
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Saiu caro.
Governar a cidade como se ela fosse uma redoma de vidro custou caro para o Novo Tempo. Os seus distanciamentos não só de Munhoz, mas de todos os deputados estaduais e federais, dando braços, vez ou outra, caíram na falta de credibilidade e capacidade política dos mandatários itapirenses. E coisa tende a piorar.
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Bolsa de apostas.
Corre pela cidade as apostas eleitorais. Hoje, no fórum, advogados presentes fizeram apostas sobre os candidatos a vereador mais votados nas eleições do ano que vem. Segundo os juristas, Carlinhos Sartori deverá bater todos os recordes. Em compensação, a atual bancada vai sofrer para conquistar uma cadeira. Alguns marinheiros de primeira viagem estão em alta.
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Depois dos quinze minutos de fama.
O repórter policial Adilson Fernandes não admite a candidatura, mas ninguém mais acredita na negação. Depois de ganhar espaço na mídia local e estadual, o moço deve encarar a experiência.
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Por outro lado.
O Dorado está tentando, desde janeiro, falar com Barros Munhoz, mas até agora nada. Quer abraçar os velhos companheiros, mas tem uma turminha dificultando o encontro.
Depois de dar o sangue pelo Novo Tempo e para o prefeito Toninho Belini, segundo ele, viu o grupo remar contra ele. Pediu exoneração, esperava ser chamado para uma conversa de consideração, e mais uma vez, nada. Pulou do barco, sem lenço, sem documento.
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A vida de político é dura, que só vendo.
Depois da informação de hoje, no Estadão, de que o Ministério Público tem a posse de centenas de grampos e um milhão de documentos apreendidos do Grupo Geraldo J. Coan, empresa fornecedora de merenda escolar, muitos políticos perderão o sono, esta e as próximas noites. Vão sobrar olheiras por todos os lados.
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PCI
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