A Estrela de Itapira! O deputado Barros Munhoz contou na manhã deste sábado, 17, durante a inauguração do novo sistema viário contíguo aos bairros Braz Cavenaghi e Hélio Nicolai ao manifestar alegria por ver o valor agregado de Itapira crescer quatro vezes mais que o Estado de São Paulo, graças ao desempenho das boas empresas itapirenses (as da gema e as que ele trouxe até 2004), destacando o laboratório Cristália e a fábrica de brinquedos Estrelas fez uma pausa e disse: “vejam vocês, eu estou sendo processado por ter trazido a Estrela para Itapira!”

Medo de quê? O deputado aproveitou lembrança para contar que durante o último mandato como prefeito de Itapira, em uma reunião no Hotel Fazenda, em função das suas ousadias, um prefeito de outra cidade lhe perguntou se ele não tinha medo de sofrer processos judiciais. Munhoz respondeu que não, pois sabia que estava fazendo a coisa certa e enfatizou: “Não posso ter medo, se eu for condenado e preso, quando alguém me perguntar, responderei com muita serenidade, estou preso por que levei para Itapira uma empresa que além de oferecer mil vagas de trabalho, está entre os maiores faturamento da cidade.”

E agora José? A vida do deputado Barros Munhoz não está nada fácil em São Paulo. Além de estar no meio do fogo cruzado, motivado pelas eleições do ano que vem. No campo estadual encara a mola propulsora do propinoduto tucano que teria, segundo os governistas, a intenção de sufocar o crescimento de Alckmin nas pesquisas. No campo federal, José Serra não abre mão de ser candidato a presidente. O partido está com Aécio. Munhoz, como se sabe, está com o partido, mas não deixará Serra na encruzilhada.

Ausência. Nas duas inaugurações importantes deste final de semana, a da creche/escola “Prefeito Hélio Pegorari”, no Jardim Raquel, e do Sistema Viário que liga a Avenida Getúlio Vargas à Rodovia Virgolino de Oliveira, a ausência do vereador Rafael foi notada, fato que ainda não havia ocorrido desde que o vereador foi considerado forasteiro no grupo político.

Grilo falante. O deputado Barros Munhoz reverenciou o trabalho dos vereadores governistas dizendo que eles trabalham, colaboram, contribuem para que o programa de governo seja cumprido em benefício da população. “Esses não fazem com certos vereadores que ficam falando o tempo todo, mostrando que sabe tudo, que está sempre certo.” O deputado não deu nome aos bois, mas o endereço foi mais do que certo. Ou não foi?

Boa orientação não faltou. Alguns integrantes do grupo governista não conseguem entender o que se passa na cabeça do vereador, um deles chegou a comentar: “eu não acho o Rafael uma pessoa ruim, alguém que poderia querer prejudicar a população de Itapira, mas antes dos acontecimentos que culminaram com a exclusão do grupo, nós sentamos e conversamos. Ele não pode alegar falta de diálogo de ninguém.”

Bobo da corte. Esse mesmo interlocutor disse que acredita que algumas pessoas que são contrárias ao deputado ou ao Paganini, pessoas que tem muita ascendência sobre ele, estão  se aproveitando tanto da imaturidade política dele como da ambição que ele nutre em crescer politicamente, para jogá-lo contra e tentar dividir o grupo situacionista. “Desconfio que ele não esteja percebendo que várias pessoas já estão dizendo que ele virou o bobo da corte tanto da situação, como da oposição.”

Ideia de... Nessa semana o vereador chegou a sugerir a mudança do mercadão para a antiga estação Fepasa e instalação de um centro cultural no prédio do mercadão, sabendo que Paganini tem projeto de revitalização do mercadão com base nas conversas mantidas com os comerciantes e o centro cultural para a estação Fepasa. Quer dizer, quem instigou o vereador a cair nessa armadilha, certamente só queria arrumar confusão. Ao que se sabe, o vereador retirou a proposta.

Próximo de zero Durante a solenidade de inauguração da Creche Helio Pegorari o prefeito Paganini enfatizou que a recente conquista de mais duas creches, uma para o José Tonolli e outra para o Cubatão, com o funcionamento da Hélio Pegorari e as vagas do Bolsa Creche o município ficará bem próximo de zerar o déficit de vagas em creches, um antigo anseio da população, principalmente das mães trabalhadoras itapirenses.

Quase irmãos. Na inauguração de uma nova ala para produção de insumos e medicamentos de alta tecnologia do Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos a presidenta Dilma Rousseff trouxe os ministros Alexandre Padilha (Saúde), Marco Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Muita gente notou o bate-papo descontraído que Paganini manteve com Fernando Pimentel, que para algumas pessoas os dois são tão parecidos que poderiam ser dados como irmãos.

Alckmin x Padilha. Apesar do clima amistoso, o observador mais atento percebeu certa tensão pré-eleitoral, não apenas nos discursos, mas também nas atitudes. Por onde andou, a presidente levou a tiracolo o ministro Alexandre Padilha, em quem devem ser depositadas as expectativas do PT para conquistar o governo de São Paulo.

Sem vergonha para pedir. Paganini mostrou mais uma vez que em se tratando de pedir recursos para Itapira ele não faz cerimônia. Vai a São Paulo, vai a Brasília e não poderia perder a oportunidade para colocar a Dilma, em visita ao Cristália, uma relação que quase bateu nos 10 milhões de reais.

Lixão do Galego? Na segunda-feira Paganini esteve na estrada que liga o Jardim Galego à vicinal Itapira Mogi-Guaçu e ficou horrorizado com o que viu: mais um lixão a céu aberto comprometendo o visual, contaminando um ribeirão e transmitindo, certamente, doenças aos moradores próximos. Paganini, imediatamente, determinou ao diretor de serviços públicos que o local fosse limpo, cercado e plantação de mudas para recuperar a vegetação nativa.

Lixão nunca mais! Nesta sexta-feira, Paganini, apesar da agenda cheia, foi conferir se o trabalho foi executado da forma como determinou. Encontrou a área totalmente limpa depois que 68 caminhões operaram durante a semana, totalmente cercada e mais de 200 mudas plantadas. Agora Paganini quer que a população o ajude a evitar a formação de novos lixões.

De casa! Geraldo Alckmin certa vez disse que Barros Munhoz fazia de São Paulo a sua Itapira. Hoje, sempre que o governador vem na cidade, ele faz Itapira de Pindamonhangaba, sua cidade natal, tamanha é a naturalidade com que ele transita por todos os pontos. Dizem pelos corredores palacianos que o governador já chama o prefeito, seus secretários e alguns vereadores pelo próprio nome. Um mais brincalhão chegou a dizer que só falta ele dar “sardinha” nas responsáveis pelo café.

Show de simpatia. Para quem era conhecido pela feição carrancuda e de riso econômico, a política vem transformando Geraldo Alckmin num verdadeiro compadre da esquina, cumprimenta todo mudo, distribui sorrisos, não tem medo do povo e esbanja o carisma que Deus lhe deu. No Bar do Cachiba, enquanto tomava café, Nana Avancini entrou para seu café costumeiro e quando viu o governador não teve dúvida, reclamou da disponibilidade de um determinado remédio. Alckmin, sem perder o sorriso, garantiu verificar.

Espetinho de frango. Os servidores que costumam acompanhar o prefeito Paganini nas suas viagens a São Paulo não aguentam mais ver na frente frango na frente. Dizem que o prefeito, alegando pressa, opta sempre em almoçar ou jantar, todas as vezes, em pé no balcão do Frango Assado e pede os famosos espetinhos. Um deles, desanimado com a preferência do patrão, disse quase que conformado: “o pior é que não tem jeito, ele passa no Frango Assado só para levar um pão para a esposa Sonia.”

Cadê o arroz com feijão? Mas houve uma viagem, que contou com a presença de alguns vereadores, que fez alguns sentirem saudades dos espetinhos. Por conta do vai e vem pela capital paulista, a comitiva decidiu almoçar nas proximidades. Na hora da escolha, o Dr. Mauricio se apresentou: “eu conheço um lugar muito legal, eu levarei vocês lá”. E assim foram, todos famintos. No restaurante, depois de certo tempo, dizem que Juliano e Zé Branco olharam de um lado, olharam do outro, em coro exclamaram: “cadê o arroz, o feijão e a carne?” Como era um restaurante tipo vegetariano, saíram todos com a barriga meio vazia e decidiram: nunca mais cairão nas recomendações gastronômicas do Dr. Mauricio.

Terrorista? De jeito nenhum! Diante da severidade e organização do serviço de segurança da presidente Dilma, um motorista fotógrafo de prefeito teria sido não só impedido de fazer as suas fotos, como ficar circulando livremente no pedaço. Ficou praticamente isolado numa determinada faixa. Dizem as más línguas, porém amigas, que a aparência sírio libanesa dele foi determinante para mantê-lo afastado da presidente.

Candidato a ditador. O destempero de Joaquim Barbosa que agrediu ofensivamente o ministro Ricardo Lewandowski na última quinta-feira, poderá caracterizar negativamente a personalidade do presidente do STF. Ele já havia mostrado intolerância e autoritarismo como relator, na presidência da casa e o poder que lhe foi conferido não justificam a tentativa de fazer calar um colega da corte, da maneira como fez, por conta da discordância. Isso é autoritarismo.