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Itapira, 02 de Maio de 2024
Notícia
22/03/2012 | Bicicletada. Participe no dia 30, às 18h, Praça da Rodoviária

Evento: BICICLETADA
Data: Última sexta feira do mês (30/03)
Local: Praça da Rodoviária
Horário: 18h

Evento aberto, participam interessados com qualquer bicicleta, qualquer idade.
Trajeto curto e urbano.
Ciclistas experientes estarão presentes para dar apoio.

Objetivo: Os principais objetivos são divulgar a bicicleta como um meio de transporte, criar condições favoráveis para o uso deste veículo e tornar mais ecológicos e sustentáveis os sistemas de transporte de pessoas, principalmente no meio urbano.

Recado dos participantes:  Gostaríamos de convidar todos os leitores que gostam de pedalar, enxergam na bicicleta uma maneira prática e simples de mudar as coisas, para virem se juntar à Massa. Nossos objetivos são pedalar, divulgar, estimular, promover condições favoráveis para o uso da bicicleta como meio de transporte, além de integrar os ciclistas da cidade, valorizar a cultura da bicicleta e conscientizar os usuários dos meios de transporte motorizados da importância da bicicleta para aliviar os congestionamentos. A idéia é celebrar a ocupação das ruas, festejar e fomentar a harmonia no espaço que é de todos. Harmonia, alegria e celebração são as palavras de ordem. Não odiamos os carros, amamos bicicleta! 

Massa Crítica (do inglês Critical Mass) ou Bicicletada (termo usado na maioria das cidades brasileiras e em Portugal e Moçambique) é um evento que ocorre tradicionalmente na última sexta-feira do mês (Em Itapira excepcionalmente no último DOMINGO) em muitas cidades pelo mundo, onde ciclistas, skatistas, patinadores e outras pessoas com veículos movidos à propulsão humana, ocupam seu espaço nas ruas. Os principais objetivos são divulgar a bicicleta como um meio de transporte, criar condições favoráveis para o uso deste veículo e tornar mais ecológicos e sustentáveis os sistemas de transporte de pessoas, principalmente no meio urbano.

A Massa Crítica é simplesmente um grupo que se encontra mensalmente para aproveitar o prazer e segurança de andar pela cidade em grupo. A frase "não estamos atrapalhando o trânsito, nós somos o trânsito" expressa bem sua filosofia. Críticos têm alegado que o evento é uma tentativa deliberada de obstruir o tráfego e causar uma interrupção nas funções normais das cidades, afirmando que os indivíduos que participam da Massa Crítica se recusam a obedecer as leis de tráfego que se aplicam a ciclistas, em geral as mesmas que dos outros veículos.

Esses participantes que desrespeitam as leis defendem suas ações baseados na crença de que, nas circunstâncias especiais que cercam o evento, obedecer as leis à risca seria mais perigoso e inconveniente para os usuários das ruas. Além disso, alguns participantes acreditam que as leis para os usuários de bicicletas nas ruas são injustas e diferentes das que tratam os pedestres e motoristas, e que as leis de trânsito favorecem fortemente o uso de veículos motorizados em muitas cidades. Desrespeitar as leis de trânsito no contexto da Massa Crítica é, portanto, um protesto contra essa injustiça.

Não existem líderes ou estatutos, o que leva a variações de postura e comportamento de acordo com os participantes de cada localidade ou evento. As Massas Críticas são passeios auto-organizados e independentes - geralmente apenas o local de encontro, o dia e o horário são definidos. Em algumas cidades, o trajeto, o ponto de chegada e as atividades ao longo do percurso são decididos somente quando o evento já esta ocorrendo. Claramente existe um caráter de protesto nesses eventos: os participantes demonstram, se reunindo em público, as vantagens de usar a bicicleta como meio de transporte nas cidades e também alertam para as mudanças necessárias no espaço urbano para melhor acomodar os ciclistas.

Muitas Massas Cricas têm se tornado cada vez mais criativas, como a Massa Crítica da cidade de São Paulo: já há alguns anos, é visível e crescente a tendência de utilizar bom humor e ações mais duradouras para conquistar os motoristas em vez de confrontá-los, mostrando que a bicicleta é um meio de transporte viável, rápido, saudável e prazeroso, além de passar a mensagem de que os ciclistas têm direito a seu espaço nas ruas. Essa nova postura tem mais receptividade com os motorizados e se torna mais interessante à mídia não especializada, resultando em uma exposição maior do movimento e principalmente da ideia da bicicleta como meio de transporte. Em setembro de 2006, a Bicicletada paulistana promoveu, junto com outros movimentos e entidades, várias atividades relacionadas ao Dia Mundial Sem Carros, como o Desafio Intermodal e a Vaga Viva. As iniciativas se repetiram no ano seguinte e continuaram acontecendo nos anos subsequentes.

O maior mote da Massa Crítica é "um carro a menos", usado principalmente para tentar obter um maior respeito dos veículos motorizados que trafegam nas ruas saturadas das grandes cidades.


PRINCÍPIOS DA BICICLETADA:


1. Base horizontal
Não há hierarquia de cargos. As decisões são tomadas por consenso. Os consensos são feitos nas reuniões ao vivo, que são feitas depois de cada passeata da Bicicletada, e em seguida são enviadas para a lista para discussão com os participantes que não puderam estar presentes e com os que são de outras localidades.

Consenso não significa que todos concordem plenamente, mas que ninguém apresentou uma razão convincente para os demais contra a decisão que está sendo tomada. Essa razão deve se basear nos princípios e objetivos da Bicicletada.

A votação é utilizada como meio de decisão somente nos casos em que todos os participantes concordem com esse uso.

2. Ações
Os atos, decisões, projetos e ações do movimento devem se basear nos princípios e objetivos da Bicicletada, e podem ser bloqueados caso os infrinjam ou prejudiquem.

3. Organização
A Bicicletada é uma organização apartidária, não-comercial e que não visa lucro material ou financeiro.

4. Independência
O movimento não pode ser vinculado a nenhuma entidade comercial, governamental, partidária ou religiosa. Durante as passeatas, não podem ser feitas ações, como panfletagens, que liguem o movimento a outras entidades ou ideologias não relacionadas aos princípios e objetivos da Bicicletada.

5. Participantes
A participação é aberta a qualquer pessoa ou entidade interessada e que esteja de acordo com os princípios do movimento. Qualquer participação, seja na forma doação de recursos ou de esforços, deve ser voluntária e não pode ser condicionada a nenhum tipo de retorno. O único retorno serão os resultados do movimento.


O QUE NÃO É LEGAL FAZER EM UMA BICICLETADA:

--Insultar verbalmente e ou agredir pedestres, motoristas, passageiros de coletivos e pessoas nos bares, mesmo se eles provocarem
--Provocar as mulheres na rua. Tanto elas como as mulheres da bicicletada podem se sentir ofendidas
--Andar com a bicicleta nas calçadas
--Correr na frente para bloquear o tráfego antes da massa chegar
--Andar na contra-mão
--Esquecer de sorrir, acenar e falar com outras pessoas
--Imaginar que você é moralmente superior só porque está pedalando uma bicicleta
--Abster-se de dizer aos companheiros o que você acha do seu comportamento, seja bom ou ruim. Converse com os outros!
--Interromper desnecessariamente acessos que não serão utilizados pelo passeio
--Usar pistas que não são necessárias. Se houver múltiplas faixas, vamos liberar algumas para os veículos mais rápidos
--Esquecer que todos somos responsáveis por fazer a massa crítica que nós queremos.

O QUE É LEGAL FAZER EM UMA BICICLETADA

>>Fantasiar-se para chamar a atenção e alegrar o movimento
>>Distribuir panfletos aos pedestres e motoristas explicando porque estamos ali
>>Conversar com o ciclista do lado, fazer amigos e se divertir
>>Cuidar da segurança de todos
>>Abordar amigavelmente aqueles que estão desrespeitando os pedestres e motoristas
>>Distribuir flores e conversar com outras pessoas, passageiros de ônibus e motoristas
>>Convidar as pessoas a se juntarem a nós na próxima vez
>>Ajudar veículos presos atrás da massa a sair para a direita
>>Diminuir a marcha regularmente se você estiver na frente (não importa o quão devagar você acha que está pedalando, lacunas estarão se abrindo atrás de você)
>>Parar no semáforo vermelho quando estiver na frente para permitir que o resto da massa se junte a você
>>Continuar pedalando no semáforo vermelho se a massa já estiver atravessando o cruzamento, pois ficar juntos é mais seguro e previsto por lei
>>Preencher lacunas; massa crítica depende da densidade de bicicleta em relação ao automóvel
>>Lembrar-se que o prazer e o convívio são mais subversivos do que a raiva e provocação.

Não odiamos os carros, amamos bicicleta!


Contato com a bicicletada Itapira: http://migre.me/8mXNd (Fan page no facebook)
email: [email protected]

 

Fonte: Alex Avancini

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