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Itapira, 17 de Maio de 2024
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08/12/2012 | “Fim do Mundo” não sensibiliza itapirenses

A propagação de informações a respeito de uma suposta previsão pela antiga civilização Maia (que floresceu de 200 AC a 900 DC nas planícies da América Central) de que no dia 21 de dezembro deste ano um grande cataclismo iria decretar o fim do mundo vem criando uma expectativa já muito conhecida do ser humano em geral com relação a este tipo de previsão catastrófica: uma exploração sensacionalista do tema.

Pelo mundo todo há relato de pessoas que estariam tomando suas precauções. Um exemplo clássico é o aumento do número da construção de ‘bunkers’, espécie de fortalezas encravadas em montanhas ou embaixo da terra, em países como os Estados Unidos e até mesmo aqui no Brasil.

A Cidade ouviu pessoas aqui de Itapira a respeito do assunto e a conclusão éde que a grande maioria dá os ombros para o assunto. Até mesmo pessoas notoriamente conhecidas por causa de seu fascínio com temas esotéricos, como é o caso do técnico em eletrônica José Labigaline. “Eu acho que estão fazendo muito sensacionalismo em torno do assunto. Generalizaram um fato relacionado ao calendário dos Maias para atribuir uma situação de catástrofe para o planeta. Eu vejo com muita cautela (o assunto). Acho tudo isso conversa furada”, comentou.

A Pedagoga Patrícia Baumann Poli disse que o assunto não faz parte de forma alguma de suas preocupações. “Não adoto este tipo de conduta em minha vida. Cultivo outros tipos de valores que defendem a vida em sua integridade e não o contrário. É tudo conversa fantasiosa e, infelizmente existem aqueles que procuram se aproveitar da fragilidade pessoal de muita gente para explorar este tipo de assunto”, opinou.                              Labigaline: puro sensacionalismo

 

O barbeiro Luiz Gonzaga de Souza, pessoa que cultiva hábito de uma boa leitura sobre os mais variados assuntos relacionados

à psique humana fez uma análise mais abrangente sobre o tema, dizendo que desde os primórdios da humanidade os povos antigos já tinham o hábito de cultivar suas mitologias e que na maioria delas temas como o final dos tempos já eram abordados. “Estas comunidades, cada qual ao seu tempo, criaram fetiches e vai de cada um acreditar ou não. No caso dos Maias as coisas ficam ainda mais instigantes pelo fato de terem sidos notáveis astrônomos e matemáticos. Mas o que sabemos é  que os tais escritos que supostamente falam no final dos tempos na verdade  seria a previsão do  fim de uma era dentro de uma concepção puramente  figurativa para aquelas pessoas. Eu, particularmente, não me deixo levar por este tipo de sensacionalismo que tem sido recorrente desde que a tal data ( 21 de dezembro) vem se aproximando. Há muita exploração da ignorância das pessoas neste processo”, discorreu.

 

 

 

 

 

 

 

Gonzaga: exploração da ignorância das pessoas

Evangelho

 

Reverendo Luiz Fernando: evangelizar é preciso

Para o reverendo Luiz Fernando Santos, da Igreja Presbiteriana Independente o assunto “é uma bela de uma bobagem”. Ele disse que se apega aos ensinamentos do Evangelho para neutralizar este tipo de projeção. “Temos ainda no mundo cerca de 17 mil povos que ainda não forma evangelizados. No Evangelho de São Mateus está escrito  (cap.24)  que antes que o testemunho de Jesus Cristo chegue a todos os povos o final dos tempos estará distante. Portanto, tudo isso é mera conversa mole”, desqualificou.

 

 

Padre Ademir Bernadelli, titular da Paróquia de S. Benedito usou de ironia para criticar este tipo de assunto. “Viver o presente é amelhor maneira para esperar pelo fim, de acordo com a vontade de Deus”, defendeu. Ainda segundo ele, o ser humano ao invés de se preocupar em adivinhar o final dos tempos, deveria ele próprio prestar mais atenção à forma como está destruindo o planeta. “Este comportamento consumista obsessivo dos dias atuais é quem pode de fato apressar o final do nosso planeta”, criticou.

 

 

 

Padre Ademir: outras preocupações

 

Fonte: Da Redação do PCI

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