Prezado internauta:
Os informantes desta coluna vêm da observação política da cidade de matiz oposicionista, situacionista e independente. As opiniões das publicações não refletem, necessariamente, a opinião da redação do PCI. As pessoas que tiverem seus nomes noticiados, que discordarem do teor, total ou parcialmente, e desejarem se manifestar, corrigindo ou complementando, encaminhando um email para o PCI, cuja versão será também publicada.  Email:[email protected]
A coluna não tem a intenção de ser a porta-voz da verdade absoluta, mas da informação, com viés bem-humorado, sem agressões gratuitas, preconceituosas ou tendenciosas a qualquer segmento político.

Participe!

Oposição quer definir cabeça de chapa.
No sábado, dia 12 de junho, reuniu-se no escritório político do deputado, o  alto comando oposicionista para deliberar sobre a escolha da candidatura a prefeito para as eleições 2012. Todas as apostas estão direcionadas para a esposa do presidente da ALESP e ex-candidata à prefeitura Cacá Munhoz, depois do último programa de entrevista com Barros Munhoz.

Cacá, de novo?
Os partidários avaliam que o nome Cacá é conhecido na cidade. Ela representa a melhor ligação entre Itapira e o governo do Estado, via Barros Munhoz, seu marido. Esperam que ela contraponha para o eleitor a grande falha de Bellini: não usar e nem abusar da oportunidade de ter um deputado ligado aos principais homens do governo do Estado. No voto, ela parte de 15 mil. Ninguém do grupo deve reunir tantos predicados.  

Aposta número 1, para vice da oposição.
Uma eleição bem sucedida, passa por uma boa composição da chapa. Não bastam nomes conhecidos, mas a idéia que eles possam representar na campanha. Nesse aspécto, Paganini, atual presidente da Associação Comercial de Itapira, surge com grande possibilidade. Ele levaria o seu jeito simples de ser e de bom moço, acoplado à postura conciliadora, não polêmica, cheio de idéias e empreendedor, e, principalmente, com livre trânsito entre os empresários de qualquer matiz, como nos bairros e população em geral.

Aposta número 2, para fechar com Cacá .
Por outro lado, paira sobre a cabeça dos estrategistas oposicionista a formação da chapa: Cacá e Zé Alair. A dupla encarnaria o sentimento do "suposto voto mal dado" ao Novo Tempo, que levou Toninho Bellini a governar a cidade por oito anos. Zé Alair é presidente do Sindicato Rural, também conhecido por ter disputado a eleição que levou Bellini ao primeiro mandato.

Situacionistas não dormem no ponto.
Os situacionistas não estão de braços cruzados. Eles tem procurados mostrar que nomes não faltam para disputar o apoio de Toninho Bellini. Foram ventilados: Dado, Dorado, Mano, Marques, Martins, Pasté,  Valentim e Vladen. A grande aposta era Devaldo Cescon, o Pasté. Um nome que poderia tirar Manoel Marques da disputa. Cescon já deu o seu "não" ao prefeito. Logo...

Marques é o nome palaciano.
Não se sabe quanto tempo vai levar para que o nome de Manoel Marques seja anunciado como cabeça de chapa do grupo situacionista. É sabido que a ida dele para a Câmara visava a campanha eleitoral de 2012. Lá ele não precisaria renunciar à vereança, nem ao cargo que ocupa. Manoel tem a idéia fixa de ser prefeito de Itapira. Para isso, está em constante peregrinação, não só na cidade, como na capital. Luta para ter consigo uma forte aliança partidária.

E quem será o vice de Marques?
O nome deverá sair do PT. É condição para que o partido continue no grupo. De lá o grande nome é o de Sonia Santos. Isso mesmo, Sonia Santos, a desafeta de Marques. A vereadora, para quem não se lembra, votou no desafeto para a presidência da câmara. Pode parecer esquisito, mas a junção Manoel e Sonia daria um tempero especial. Primeiro mostraria a capacidade dos dois em conciliar. Segundo passaria a idéia de que a chapa não é tão bellinista como se imagina, agregando os descontentes com a atual  administração. Terceiro, representariam o maior foco de contrários a Barros Munhoz, entre os candidatos possíveis.

E a terceira via?
Alberto Mendes reuniu um grupo de descontentes com o Novo Tempo. Entre os mais importantes, Beto Trevelin, diretor do jornal "Tribuna de Itapira": um apoio de peso.
Mas Alberto carece de dois problemas sérios: estrutura financeira e instabilidade partidária. Sem caixa previamente montado, necessitará do apoio de contribuintes. Os maiores estarão com os situacionistas e oposicionistas. Donde virão os recursos? 

Cristina, a  vice de Mendes?
Sem grandes nomes, a solução para o PDT seria colocar Cristina como vice de Alberto. Como presidente do Sindicato dos Servidores Municipais poderia agregar o apoio dos funcionários públicos do município e seus familiares. Mas perderia uma importante puxadora de votos para a  câmara.
 

Alberto e Noé. Uma possibilidade?
Alguns indícios dão conta sobre uma possível união, PDT e PTB, com Alberto na cabeça e Noé para vice. A principal bandeira dessa chapa seria a independência da cidade e do líder Barros Munhoz, sem, contudo, abrir mão dos benefícios que o deputado poderia trazer para Itapira. Ou seja, uma terceira via, mas nem tanto.

O dilema do PDT.
Ao apoiar Alberto Mendes, o PDT se colocará à margem das grandes coligações da cidade. Entrará na eleição isolado. Fato que poderá prejudicar as candidaturas à vereança. Outro ponto importante a ser considerado é a ligação da Presidenta Cristina com Manoel Marques. Alberto poderá ficar a ver navios e o Beto, da Tribuna, também.

De volta para Santos.
Alberto Mendes tem comentado a interlocutores próximos que voltará para Santos, caso não vença as eleições. Seria, portanto, a última participação política de Alberto na vida política de Itapira. Alberto, na última eleição que disputou, via uma placa, maldosamente colocada na saída da cidade, indicando a direção de Santos e a quilometragem total do percurso.