Funcionário aposentado do Banco do Brasil, Aldo aportou na Santa Casa pela primeira vez em 04 de fevereiro de 1979, conduzido pelos saudosos médicos Jovino Fernandes Costa e José Alberto de Mello Sartori. Foi sair em 1984. Em 1996 foi chamado novamente ao trabalho, agora por Antonio Carlos Rossi, o Dão, que assumira a provedoria da instituição.

 

Durante todo este tempo, conta que atuou como autêntico bombeiro, numa alusão aos crônicos problemas financeiros da Santa Casa. “Com minha reputação e com minha rede de contatos, consegui muitos empréstimos para ir rolando as dívidas”, relembra. Ele considera que pelo menos um momento tão ruim como este do final do ano passado, quando a entidade quase fechou as portas, teve que ser debelado exatamente com sua atuação. “A gente se virava do avesso, fazia campanhas comunitárias, corria atrás de banco, mas uma coisa posso afirmar: nunca a Santa Casa teve um título protestado”, orgulha-se.

 

Fala ainda que a aproximação da médica Kátia Fernandes e do empresário e médico Ogari de Castro Pacheco, dos problemas da instituição, com o intuito de oferecer seu prestígio pessoal em busca de um reerguimento das atividades, foi uma bênção, uma providência divina.

 

Ainda que se esforce para dizer que deseja descansar dos problemas que tão de perto vivenciou nestes últimos 18 anos, Aldo Piva sabe que isso dificilmente vai ocorrer. Por dois motivos: a esposa Lourdinha acumula o segundo mandato consecutivo de provedora, até o mês de março do ano que vem e na qualidade de irmão, sabe que dificilmente ficará alheio aos problemas da entidade.