Fiasco Felizmente, a intenção de algumas pessoas em restaurar a ditadura no país acabou virando motivo de piada. Com pouca gente nos eventos programados, onde os organizadores esperavam a reedição da manifestação de 1964, mostrou que o país pode até reclamar da democracia, mas anos de chumbo, nunca mais.

Tristeza A notícia triste da semana ficou por conta da morte do grande capitão Bellini, falecido em São Paulo, na tarde desta quinta­-feira. O ex-jogador sofria de Alzheimer há sete anos e estava internado desde segunda-feira na UTI do Hospital Nove de Julho, com complicações respiratória.

Repercutiu no mundo inteiro A notícia da morte de Hideraldo Luiz Bellini, o capitão do primeiro título mundial da seleção brasileira, em 1958, ganhou os portais de internet, telejornais e rádios do mundo inteiro em questão de minutos. Todos lamentando e enaltecendo a trajetória do grande capitão.

Solidariedade Logo que tomou conhecimento do falecimento, voltando da capital paulista, Paganini entrou em contato com o ex-prefeito To­ninho Bellini e colocou a prefeitura à disposição da família.

Na Capital O corpo do capitão Bellini foi velado na capital, no Salão Nobre do São Paulo F. C. das 6h às 15h20min de sexta­-feira. Depois foi trasladado para Itapira e velado a partir das 20h30min, do mesmo dia, no Itapirão, para que familiares, amigos e ex-jogadores levassem o último adeus.

Em Itapira No sábado, depois do encer­ramento do velório no Itapirão, às 11h, o caminhão da defesa civil, com a urna funerária coberta com a bandeira de Itapira, saindo do Itapirão, na Duque de Caxias, percorreu as ruas 24 de Outubro, Padre Ferraz, XV de Novembro, Praça Bernardino, José Bonifácio, Rui Barbosa e Avenida da Saudade para que os itapirenses pudessem ovacionar o grande capitão.

Na José Bonifácio Quando descia a José Bonifácio, o caminhão parou por alguns minutos defronte a casa onde residiu o casal Nicola e Carola, pais de Bellini, cuja sacada o grande capitão repetiu, simbolicamente, o gesto de levantar a taça quando visitou Itapira, pela primeira vez, depois da grande conquista. Segundo Munhoz, a maior festa que Itapira já viu.

Geral no cemitério Prevendo grande presença de familiares, amigos, admiradores do capitão Bellini e cobertura da imprensa, logo na manhã desta sexta-feira, por determinação do prefeito Paganini, o Cemitério da Saudade recebeu uma força tarefa para deixar a parte interna e externa na mais perfeita ordem.

Outdoor A família Bellini, para homenagear o capitão da Copa de 1958, distribuiu outdoors pela cidade, usando o mesmo layout da placa que estava colocada na entrada da cidade.

Pelada cinco estrelas O deputado Barros Munhoz revelou nesta sexta-feira, que quando ele, os irmãos Bebeto e Guto, mais os “Tetés” João, Paulinho e Zé Alair se reuniam na Rua Prudente de Moraes para umas peladinhas, quando o capitão Bellini estava na cidade, aparecia por lá para bater uma bola com a garotada.

Gratidão As visitas constantes de Bellini a Caetano Munhoz, segundo Munhoz, se deve a amizade dos dois. Bellini sempre foi grato à ajuda de Caetano Munhoz, no início da carreira, quando o levou para São João e mais tarde de todo suporte para os primeiros dias no Rio de Janeiro, quando o Vasco da Gama o contratou.

Caiu como sopa no mel Munhoz lembrou também do dia em que procurou o prefeito Jânio Quadros, para sugerir o nome de Hideraldo Luiz Bellini para ocupar o cargo de Administrador do Estádio do Pacaembu. Jânio de pronto respondeu que aquela indi­cação era preciosa e que era uma honra ter o capitão de 58 na administração dele.

Cérebro doado para estudos Vivo, o capitão Bellini foi exemplo no campo profissional, como pai de família e cidadão. Morto, continuará contribuin­do com medicina. A família de Bellini decidiu doar o cérebro do ex-jogador para estudos para tentar ajudar a medicina a esclarecer o Mal de Alzheimer.

Humor negro Contando muita gente pode não acreditar, mas alguns ve­readores, na ânsia de sair na frente, antes mesmo do anúncio da morte, queriam apresentar propostas para homenagear o grande capitão Bellini, até voto de pesar antecipado chegou a ser ventilado. Menos, pessoal, menos.

Parlamento Jovem Na próxima quinta-feira, 27, acontece a primeira reunião com os representantes do Ensino Médio de quatro escolas particulares e três estaduais que comporão o Parlamento Jovem 2014.

Botar fogo na Vermelhinha A Polícia Militar tem tomado algumas ações incompreen­síveis para os torcedores itapirenses. Recentemente impediu que a torcida organizada Kueio Loko entrasse no estádio, no último jogo, contra o Velo Clube a proibição ficou por conta da entrada de isqueiros e canetas.

Furar o olho Convenhamos, a entrada de isqueiros admitindo que um monte se juntasse até que poderia botar fogo no jogo, mas ca­netas, será que foi para evitar adulteração das súmulas? Ou será que era precaução de evitar que se furasse o olho de alguém?

Faltou conversa Já que o assunto é a Vermelhinha, o técnico Paulinho Ceará está de volta e a saída de Ruy Scarpino quase provocou uma cisão na diretoria, pois a demissão do moço foi feita sem que todo mundo ficasse sabendo, principalmente o autor da contratação.

Bateu o recorde Carlão Jamarino, como anunciado nesta coluna, esteve em Brasília nesta semana, participou de uma importante reunião com a presidente Dilma e vários ministros e circulou por vários ministérios para acompanhar o andamento dos projetos já encaminhados.

Emendas parlamentares Jamarino, como secretário de Administração de Pagani­ni, voltou nesta quinta-feira depois de se reunir com vários deputados e senadores em busca de algumas emendas parlamentares, também já encaminhadas e cadastradas, sendo a maioria delas para o hospital, mas também para outros setores.

Ficar conhecido O trabalho de Jamarino nessas visitas é não deixar o governo federal e os parlamentares esquecerem que Itapira existe e estreitar ainda mais ainda o relacionamento. “O segredo é ficar conhecido naquele meio, fazer com eles se lembrem do nome da gente, assim que a porta é aberta”, explicou.