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Itapira, 07 de Junho de 2025
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16/06/2014 | Greve amplia distância entre Prefeitura e Sindicato dos Servidores Municipais

Assunto mais comentado na cidade neste início de junho, a greve deflagrada pelos servidores municipais, que paralisou parcialmente algumas atividades da Pre­feitura e que terminou no início da semana passada, após o movimento perder fôlego, deixou sequelas entre os atuais mandatários do Poder Executivo e da direção do Sindicato. O prefeito José Natalino Paganini (PSDB) tem manifestado junto a pessoas mais próximas que se sentiu afrontado com a decisão dos servidores em votar por uma paralisação e acusa a direção do sindicato de intransigência.

“As negociações foram extremamente transpa­rentes. Colocamos sobre a mesa todos os números disponíveis. Ela (a presidente Cristina Helena Silva Gomes) tinha perfeita noção de que estávamos oferecendo aquilo que era possível, dando o próprio sangue”, queixou-se.

Paganini disse também que ao recolocar à mesa aqui­lo que havia sido proposto na campanha salarial - 6,28% de reposição inflacionária, mais 10% de reajuste no ticket alimentação, no vale assiduidade e vale Natal - atendia um desejo manifes­to pela grande maioria dos servidores. Satisfeito pela aprovação na terça-feira, 10, desta proposta pela Câmara Municipal, o atual prefeito disse ainda que determi­nou aos seus colaboradores que apressem a realização de estudos que resultem em ganhos sociais para os servidores, referindo-se ao Plano de Carreira e outros dez itens que segundo ele estão sendo debatidos.

Questionada a respeito dos desdobramentos do movimento grevista, a presi­dente do Sindicato dos Ser­vidores Públicos Municipais, Cristina Gomes, disse que houve uma suspensão da greve pautada na decisão em assembleia dos servidores, os quais, segundo ela, deram um voto de confiança ao prefeito, que teria se mani­festado em voltar a debater o assunto desde que a greve fosse encerrada. Ela fala que não tem motivo do que se envergonhar e que a greve foi um marco histórico para a cidade. “Acho que o principal legado do movimento foi romper a barreira do medo”, ponderou. Ela acusou a atual administração por ter se mostrado intransigente.

Questionada se acredi­tava mesmo que a Prefei­tura poderia ter oferecido – no caso da pauta salarial - algo mais consistente, ela afirmou que sim. “Desde que a folha de pagamento chegou próxima ao limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabili­dade Social, que impede que o governo municipal gaste mais do que 54% em folha de pagamento no terceiro quadrimestre do ano passado já havíamos emitido um alerta de que era preciso planejar melhor, como por exemplo, a criação de novos cargos de secretaria, que isso fosse colocado junto com a negociação salarial. A verdade é que entra ano e sai ano, na Prefeitura só se discute reposição de índice in­flacionário. Não se fala em melhorar a condição do servidor e do próprio atendimento oferecido”, criticou. Disse ainda que os atuais índices oferecidos já estavam devidamente acordados com os verea­dores, acreditando que a administração municipal tenha feito jogo de cena durante as negociações.

Fonte: Da Redação do PCI

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