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Itapira, 05 de Maio de 2024
Notícia
28/01/2012 | Itapirense comandava rede de prostituição, segundo a polícia.

O jornal A Cidade deste sábado, 28, informam que uma mulher itapirense foi presa na tarde de sexta-feira, 27, no Parque Guainco, Mogi-Guaçu, acusada de explorar prostitutas.  

Judite de Oliveira, delegada titular da DDM

Judite de Oliveira, delegada titular da DDM

 

O casal formado pelo metalúrgico Clayton de Carvalho Klen, 37, e a esposa, Eliana Aparecida Zanchetta, 30, vinha sendo investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) desde novembro passado, após receber várias denúncias de mulheres que afirmavam estar sendo chantageadas pelos aliciadores.

A delegada titular da DDM, Judite de Oliveira explicou que a polícia chegou aos acusados através de depoimentos de prostitutas que admitiram sofrer exploração sexual pelo casal, sendo obrigadas a dividir o lucro dos programas sob ameaça de serem delatadas aos seus respectivos maridos. “Fui até um ponto de prostituição na cidade onde abordei várias prostitutas. Todas foram unânimes ao apontar o casal como o responsável por levá-las até lá. Inclusive, eles foram acusados de recrutar mulheres casadas que eram obrigadas a repassar 20% de tudo o que lucravam na noite”, enfatizou Judite. 
 
Ainda de acordo com a delegada, outro fator que ajudou nas investigações e na localização do casal foi um blog que Eliana, que também é prostituta, alimentava na internet para divulgar e agenciar serviços sexuais dela e de outras mulheres. Na página virtual a qual Eliana se apresenta como "Júlia", além de fotos eróticas há também informações para contato, o que facilitou a ação da polícia.
 
Durante o depoimento do casal, várias mulheres compareceram espontaneamente à DDM ratificando as acusações. O advogado Marcelo Ferreira Meireles explicou que a prostituição não é crime, diferentemente da exploração sexual. “Prostituir-se não é crime. Crime é instigar, manter casa de prostituição e explorar. O crime previsto do artigo 228, do Código Penal, é o de rufianismo, exatamente exploração sexual de outrem ou viver da prostituição alheia”, examinou Meireles.
     
Na delegacia, klen negou fazer parte de qualquer esquema de prostituição alegando que as denúncias foram motivadas pela inveja que outras prostitutas sentiam de Julia. “Eu não tenho nada a ver com a situação. As outras mulheres que fazem programa ficaram com ciúmes dela por causa dos bons contatos que ela tem. Fizeram alguma coisa para prejudicar ela e por isso eu também estou sendo preso. Isso só pode ser coisa delas [prostitutas]”, justificou o acusado. 
O metalúrgico revelou ainda estar conformado com a profissão da esposa e que, mesmo Eliana admitindo no perfil de seu blog que faz programas por prazer, o árduo ofício era desempenhado por necessidade. “O dia que eu descobri eu chorei, fiquei triste. Eu conversei muito com ela a respeito disso e falei que a decisão de continuar era dela. Passamos necessidade dentro de casa e ela trabalhava apenas pelo dinheiro”, concluiu Klen.
 
O casal foi preso em flagrante. Klen foi encaminhado à cadeia Pública de Itapira, enquanto Eliana foi levada à Cadeia Feminina de Santo Antônio de Posse. 
 
 
 
Fonte: Portal Mogi-Guaçu

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