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Itapira, 07 de Julho de 2025
Notícia
28/01/2013 | Estadualização da Itapira-Guaçu: alternativa para a rodovia

 

 
Às duras penas uma equipe da Secretaria de Obras da Prefeitura de Itapira realizou durante todo o dia de ontem uma operação tapa-buracos no trecho itapirense  (de cerca de 6 quilômetros) da rodovia batizada de Antonio Joaquim de Moura Andrade. O trabalho exigiu a mobilização de um efetivo da guarda municipal para que atuasse na orientação do pesado fluxo de trânsito que circula pelo local. 
 
A reportagem de A Cidade acompanhou parte da movimentação. Apesar da boa vontade dos servidores da prefeitura, o serviço ficou pela metade por causa da falta de massa asfáltica. “ Muito provavelmente voltaremos na segunda-feira. A massa foi insuficiente. O número de buracos era assombroso”, comentou um dos  funcionários que executava o reparo e que pediu anonimato. Ele não soube precisar se a continuação da Antonio Joaquim de Moura Andrade, a Virgolino de Oliveira ( de sete quilômetros) também receberia reparos. Somados este trecho e toda extensão da Itapira-Guaçu ( a partir do trevo da SP -340, a Guaçu-Pinhal)  são 22,5 quilômetros. Após os reparos feitos ontem, a Virgolino de Oliveira é o trecho de maior periculosidade. Buracos, crateras e afundamentos do asfalto são visíveis em toda sua extensão. “ Fui fazer uma ultrapassagem e de repente me vi de frente a uma valeta e quase capotei o carro”, contou o comerciante João Gonçalves.
 
O empresário do setor de transporte de passageiros João Cruz, dono da Gaani Transportes disse que ficou feliz com a realização do tapa-buracos, mas que na sua opinião outras medidas deveriam ser tomadas. Ele tem entre seus clientes estudantes que vão estudar em Mogi Guaçu. “ Principalmente durante a noite a insegurança é enorme. A rodovia não tem acostamento, não existem placas de sinalização e tudo isso somado ao péssimo estado do piso, gera um estado de intensa preocupação”, analisou. Ele lembra que para quem vem da SP – 352 (Itapira-Jacutinga) pela Virgolino de Oliveira Filho para ganhar a Itapira – Guaçu só se dá conta de que está ingressando no trevo  de acesso segundos antes. “Não tem sinalização alguma advertindo que à frente existe um trevo. Normalmente os caminhões acabam invadindo a preferencial dos outros”, testemunhou.
 
Esta sua observação é motivo de preocupação também do motorista de caminhão  Júlio Leonelo Filho, de 61 anos. Ele usa  diariamente as duas rodovias para levar areia em um caminhão  de sua propriedade. “ Os buracos por si só são uma preocupação constante e fonte de acidentes, alguns deles graves. Mas o mato  na beira das estradas, a falta de sinalização e até de redutores de velocidade, tornam as duas estradas as mais perigosas da região”, considera.
 
Os  olhos mais acurados do estudante de fisioterapia Fabiano Aparecido Barbosa, 23, denunciam ainda outros problemas comuns. Ele costuma pedalar pela rodovia. “ Além da falta de sinalização, dos buracos, eu vejo a falta de bom senso dos motoristas como um fator de risco. Como são muitos os caminhões, muitos motoristas não têm paciência e fazem ultrapassagens em pontos cegos. A rodovia de fato é  muito perigosa para quem trafega nela”, observou.
 
Planos
 
O Deputado José Antonio Barros Munhoz vem trabalhando para concluir o processo de estadualização da rodovia, o qual, acha que estará pronto ainda neste primeiro semestre. Seria uma forma de garantir intervenções necessárias que os municípios de Mogi Guaçu e Itapira não tem condições de bancar. Ambas as cidades, às duras  penas conseguem manter apenas a operação tapa-buracos, que ainda sim é muito onerosa. Munhoz conta com seu prestígio junto ao governo estadual para que tão logo seja oficializada a transferência da estrada para o Estado, o DER possa realizar as obras reclamadas. Como o Deputado está em viagem ao exterior, sua assessoria não confirmou se no plano de estadualização estão incluídos os sete quilômetros da Virgolino de Oliveira Filho.
 
 
Julio: pede até redutores de velocidade
 
 
Fabiano:  imprudência é outro fator de risco
 
 
 
 
Fonte: Da Redação do PCI

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