Uma das exigências colocadas a entidades com o perfil do Jovem em Ação  diz respeito ao abandono da prática do processo seletivo que selecionava jovens interessados em ingressar na entidade, cujas vagas disponíveis a cada novo semestre, não atendem à demanda  de interessados, sempre maior. Do último processo de acolhimento realizado em janeiro, 40 não foram aprovados, a grande maioria por causa da idade menor do que a permitida para ocupar vaga no mercado de trabalho na condição de aprendiz, que é de 15 anos de meio.

 

Serão estes adolescentes os quais terão a partir de 27 de fevereiro estarão visitando diariamente a sede da entidade na antiga estação ferroviária participando de atividades que se diferenciam daquela vivenciada em sala de aula por causa da interatividade e assuntos abordados. “ Nossa preocupação é a de não oferecer um ambiente que lembre uma sala de aula.  e sim de oficinas interativas que permitam uma abordagem direta e objetiva dos temas que vamos abordar ao longo do ano”, comentou a coordenadora pedagógica do Jovem em Ação, Fabiele Dorta.

 

Durante este período os jovens assistidos terão noções de políticas públicas, oficinas de lazer, atividades de lazer, visitas a projetos de interesse reforço na questão da leitura. “ Nesta etapa da vida é importante adquirir o gosto pela leitura e tentaremos mostrar a estes jovens que esta atividade essencial para o preparo de qualquer outro projeto objetivando o ingresso no mercado de trabalho quando eles estiverem preparados para tanto”, observou. Fabiele fez questão de enfatizar que a questão do preparo para o ingresso no mercado de trabalho é no caso destes jovens, diferentemente dos demais atendidos pela entidade, um objetivo secundário. “ Ao final deste estágio, teremos um período de aclimatação para as atividades às quais eles serão encaminhados já  pensando nos cursos voltados para o preparo do ingresso no mercado de trabalho, mas isso bem lá na frente”, esclareceu.

 

Ao colocar este projeto em prática, a direção do Jovem em Ação espera ainda lapidar estes jovens no que se refere às suas habilidades. “ De acordo com o planejamento feito , teremos condições a partir das avaliações sistemáticas que pretendemos realizar,  de conhecer mais de perto cada um destes participantes e a partir daí trabalhar aquilo que eles têm de melhor, levando muito a sério a questão da cidadania, da importância da família e do convívio coletivo com os demais coletas”, encerrou Fabiele.

 

 

 

Jovens terão atendimento prioritário numa fase de autoafirmação com vistas ao futuro ingresso no mercado de trabalho